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Descoberta incrível: Requeijão moreno é agora ‘queijo artesanal’

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O reconhecimento do Requeijão Moreno como queijo artesanal em Minas Gerais

O Requeijão Moreno, um produto adorado há mais de 100 anos pela população do Vale do Mucuri e do Norte de Minas, finalmente recebeu o reconhecimento merecido como queijo artesanal de Minas. Após a publicação da resolução no Diário Oficial, os produtores e queijarias agora estão em processo de regularização para sair da clandestinidade. De acordo com a Emater-MG, existem atualmente 617 produtores que produzem 3.374,05 toneladas do delicioso requeijão moreno por ano.

A necessidade do reconhecimento e regulamentação

O reconhecimento do Requeijão Moreno como queijo artesanal em Minas Gerais representa um marco importante para os produtores locais. A história e tradição por trás desse produto típico da região são centenárias, mas a falta de reconhecimento oficial dificultava sua produção e comercialização em larga escala. Agora, com o reconhecimento, os produtores poderão agregar valor ao produto e expandir sua presença em novos mercados. No entanto, apesar do reconhecimento, o processo de regulamentação ainda está em andamento, com o IMA trabalhando na elaboração das normas que irão guiar a produção e comercialização do Requeijão Moreno.

Os próximos passos para a consolidação do Requeijão Moreno como queijo artesanal

A importância da pesquisa científica e da regulamentação para garantir a qualidade e segurança do produto

O reconhecimento do Requeijão Moreno como queijo artesanal é apenas o primeiro passo para a consolidação desse produto tradicional. A pesquisa científica e a regulamentação são essenciais para garantir a qualidade, segurança e autenticidade do produto. A Agroindústria e cooperativismo da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais está trabalhando em conjunto com os produtores para estabelecer as normas e padrões que irão reger a produção do Requeijão Moreno. A valorização e promoção do queijo artesanal são fundamentais para proteger a tradição e o saber fazer dos produtores locais.


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Desenvolvimento

O reconhecimento do Requeijão Moreno como queijo artesanal de Minas representa um marco para os produtores da região do Vale do Mucuri e Norte de Minas. Com mais de 100 anos de tradição, o produto finalmente recebe a chancela oficial, abrindo portas para sua regularização e comercialização em larga escala. A descoberta do queijo se deu após uma visita técnica da Seapa à região, atendendo a uma demanda dos próprios produtores que ansiavam pelo reconhecimento.

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Benefícios para os Produtores

A conquista do reconhecimento como queijo artesanal traz valor agregado ao produto, possibilitando sua expansão e venda em novos mercados. Produtores como Toko, presidente da Associação de Produtores da Serra Geral, comemoram a conquista, destacando a importância desse marco para a valorização do Requeijão Moreno.

Regulamentação Necessária

A regulamentação do Requeijão Moreno está em processo, com o IMA encarregado de desenvolver o regulamento que irá estabelecer normas para produção e comercialização. A sensibilidade do produto exige cuidados específicos, com base em normas estabelecidas pela lei 23157. A pesquisa científica necessária para embasar o regulamento está em andamento, visando garantir a segurança e qualidade do produto.

Próximos Passos

Após a aprovação da pesquisa científica, o IMA entrará em ação para a confecção do regulamento, determinando as diretrizes para a produção e comercialização do Requeijão Moreno. O reconhecimento e proteção do modo de fazer artesanal são fundamentais para que os produtores saiam da clandestinidade e possam atuar no mercado formal, com respaldo legal e cumprindo as normas estabelecidas.


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Reconhecimento oficial do Requeijão Moreno: um marco para produtores e consumidores

O reconhecimento do Requeijão Moreno como queijo artesanal de Minas é uma conquista histórica para os produtores e consumidores da região do Vale do Mucuri e do Norte de Minas. Após mais de 100 anos de tradição, finalmente o produto recebe o devido reconhecimento, o que abre portas para a regularização da produção e comercialização.

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Os produtores, em especial, comemoram essa conquista, pois a chancela de queijo artesanal agrega valor ao produto e possibilita a expansão da produção para novos mercados. Apesar dos trâmites regulatórios ainda em andamento, a perspectiva é positiva, e a expectativa é que em breve os produtores de Requeijão Moreno possam atuar de forma legalizada.

Com o reconhecimento, a história e a tradição por trás do Requeijão Moreno são preservadas, garantindo a valorização das regiões produtoras e a promoção do queijo artesanal. O cuidado e o rigor técnico envolvidos nesse processo refletem o compromisso com a qualidade e a segurança alimentar, proporcionando aos consumidores um produto autêntico e tradicional da culinária mineira.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Requeijão Moreno de Minas: Reconhecimento como Queijo Artesanal

O Requeijão Moreno, um produto tradicional do Vale do Mucuri e do Norte de Minas, foi finalmente reconhecido como queijo artesanal de Minas. Com mais de 100 anos de história, a resolução que oficializa o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial, permitindo que os produtores saiam da clandestinidade. Saiba mais sobre essa conquista e o processo de regulamentação a seguir.

FAQs sobre o Requeijão Moreno de Minas

1. Qual é a origem do Requeijão Moreno?

O Requeijão Moreno é um produto típico da região do Vale do Mucuri e do Norte de Minas, com mais de um século de tradição.

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2. Como foi o processo de reconhecimento como queijo artesanal?

O reconhecimento do Requeijão Moreno como queijo artesanal ocorreu após uma visita técnica da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais à região e solicitação dos produtores.

3. Quais os próximos passos após o reconhecimento?

O próximo passo é a regulamentação do produto, a cargo do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), para estabelecer normas de produção e comercialização.

