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Como ter lucros com pecuária em pequenas áreas

    Como ter lucros com pecuária em pequenas áreas
    Como ter lucros com pecuária em pequenas áreas
    Como ter lucros com pecuária em pequenas áreas

    Criar gados é uma das atividades econômicas mais valiosas no Brasil, rendendo muitos lucros para quem sabe como atuar corretamente no setor. Devido ao alto índice de consumo de carne pela população e por causa da exportação, a pecuária de corte é uma das alternativas de empreendimento mais famosas. 

    Quando falamos em criar animais de grande porte, é comum que as pessoas pensem em grandes terrenos, com muito espaço para que o gado circule, e em uma infraestrutura onerosa, não é verdade? Mas não é regra ter uma grande área, por isso, veja como lucrar com pecuária em pequenas áreas!

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    É possível criar gado de qualidade e em boa quantidade em pequenas propriedades?

    Um dos setores econômicos mais consistentes em nosso país, a pecuária não depende exclusivamente de grandes territórios para que produza com eficiência.

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    Novas técnicas de criação são desenvolvidas e o manejo nutricional é aprimorado todos os anos, fazendo com que a produção seja ampliada independentemente da disponibilidade de área.

    Um exemplo disso é o confinamento ou o pastejo rotacionado, as duas opções garantem o aumento de produtividade com a intensificação da produção.

    Sendo assim, a criação de gado em pequenas propriedades passa a ter uma relevância muito grande para a economia, dada a qualidade e o volume da produção.

    Quais os métodos mais utilizados para a criação de gado em pequenas propriedades?

    As pequenas propriedades têm grande potencial na criação de gado. Seja para produção de carne ou de leite, o fato é que a estrutura pode ser moldada conforme o manejo escolhido e as técnicas aplicadas.

    Geralmente, o manejo nutricional é uma das questões que mais exigem adaptação quando há escassez de espaço. Afinal, o gado precisa se alimentar de maneira equilibrada e rica em nutrientes para que se desenvolva plenamente.

    Dado o contexto, os dois métodos de criação de gado em pequenas propriedades mais indicados – e que podem dar um ótimo retorno de investimento ao criador – são o confinamento e o pastejo rotacionado.

    O confinamento de gado é o sistema de criação de bovinos no qual os animais são fechados em piquetes ou currais com restrição de área e recebem água e alimentos balanceados, permitindo o ganho de peso necessário para engorda e desenvolvimento do animal.

    Devido à grande demanda pelo consumo de carne vermelha, para que os pecuaristas possam concorrer igualmente com seus concorrentes de grande porte, o sistema de confinamento é uma ótima alternativa. No entanto, é preciso que o processo seja acelerado.

    Tradicionalmente, os bovinos são criados em pastos, mas esse tipo de alimentação não é suficiente para promover a engorda em um curto período de tempo, já que os animais ganham apenas uma média de 0,6 kg por dia.

    O confinamento de gado surgiu com a premissa de complementar o processo, economizando tempo, pois a média de ganho de peso nesse modelo de criação é de 1,5 kg por dia.

    As condições climáticas, em especial a temperatura, afetam os hábitos alimentares dos bovinos. Por isso, é preciso ajustar a ingestão de alimento por grupos de animais todos os dias, tendo a temperatura como parâmetro.

    Por exemplo, antes de alimentar o gado, é necessário monitorar a temperatura para que isso seja feito antes que ocorram mudanças drásticas, afetando a alimentação.

    Vale destacar, ainda, que as mudanças climáticas podem adoecer os animais e essa é uma questão importante a ser considerada.

    Os animais são colocados em um local aberto ou fechado – podendo ser um curral ou uma área de espaço restrito –, no qual um profissional se responsabilizará por disponibilizar água e alimentos nos cochos ao menos três vezes ao dia ou mais, dependendo da necessidade de engorda do pecuarista.

    O ideal é que a propriedade esteja localizada em uma área rural e longe de grande movimentação, como uma rodovia. A intenção é evitar que os animais se estressem e, ainda, impedir que fujam.

    O ideal é que a propriedade esteja localizada em uma área rural e longe de grande movimentação, como uma rodovia
    O ideal é que a propriedade esteja localizada em uma área rural e longe de grande movimentação, como uma rodovia

    Essa é a segunda modalidade de criação de gado em pequenas propriedades que abordaremos e consiste, basicamente, em dividir a área de pastagem em piquetes, que serão submetidos a períodos de descanso e pastejo alternados.

    Utilizar esse sistema pode oferecer muitas vantagens ao sistema de produção como um todo e, por isso, tem sido cada vez mais utilizada por produtores de porte menor.

    O objetivo desse método é alimentar os animais de maneira constante, durante o ano inteiro. A consequência é o aumento do rendimento forrageiro por unidade de área.

    Em outras palavras, é preciso produzir mais em áreas menores. Lembrando que é preciso também reduzir a degradação. Ou seja, o sistema precisa garantir longevidade, além de ser necessário procurar formas de conservar a fertilidade do solo.

    Nota-se, então, que o pastejo é diretamente influenciado pelo clima do solo, pelas plantas e pelos bovinos. Dado o contexto, o manejo é uma metodologia indispensável para compreender as dificuldades e intempéries encontradas.

    2021 09 08 19 34 exemplo esquema de pastejo rotacionado
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    Considerando a versatilidade de poder criar os animais em áreas menores, mas sem onerar demais a operação com custos adicionais para manter a forrageira e, ainda, garantir a engorda dentro dos parâmetros almejados, o modelo de pastejo rotacionado é considerado o melhor método para criação de gado em pequenas propriedades.

    • mais controle sobre a quantidade de pasto disponível;
    • maiores chances de recuperação para a planta forrageira, que se apresenta com maior vigor depois do período de descanso e, portanto, mais resistente aos períodos de seca e mais nutritiva;
    • redução nas perdas de pastagem que acontecem por causa do pisoteio excessivo dos animais;
    • pastejo mais uniforme: evita-se a perda de forragem; redução da infestação de plantas invasoras e garantia da permanência das plantas mais apreciadas pelos bovinos;
    • melhor distribuição das excreções dos animais pela pastagem, otimizando as condições físicas e biológicas do solo;
    • aumento da vida útil das pastagens;
    • redução de custos com práticas de recuperação e renovação dos pastos (que são financeiramente onerosas); maiores ganhos de produtividade.

    Como você pôde conferir neste artigo, a criação de gado em pequenas propriedades já é uma realidade fortemente presente entre os pecuaristas de menor porte.

    Entre seus benefícios, está a possibilidade de garantir a produção de carne vermelha de qualidade e em grande quantidade, sem que seja necessário contar com grandes pastos ou áreas vastas para que os animais circulem, além de ser muito mais fácil controlar e combater problemas ou intempéries que venham a ocorrer.

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