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Nestlé: Apoio à pecuária sustentável em MG

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    O agronegócio e a pecuária sustentável

    O agronegócio está vivendo um novo patamar. Em busca de uma produção cada vez mais sustentável, a Nestlé Brasil está oferecendo suporte aos produtores de leite para que eles façam a transição para uma pecuária cada vez mais sustentável. Através do programa Nature por Ninho, mais de mil produtores estão sendo atendidos por especialistas.

    O programa engloba o Programa Regenera, onde 150 fazendas recebem apoio agronômico para acelerar a implementação da agricultura regenerativa. Dentro do programa, as fazendas são certificadas nas categorias bronze, prata e ouro, de acordo com os avanços conquistados na agricultura regenerativa.

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    Além do suporte técnico, os produtores que adotam práticas sustentáveis recebem um valor diferenciado pelo litro de leite entregue. O programa busca incentivar e apoiar os pecuaristas a adotarem sistemas mais sustentáveis, proporcionando melhorias contínuas na qualidade do leite.

    Benefícios para o produtor

    Ao implementarem práticas sustentáveis e de bem-estar animal, os produtores têm a oportunidade de gerar um produto diferenciado e obter uma melhor remuneração ao comercializar o leite com a Nestlé. O programa valoriza o trabalho dos produtores, pagando valores diferenciados de acordo com a categoria em que estão certificados: R$ 0,05 a mais por litro na categoria bronze, R$ 0,10 a mais por litro na categoria prata e R$ 0,15 a mais por litro na categoria ouro.

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    Exemplo de sucesso

    Um exemplo de sucesso é a Fazenda Batatal, localizada no município de Serra do Salitre, em Minas Gerais. Os proprietários, Silmar Geraldo Martins e Vilmar Geraldo Martins, juntamente com suas famílias, implementaram práticas sustentáveis e regenerativas que resultaram em um aumento significativo na produção de leite por vaca.

    Com investimentos em genética, bem-estar animal e práticas regenerativas, como o tratamento de dejetos e cuidados com o solo, a fazenda alcançou uma média de 43 litros de leite por vaca por dia. Toda a evolução produtiva e a implementação das práticas foram acompanhadas pelos técnicos da Nestlé, que reconhecem a dedicação e o empenho dos proprietários.

    Cuidados desde o nascimento

    Na Fazenda Batatal, é dada uma atenção especial desde o nascimento dos bezerros. Eles são separados das mães logo após o nascimento e recebem cuidados para garantir sua saúde e bem-estar. A mamada do colostro nas primeiras horas de vida é fundamental para garantir a absorção de imunoglobulinas da mãe.

    Os bezerros ficam em um espaço separado por cerca de 90 dias, recebendo leite materno como principal fonte de alimento. Após esse período, eles são transferidos para um piquete de transição, onde começam a se socializar. O conforto e a nutrição adequada são garantidos em todas as fases do crescimento.

    Práticas regenerativas e sustentáveis

    Além dos cuidados com os animais, a Fazenda Batatal também implementa práticas regenerativas, como a utilização dos dejetos bovinos como adubo natural. Essa prática, além de ser ecologicamente correta, permite o aproveitamento dos resíduos gerados pelo rebanho como uma fonte de adubo rica em nutrientes.

    A implementação de práticas regenerativas e sustentáveis não só melhora a qualidade do leite produzido, mas também proporciona benefícios ambientais e econômicos para os produtores. A Nestlé Brasil, por meio do programa Nature por Ninho, está comprometida em apoiar os pecuaristas na transição para uma pecuária mais sustentável, valorizando o trabalho dos produtores e promovendo a melhoria contínua na produção de leite.

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    Sumário em HTML:

    1. O agronegócio e a transição para uma pecuária sustentável

    1.1 Programa Nature por Ninho

    1.2 Certificação e categorias

    1.3 Valor diferenciado pelo litro de leite

    2. Estudo de caso: Fazenda Batatal

    2.1 Investimentos em genética e bem-estar animal

    2.2 Resultados e certificação

    3. Cuidados desde os bezerros

    3.1 Importância da mamada do colostro

    3.2 Cura do umbigo e cuidados iniciais

    3.3 Nutrição e transição para o piquete

    4. Práticas regenerativas na fazenda

    4.1 Utilização dos dejetos como adubo

    Note que o sumário foi desenvolvido com base nas seções principais do conteúdo, procurando estabelecer a importância de cada tópico e sua relação com o tema do post.