4. Qual é o processo de produção do Requeijão Moreno?

O Requeijão Moreno é feito a partir de leite cru coagulado naturalmente, com fusão de creme de leite e massa de coalhada sem soro e lavada, considerado um queijo de massa fundida.

5. Onde posso encontrar o Requeijão Moreno?

O Requeijão Moreno, agora reconhecido como queijo artesanal de Minas, poderá ser comercializado em diferentes praças, após a regulamentação e habilitação dos produtores.

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Produzido e “adorado” pela população do Vale do Mucuri e do Norte de Minas há mais de 100 anos, o Requeijão Moreno, finalmente, foi reconhecido como “queijo artesanal” de Minas. A resolução foi publicada no Diário Oficial e, agora, segue os trâmites legais para que os produtores e as queijarias possam se regularizar e sair da clandestinidade. De acordo com levantamento da Emater-MG, atualmente há 617 produtores de requeijão moreno no estado que produzem 3.374,05 toneladas do produto por ano.

O diretor de agroindústria e cooperativismo da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Seapa), Ranier Chaves Figueiredo, médico-veterinário, mestre e doutor em queijos artesanais, disse à Itatiaia que a ‘descoberta’ da iguaria se deu a partir de uma visita técnica de uma equipe da Seapa à região e da solicitação dos próprios produtores, que miraram reconhecimentos recentes de “primos próximos” como o Queijo Cabacinha e o Queijo Cozido, ambos também produzidos no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha.

Produtores comemoram conquista

Everson Pereira, o “Toko”, produtor de requeijão moreno em Porteirinha há 14 anos e presidente da Associação de Produtores da Serra Geral (Aproqueijo) confirma que o requeijão é um produto típico da região há mais de 100 anos (“nem sei precisar… mas mais de um século que ele é feito tem, com certeza). No entanto, “oficialmente” era um produto invisível. “O reconhecimento, pra gente, foi um grande passo porque agrega valor ao nosso produto e é uma chancela que possibilita a expansão da produção e a venda para outras praças. Todos nós estamos muito felizes”, contou.

Ranier disse, que ao ouvir a história de Toko – que era cortador de cana, antes de se tornar mestre queijeiro – teve certeza da necessidade do levantamento histórico e do reconhecimento. O próximo passo agora é a regulamentação que fica a cargo do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). É esse documento que estabelecerá normas para a produção e comercialização em queijarias e entrepostos.

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Apesar do reconhecimento oficial, se um produtor de requeijão moreno procurar, hoje, o IMA para habilitar sua queijaria, ele não vai conseguir. Porque? Simplesmente porque o regulamento de produção ainda não existe, está em processo de construção.

Ranier explica que, como se trata de um produto sensível, “vivo” e que pode impactar na saúde e bem estar de milhares de pessoas, tudo precisa ser feito com muito cuidado. Tem até uma lei – a 23157 – que determina como deve se dar a criação de um regulamento de um queijo artesanal.

“A Seapa precisa fazer uma pesquisa científica para embasar esse regulamento (que já está pronto) e enviar para a Epamig que é o órgão que avalia esses trabalhos científicos e emite um parecer sobre se o relatório atende aos preceitos de publicação científica e que pode servir de base para a construção de um regulamento. Estamos, exatamente, nessa fase. Esse documento já está em estudo na Epamig”, disse.

Após o sinal positivo da Empresa de Pesquisa, será a vez do IMA entrar em ação para fazer a confecção do texto e publicar por meio de portaria. O novo regulamento deverá incluir, inclusive, se há ou não, a necessidade de maturação. “Tecnicamente, arrisco dizer que esse não será um processo necessário porque a massa é aquecida para incorporar o creme (manteiga de garrafa) o que faz com que esse seja um produto de baixo risco sanitário. Mas pode ser que o IMA e a Epamig não entendam dessa forma”, explicou.

Ranier conta que a Secretaria até já tinha produtores de requeijão moreno habilitados, mas na categoria ‘industrial’, com leite pasteurizado e produção num ambiente industrial. “O que estamos fazendo agora é reconhecer e proteger o modo de fazer artesanal. Estamos nos comprometendo a promover esse queijo, reconhecendo as regiões tradicionalmente produtoras e criando um regulamento para a habilitação sanitária desses produtores, para que saiam da clandestinidade. O requeijão moreno era feito às margens do serviço de inspeção, sem nenhum selo que autorizasse sua comercialização”.

Em Minas, o reconhecimento de variedades de queijos artesanais e a caracterização das regiões produtoras são prerrogativas do Estado. Para isso, a Seapa, a Emater-MG, a Epamig e o IMA seguem um protocolo de ações.

Veja as responsabilidades de cada órgão:

A Epamig realiza pesquisas sobre a segurança do consumo desses produtos ou valida estudos de instituições parceiras.

A Emater-MG faz o levantamento histórico da produção para fundamentar a caracterização das regiões produtoras, além de prestar assistência técnica aos produtores.

O IMA publica portarias, normativas e regulamentos que abrem portas para o mercado formal.

A Seapa participa de todo o processo, recebe demandas, constrói notas técnicas e dá direcionamentos. Além disso, elabora políticas públicas de valorização e promoção do queijo artesanal.

Iguaria é feita com leite cru, naturalmente coagualdo

O requeijão moreno é um tipo de queijo artesanal feito a partir de leite cru coagulado naturalmente. É obtido da fusão de creme de leite com massa de coalhada sem soro e lavada. Nos meios técnicos, é considerado um queijo de massa fundida.

De consistência firme ou de corte, é comercializado em barras. Como o próprio nome sugere, ele é amarronzado, podendo ter um tom mais claro ou escuro, dependendo do tempo de cozimento ou fritura do creme de leite usado para dar o acabamento final.

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