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Com apoio da ApexBrasil. 13 países fizeram negócios com produtores de café…

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    Com apoio da ApexBrasil.  13 países fizeram negócios com produtores de café
    Com apoio da ApexBrasil. 13 países fizeram negócios com produtores de café

    ABICS e BSCA participaram do evento, em Belo Horizonte (MG), juntamente com a Agência, para divulgar e promover a imagem do café brasileiro para o mercado externo

    No café da manhã, logo após o almoço, no lanche da tarde, em dias frios e até quentes, sozinho ou acompanhado. O café pode ser tomado a qualquer hora e de diversas formas.

    Pode ser consumido puro, quente, gelado, harmonizado com a gastronomia, ou pode ser usado como ingrediente misturado a outras bebidas, em confeitaria e até como tempero para dar aquele toque especial.

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    A versatilidade do café chama a atenção de apreciadores de todo o mundo há décadas, desde que se descobriu que um pequeno grão extraído de uma planta hoje muito comum no Brasil poderia ser tão apreciado e tão utilizado nas mais variadas aplicações.

    E o café brasileiro chega aos olhos de quem busca qualidade, tecnologia, inovação e sustentabilidade.

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    O país é líder na produção e exportação de café, e parte desse sucesso se deve ao trabalho da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em conjunto com a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS) e a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), que reforçam a imagem do café brasileiro no mundo, apresentando o gigante sul-americano como a nação do café.

    Em novembro de 2022, a ApexBrasil, sob a liderança do escritório da Agência em Miami, promoveu uma parceria entre 26 compradores de 13 países com produtores de café do Cerrado Mineiro, Matas de Minas e Sul de Minas, ambos nos dias anteriores à Semana Internacional do Café (SIC) e durante a feira, em Belo Horizonte (MG).

    A ação é fruto do Projeto Comprador, realizado em parceria com a BSCA e o SEBRAE-MG. A analista de negócios do escritório de Miami da ApexBrasil, Liane Werneck, destaca a participação fundamental dos escritórios da Agência em colocar em prática gerações de negócios e levar apreciadores do mundo todo para conhecer as empresas brasileiras in loco🇧🇷

    O SIC reuniu, na capital mineira, as principais forças da agroindústria cafeeira para formar um dos maiores eventos mundiais do setor. Não é apenas uma das maiores feiras do mundo, mas um evento onde conteúdos de ponta são oferecidos aos profissionais do setor em palestras, cursos, workshops, concursos, degustações de café, pesquisas e degustações guiadas. Estar na SIC é estar conectado com o que há de mais inovador no mercado cafeeiro na troca de conhecimento entre líderes e gestores do setor.

    Além disso, durante o evento, a ABICS lançou a Metodologia do Protocolo de Análise Sensorial do Café Solúvel. Desenvolvida em conjunto com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e técnicos especialistas em qualidade do café.

    Divulgada internacionalmente com o apoio da ApexBrasil, é uma metodologia para avaliação dos atributos organolépticos do café solúvel, aplicando as mesmas regras desenvolvidas para o Associação de Cafés Especiais (SCA), possibilitando categorizar e diferenciar a grande variedade de cafés do mercado solúvel.

    Os efeitos dessa ação atingiram todo o setor cafeeiro brasileiro. Segundo o Diretor Executivo da BSCA, Vinicius Estrela, o trabalho da ABICS reflete a melhoria da qualidade do café e sua projeção tanto no mercado interno quanto no internacional.

    “Estamos falando em agregar imagem e valor ao café brasileiro, devolvendo assim mais recursos e uma renda justa e mais equilibrada para o produtor”, afirma.

    Em cada região, um sabor

    Em cada região, um sabor
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    ApexBrasil executa com a BSCA o projeto Brasil. A nação do café, abrangendo o mercado de cafés crus especiais. Hoje são 34 regiões produtoras no Brasil, com mais de 150 variedades com perfis sensoriais.

    Em receita, foram exportados US$ 5,8 bilhões em 2021, representando 16,1% das exportações mundiais naquele ano e um crescimento de 16,8% em relação a 2020. Foram mais de 100 destinos, sendo os principais Estados Unidos, seguido da Alemanha e Bélgica.

    Com o objetivo de aumentar a competitividade do Brasil no mercado internacional, reforçando a qualidade do café brasileiro, a parceria entre as entidades tem como foco principal trabalhar a imagem do produto no exterior.

    Em 2015, quando foi desenvolvida a estratégia de branding, o conceito de “Brasil. A nação do café”, que sintetiza a escolha do setor de cafés especiais em posicionar o Brasil como uma nação que, além de dotada de recursos naturais essenciais para o cultivo dos melhores cafés, dedica esforços, conhecimento técnico e experiência secular para atingir os mais altos requisitos de qualidade , de forma sustentável e em conformidade com regras rígidas de legislação social e ambiental.

    Além do mercado de café cru, juntamente com a ABICS, a ApexBrasil promove o Café Instantâneo Brasileiro, projeto setorial para o mercado de café solúvel.