    De Uberlândia*

    O agronegócio está vivendo um novo patamar. Em busca de uma produção cada vez mais sustentável, a Nestlé Brasil, que assumiu também o compromisso com a descarbonização, está dando suporte aos produtores de leite para que eles façam a transição para uma pecuária cada vez mais sustentável. Através do programa Nature por Ninho, mais de mil produtores que fornecem leite para a empresa estão sendo atendidos por especialistas.

    Dentro do Nature por Ninho, há 150 fazendas que integram o Programa Regenera, onde as unidades recebem apoio agronômico para acelerar a implementação da agricultura regenerativa.

    Conforme a gerente de Sustentabilidade da Nestlé Brasil, Bárbara Sollero,  o programa tem o objetivo de incentivar e apoiar os pecuaristas a adotarem sistemas mais sustentáveis. Nele, as fazendas são certificadas conforme os avanços conquistados na agricultura regenerativa. Ao todo, são três categorias: bronze, prata e ouro. Há ainda o pagamento de um valor diferenciado pelo litro de leite entregue. 

    “O programa tem uma série de requisitos e práticas que a fazenda implementa com nosso auxílio. Temos uma equipe dedicada e especialista que vai às fazendas e ajuda os produtores. Depois de implantadas, vem uma empresa terceirizada que classifica as fazendas nos níveis do programa. Elas são classificadas dependendo do nível de práticas e de agricultura regenerativa que foi implementada”.

    Gerente de Sustentabilidade da Nestlé tem todo carinho com animais | Crédito: Luciana dos Santos/Nestlé

    Conforme a gerente, esse é o meio pelo qual a empresa trabalha em busca de melhoria contínua no leite, incentivando os produtores a sempre implementarem melhorias. Adoção de práticas sustentáveis e de bem-estar animal demandam investimentos e geram um produto diferenciado e assim, o produtor consegue uma melhor remuneração ao comercializar o leite com a Nestlé.

    “A gente reconhece o trabalho dos produtores e, através do nosso sistema de pagamento, que é robusto e meritocrático, pagamos valores diferenciados. Assim, as fazendas da categoria bronze recebem R$ 0,05 a mais por litro de leite. O valor sobe para R$ 0,10 a mais por litro na categoria prata e chega a R$ 0,15 na categoria ouro”.

    Conforme Bárbara, o trabalho de incentivo para que os produtores tenham avanços na qualidade e nos processos, tornando-os mais eficientes e sustentáveis, sempre foi uma premissa para a empresa.

    “Esse nosso conceito de implementação de um programa de certificação não é novo. Fazemos desde 2005, quando nosso desafio era qualidade do leite. De lá pra cá, evoluímos. Toda nossa base de fornecedores é certificada nesse projeto de qualidade. Evoluímos juntamente com os produtores, incluindo novos critérios de bem-estar animal, de direitos humanos e de manejo hídrico. A evolução iniciada no ano passado foi a inclusão das práticas de agricultura regenerativa”. 

    Dentre as 150 fazendas que integram o Regenera, mais de 60% estão em Minas Gerais, nas regiões do Triângulo e Alto Paranaíba.

    Uma das unidades é a Fazenda Batatal, no município de Serra do Salitre. Na propriedade, os irmãos Silmar Geraldo Martins e  Vilmar Geraldo Martins, juntamente com as famílias, desenvolvem a pecuária de leite há 10 anos.

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    Silmar Martins não esconde a felicidade e fornece ao rebanho alimento produzido na fazenda | Crédito: Luciana dos Santos/Nestlé

    Vilmar conta que, no início, a fazenda tinha 10 vacas a pasto e uma média produtiva de 15 litros de leite por vaca ao dia. Em busca de mais eficiência, foram feitos vários investimentos em genética, bem-estar animal e em práticas regenerativas, como o tratamento de dejetos, tratamento da água, rotação de culturas e cuidados com o solo.

    “Nós temos paixão pela atividade. Procuramos aumentar a produção de forma eficiente e, para isso, fomos atrás de uma genética boa. Assim, no inverno chegamos a uma média diária de 30 litros por vaca ao dia, mas, quando chegava o verão a produção caía para uma média de 19 litros. Percebemos que mesmo com a genética boa, no verão o stress térmico derrubava a produção”.

    Diante do problema, foram feitas várias melhorias. “Em 2018, construímos o primeiro barracão para abrigar as vacas. Assim, chegamos a uma média de 32 litros ao dia por vaca. No ano passado, construímos o segundo barracão e continuamos investimos no conforto das vacas”.

    O resultado das práticas adotadas foi um salto produtivo. Com os animais abrigados em locais mais apropriados, com temperatura agradável e manejo correto, atualmente, a média produtiva é de 43 litros por vaca/dia.

    “Conseguimos essa evolução sem o uso de hormônio, apenas com animais de alta produtividade genética, oferecendo alimento de qualidade e um ambiente confortável. Então, demos às vacas, que são da raça holandesa, o que elas precisam para produzir mais”, explicou Vilmar.

    Todo o avanço produtivo e a implementação das práticas foram acompanhados pelo trabalho de campo dos técnicos da Nestlé. Conforme a gerente de Sustentabilidade Bárbara Sollero, os irmãos são parceiros da empresa há nove anos. 

    “São proprietários extremamente empreendedores. Eles olham para a fazenda com a seriedade de um negócio, cuidam dos processos e têm respeito. Eles têm o cuidado com as pessoas – são quatro funcionários -, com os animais, com a implantação das práticas sustentáveis e da agricultura regenerativa”, confirmou a gerente. 

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    Os irmãos Vilmar e Silmar Martins, juntamente das famílias, são os responsáveis pela produção | Crédito: Michelle Valverde

    A dedicação dos proprietários foi essencial para que a fazenda Batatal fosse certificada na categoria ouro, dentro do programa Nature por Ninho. 

    “A fazenda está expandindo. Hoje, são 3,6 mil litros de leite ao dia, com 82 vacas e uma média de 43 litros de leite dia por animal. A gente dá suporte ao produtor para que ele faça a transição para um pecuária de leite cada vez mais sustentável”, explicou Bárbara. 

    Cuidados desde os bezerros

    Na Fazenda Batatal, um dos principais cuidados é com o rebanho, que desde o nascimento das bezerros tem um tratamento diferenciado. Na unidade, eles são separados das mães assim que nascem e são tomadas medidas para garantir a saúde animal.

    Entre as principais, está a mamada do colostro. Segundo a gerente de Sustentabilidade da Nestlé Brasil, Bárbara Sollero, os cuidados definem o futuro do animal na produção.

    “Os bezerros, por uma questão fisiológica, nas primeiras duas a quatro horas de vida, têm o trato digestivo poroso. Por isso, nesse período, ele vai conseguir absorver o máximo de imunoglobulina da mãe através do colostro. Então, a gente garantir a mamada nas primeiras duas horas, é extremamente importante”. 

    Além disso, é feita a cura do umbigo, que é uma porta de entrada de bactérias. Os bezerros ficam em torno de 90 dias em um espaço separado, onde recebem o leite materno como a principal fonte de alimento. Há também oferta de ração para irem ambientando com o rúmen. 

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    Cuidado com rebanho começa com os bezerros, que recebem tratamento diferenciado com direito a cura de umbigo | Crédito: Michelle Valverde

    Depois desse prazo, eles vão para o piquete de transição, onde começam a se socializar. À medida que vão crescendo, vão sendo separados em lotes. Toda a nutrição fornecida é adaptada à exigência de cada fase.

    “Para o conforto, além de cobertura e alimento de alta qualidade, cada bezerra tem uma bolinha recreativa, para que elas tenham uma distração”., aponta a gerente de Sustentabilidade.

    Com cerca de 16 meses e pesando de 380 a 400 quilos, as bezerras da fazenda ficam aptas à primeira gestação. Quando prenhas, são transferidas para barracões com alto conforto e cuidados específicos em saúde e alimentação, definida nutricionalmente, conforme a necessidade de cada fase. Entre os itens para o conforto animal estão ventiladores, banhos e a adoção do sistema compost barn.

    Práticas regenerativas

    No que diz respeito às práticas regenerativas, conforme a gerente de Sustentabilidade da Nestlé Brasil, Bárbara Sollero, o produtor de leite, além de ser um bom pecuarista, também precisa ser um bom agricultor para produzir o alimento para o rebanho.

    Na fazenda Batatal, por exemplo, dentre as práticas adotadas está a inclusão dos dejetos bovinos como adubo natural. O produto é proveniente do tratamento e reciclagem dos dejetos gerados pelo rebanho leiteiro. 

    “Há pouco tempo, os dejetos eram um problema para as fazendas, por isso, é necessário dar correta destinação e tratamento. Hoje, as fazendas que fazem esse tratamento correto, já entenderam que essa é uma fonte de adubo importante e natural”.