    As seis empresas apoiadas pela Associação são exportadoras e representam 100% do parque fabril do setor. O Brasil também é o maior produtor e exportador mundial de café solúvel, ocupando a 13ª posição na pauta de exportações do agronegócio brasileiro.

    Desde 2019, o país bate recordes de exportação, que se destinam a mais de 120 países, gerando uma receita cambial da ordem de US$ 600 milhões por ano.

    A parceria da ABICS com a ApexBrasil teve início em 2018. Diversas ações voltadas para a promoção da imagem do café solúvel no exterior já foram realizadas, desde a eleição de mercados prioritários até a definição da estratégia de branding, que cunhou a expressão “Café Instantâneo Brasil – Explore e Aproveite🇧🇷

    Segundo a gerente de Agronegócios da ApexBrasil, Paula Soares, os projetos setoriais surgiram de forma capilar com as entidades que representam cada setor para atender as empresas brasileiras.

    No caso do café, todos os envolvidos no processo, desde o início da cadeia produtiva do produtor que lida diariamente com o plantio e colheita até a indústria que trabalha com a maturação do produto que chega ao consumidor final, são apoiados pelo projetos, fomentando o desenvolvimento e crescimento do setor.

    “Os projetos setoriais têm se mostrado, ao longo dos anos, um grande sucesso. Eles são realizados em parceria com associações e oferecem uma gama de serviços e produtos para as empresas brasileiras, que vão desde treinamento para entender como elas podem se adaptar ao mercado internacional até a participação em eventos no exterior e rodadas de negócios com compradores internacionais”, explica.

    No âmbito de projetos setoriais, diversas empresas brasileiras recebem apoio para alcançar mercados internacionais. Uma delas é a Cocam, que participa do projeto com a ABICS, a Café Instantâneo Brasileiro, e está há 50 anos no mercado como a única indústria de descafeinação de café solúvel do país.

    A empresa exporta mais de 400 mil sacas por ano, o equivalente a 12 mil toneladas do produto, e tem como principais destinos Japão, Argentina e Rússia.

    A Cocam foi uma das empresas que participou do processo de desenvolvimento da metodologia de análise sensorial do café solúvel em conjunto com a ABICS.

    O diretor executivo Marcos Murari reconhece que o apoio da ApexBrasil foi fundamental durante a execução do projeto para tornar a metodologia uma referência mundial.

    “A partir do momento que você tem algo que é conhecido, que é aceito por quem trabalha com café solúvel e isso se torna realidade, as perspectivas melhoram em todos os sentidos”, afirma.

    A Agência atuou por meio do Projeto Imagem junto à entidade para o lançamento da metodologia, que aconteceu durante a SIC, no dia 16 de novembro. Este projeto consiste em divulgar a metodologia para jornalistas e formadores de opinião internacionais, trazidos a Belo Horizonte para prestigiar o evento.

    Além do Projeto Imagem, a ApexBrasil também realizou o Projeto Comprador em parceria com a BSCA, promovendo a geração de negócios entre investidores estrangeiros e empresários brasileiros. Uma importante agrofloresta produtora de café no Brasil, a Camocim, foi uma das participantes deste projeto, com a oportunidade de apresentar seus produtos a compradores convidados.

    Como agrofloresta, o principal pilar desta fazenda é a sustentabilidade e a produção orgânica, biodinâmica e regenerativa, sem o uso de agroquímicos.

    Há 22 anos, a Camocim traz riqueza para o solo, gerando café de qualidade e ecologicamente correto.

    O CEO Henrique Sloper confirma a importância de participar dos projetos promovidos pelas entidades para o desenvolvimento do seu negócio e do setor cafeeiro, que foram fundamentais para aumentar as exportações e conquistar novos clientes.

    Segundo Sloper, a geração de valor a partir dos cafés brasileiros é o que faz a diferença na ampliação dos horizontes do mercado internacional.

    Na Camocim, cerca de 70% da produção é exportada. O produto mais famoso concebido na fazenda é o “Café Jacu Bird”, um tipo de café em que o animal é parte fundamental do processo produtivo.

    O jacu, ave que habita a fazenda Camocim, come o café e, das fezes, o grão é recolhido, limpo e processado para consumo.

    É a única fazenda do Brasil onde se produz esse tipo de café e desperta muita curiosidade em apreciadores de café do mundo todo.

    E não só as empresas brasileiras souberam aproveitar os eventos para fazer negócios: os empresários estrangeiros, que participaram do Projeto Comprador com a ApexBrasil, também tiveram momentos produtivos de intercâmbio.

    O presidente da importadora canadense Orange Brown, Victor Nucci, considera a diferença em participar de eventos para novas oportunidades.

    Para o diretor, o diferencial do mercado cafeeiro brasileiro é a consistência, a qualidade e a diversidade dos produtos, algo que ele busca desde que fundou a empresa, em 2014.

    “O que agregou foi conhecer as pessoas que fazem parte da cadeia. Aprendi muito e aprendi com as outras partes que também fazem parte, compartilhando experiências e interagindo com diferentes continentes, diferentes países; É bom trocar informações.

    A maneira mais fácil de agregar valor ao produto brasileiro e espalhar a mensagem é aproximar os compradores dos produtores”, avalia Nucci.

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