    O adubo produzido com o tratamento dos dejetos é usado nas lavouras, que vão produzir o alimento para os animais. Assim, os produtores fazem do que era um problema, uma solução. A fazenda Batatal é um exemplo disso. Eles estão trocando o adubo químico pelo orgânico produzido dentro da fazenda.

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    Bem-estar animal é uma das premissas da fazenda Batatal, que trata até dejetos do rebanho | Crédito: Michelle Valverde

    Na unidade também é feito tratamento e aproveitamento dos recursos hídricos. Assim, a água utilizada na limpeza dos dejetos da pista de alimentação e de ordenha é armazenada em uma lagoa apropriada. Após 20 dias, a água é utilizada na fertirrigação das gramíneas, que são cortadas diariamente e oferecidas como alimentação fresca ao rebanho.

    “Dessa forma, o produtor faz o uso efetivo do reúso da água como adubo orgânico, essa é considerada uma prática da agricultura regenerativa”, aponta a gerente.

    Outra prática adotada é o cuidado com o solo. Na agricultura regenerativa, o plantio deve ser feito sem revolver o solo, conservando, assim, os nutrientes, a umidade e a biodiversidade. Também é adotada cobertura do solo e rotação de culturas. É feito o plantio do milho, consorciado com outros alimentos para as vacas, como o milheto, leguminosas e aveia.

    “Os resultados destes investimentos na produção mais sustentável são ganhos mútuos. Assim, a Nestlé ganha cumprindo com os  compromissos de sustentabilidade e de descarbonização. O consumidor tem acesso a um produto que é sustentável e o produtor tem mais rentabilidade, mais resiliência de terra, de cultivo”.

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    Animais da Batatal produzem 3,6 mil litros de leite por dia | Crédito: Luciana dos Santos/Nestlé

    Sustentabilidade na fábrica de leite Ninho da Nestlé

    Todo o trabalho desenvolvido no campo é importante para a fabricação de produtos lácteos de alta qualidade e cada vez mais sustentáveis. Em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, a fábrica da Nestlé – unidade produtora do leite em pó Ninho – também está investindo na sustentabilidade e na menor emissão de gases que provocam o efeito estufa.

    Conforme o diretor Fernando Carvalho, estão sendo investidos cerca de R$ 50 milhões para a troca de uma caldeira. Além da renovação, o equipamento será mais eficiente, reduzindo, assim, a emissão de gases que provocam o efeito estufa. 

    “O novo equipamento é bem mais moderno e, por isso, seremos mais eficientes em energia. A previsão é que a caldeira entre em funcionamento em julho de 2024. Na unidade, a biomassa é a principal fonte de energia. Utilizamos para ter o menor impacto possível na emissão de gases de efeito estufa”.

    Além disso, na fábrica é utilizada água de reúso da fabricação do leite em pó. Durante o processo de fabricação do produto, é liberado grande percentual de água.

    “Cerca de 97% do leite é água. Então, para secar e fazer o leite em pó, nós  tiramos essa água. O diferencial da fábrica é que a água extraída do leite é tratada e reutilizada. Hoje, também somos um fornecedor de água para o rio que passa próximo a fábrica. Devolvemos para o rio o volume tratado que não é usado”. 

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    Crédito: Luciana dos Santos/Nestlé

    A unidade está entre as maiores de leite em pó do País. A capacidade de processamento é de 2 milhões de litros de leite/dia, volume que é alcançado no período de safra. Com esse montante, é possível produzir mais de 60 mil latas de Ninho por dia.

    A produção do leite em pó é envasada em latas e também em sachês. Há ainda big bags de 1 tonelada e bolsas de 25 quilos, que são enviadas às fábricas da Nestlé para a produção de chocolates, biscoitos, entre outros. Ao todo, a unidade emprega 211 trabalhadores.

    O foco da indústria é na qualidade desde a etapa da fazenda até a distribuição final. Todo o material utilizado nas embalagens é reciclável. 

    O leite processado vem dos produtores da região que fazem parte do programa Nature por Ninho e também de outras unidades fabris da Nestlé, como de Goiânia e Patos de Minas. 

    “A unidade se destaca pela tecnologia embarcada e pelo conhecimento. Então, toda a transformação do leite fluido em leite em pó acontece de forma automatizada. Na unidade, também está instalada a produção das latas”, explicou Carvalho. 

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    Fábrica de Leite Ninho em Ituiutaba está entre as maiores de leite em pó do País | Crédito: Luciana dos Santos/Nestlé

    *A repórter participou da Expedição re.genera, a convite da Nestlé

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    O agronegócio está vivendo um novo patamar em Uberlândia. A Nestlé Brasil, em busca de uma produção cada vez mais sustentável e comprometida com a descarbonização, está apoiando os produtores de leite para fazerem a transição para uma pecuária mais sustentável. Através do programa Nature por Ninho, mais de mil produtores que fornecem leite para a empresa estão recebendo suporte de especialistas. O programa conta com 150 fazendas que integram o Programa Regenera, onde recebem apoio agronômico para acelerar a implementação da agricultura regenerativa. A gerente de Sustentabilidade da Nestlé Brasil, Bárbara Sollero, explica que o programa tem como objetivo incentivar e apoiar os pecuaristas a adotarem sistemas mais sustentáveis. As fazendas são certificadas dependendo do nível de práticas e de agricultura regenerativa implementada, nas categorias bronze, prata e ouro. Além disso, os produtores recebem um valor diferenciado pelo litro de leite entregue, incentivando-os a implementar melhorias contínuas.

    A Nestlé reconhece o trabalho dos produtores e realiza o pagamento diferenciado de acordo com a categoria em que as fazendas se encontram. As fazendas da categoria bronze recebem um acréscimo de R$0,05 por litro de leite, a categoria prata recebe R$0,10 a mais por litro e a categoria ouro recebe R$0,15 a mais por litro. Essa remuneração diferenciada reflete o compromisso da empresa em incentivar os produtores a investirem em práticas sustentáveis e de bem-estar animal.

    A implementação de um programa de certificação não é algo novo para a Nestlé. Desde 2005, a empresa vem trabalhando para melhorar a qualidade do leite e evoluindo junto com os produtores. Além de novos critérios de qualidade, bem-estar animal e manejo hídrico, a inclusão das práticas de agricultura regenerativa tem sido um marco importante. Atualmente, mais de 60% das fazendas que integram o Programa Regenera estão localizadas em Minas Gerais, nas regiões do Triângulo e Alto Paranaíba.

    Um exemplo de sucesso é a Fazenda Batatal, localizada no município de Serra do Salitre, onde os irmãos Silmar Geraldo Martins e Vilmar Geraldo Martins desenvolvem a pecuária de leite há 10 anos. Eles investiram em genética, bem-estar animal e práticas regenerativas, como o tratamento de dejetos e o cuidado com o solo. O resultado foi um salto produtivo, chegando a uma média diária de 43 litros de leite por vaca. Toda essa evolução produtiva e implementação de práticas sustentáveis foram acompanhadas de perto pelos técnicos da Nestlé.

    Na Fazenda Batatal, os cuidados com os animais começam desde o nascimento das bezerras. Elas são separadas das mães logo após o nascimento para garantir a saúde animal. A mamada do colostro, que contém imunoglobulinas importantes para a saúde dos animais, é garantida nas primeiras duas horas de vida. Além disso, é feita a cura do umbigo, evitando a entrada de bactérias. Os bezerros ficam em um espaço separado por cerca de 90 dias, recebendo leite materno como principal fonte de alimento e ração para se adaptarem ao rúmen.

    Depois desse período, as bezerras são transferidas para o piquete de transição, onde começam a socializar. À medida que vão crescendo, são separadas em lotes e recebem nutrição adequada para cada fase. Além disso, são proporcionados conforto e distração, como cobertura, alimento de alta qualidade e bolinhas recreativas.

    No que diz respeito às práticas regenerativas, a fazenda Batatal adota o uso dos dejetos bovinos como adubo natural. Esses dejetos são tratados e reciclados, sendo uma fonte importante e natural de adubo. A adoção dessas práticas sustentáveis não só beneficia o meio ambiente, mas também contribui para a produtividade e qualidade do leite.

    A dedicação dos irmãos Vilmar e Silmar Martins e suas famílias resultou na certificação da fazenda Batatal na categoria ouro do programa Nature por Ninho. Hoje a fazenda produz 3,6 mil litros de leite por dia, com uma média de 43 litros por vaca. A Nestlé oferece suporte aos produtores para que façam a transição para uma pecuária de leite cada vez mais sustentável, visando garantir a qualidade do produto e melhor remuneração aos produtores.

    Através do programa Nature por Ninho, a Nestlé está transformando o agronegócio em Uberlândia, incentivando a adoção de práticas sustentáveis, de bem-estar animal e de agricultura regenerativa pelos produtores de leite. O compromisso da empresa em apoiar os produtores, certificar as fazendas e oferecer remuneração diferenciada reflete a preocupação com a qualidade do leite e a sustentabilidade do agronegócio.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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