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Preços da soja ficaram estáveis ​​esta semana

    Quatro multinacionais controlam o mercado da soja

    Com isso, o fechamento na ultima quarta-feira (23) foi, para o primeiro mês cotado, a US$ 14,36/bushel, contra US$ 14,17 na semana anterior.

    Dito isso, a colheita da soja nos EUA está encerrada, com um volume total estimado em 118 milhões de toneladas.

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    O mercado aguarda o novo relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para 9 de dezembro, para confirmar esse número.

    Por sua vez, a procura chinesa continua abaixo do normal devido ao encerramento de empresas e à economia local devido aos novos casos de Covid, que aumentaram esta semana.

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    As mortes pela doença já voltam a aumentar em território chinês, assim como no mundo, levando o governo local a recuar na ideia de afrouxar o controle sobre a doença.

    Segundo o Banco Nomura, cerca de 48 cidades estão em lockdown ou algo parecido, o que representa de 20 a 25% do PIB do país.

    Durante a semana, Xangai disse que dificultaria a entrada das pessoas na cidade.

    Na América do Sul, as projeções das novas safras indicam que a área total a ser semeada chegaria a 66,85 milhões de hectares, ou seja, 1,1% acima da previsão inicial e 5% acima do recorde do ano anterior.

    Este seria o sexto aumento consecutivo de área naquela que é a maior região produtora de soja do mundo.

    Nesse sentido, a produção total esperada fica em 218,2 milhões de toneladas, um pouco abaixo do projetado em setembro, porém, ainda 20% acima da frustrada safra 2021/22, que resultou em apenas 181,76 milhões de toneladas. toneladas.

    Para o Brasil, maior produtor mundial de oleaginosas, estima-se 153,3 milhões de toneladas, em uma área de 43,8 milhões de hectares.

    A Argentina produziria 47 milhões de toneladas, em 17 milhões de hectares, resultado que significa 9% a mais de soja do que na safra passada.

    Já para o Paraguai, espera-se um volume de 10,9 milhões de toneladas, em uma área semeada de 3,8 milhões de hectares. No ano anterior, o Paraguai colheu apenas 4,95 milhões de toneladas.

    Na Bolívia, a área com soja será de 1,49 milhão de hectares, fato que resultará, em clima normal, em uma produção de 3,5 milhões de toneladas.

    Por fim, no Uruguai a produção está estimada em 3,43 milhões de toneladas, o que representaria 4% a mais do que foi colhido no ano anterior, enquanto a área plantada somaria 1,22 milhão de hectares.

    Especificamente no Brasil, com o câmbio oscilando entre R$ 5,30 e R$ 5,40 durante a semana, os preços oscilaram pouco, com a média do Rio Grande do Sul fechando a semana em R$ 172,94/saca, enquanto os principais mercados do Estado giraram em torno de R$ 170,00.

    Nos diferentes mercados nacionais, os preços oscilaram entre R$ 156,00 e R$ 170,00/saca.

    Nesse contexto, o plantio de soja no país somou 80,5% no início desta semana, contra 77,1% da média histórica, enquanto o do milho verão atingiu 86,4%, contra a média histórica de 88,7%.

    No geral, as projeções de safra no Brasil são de um volume entre 149 e 154 milhões de toneladas de soja, embora problemas climáticos já ocorram em algumas regiões.

    É o caso do Centro-Oeste, mais precisamente do Mato Grosso, onde há falta de umidade, e também do Rio Grande do Sul, onde a redução das chuvas começa a preocupar.

    Muitos analistas consideram que os rendimentos médios previstos podem sofrer novos cortes caso a chuva não retorne satisfatoriamente nessas regiões.

    Por acaso ou não, as projeções de exportação, considerando uma safra cheia, estão sendo indicadas em torno de 93 milhões de toneladas em 2023, contra 77,2 milhões a serem registradas em 2022.

    Em julho, as exportações estavam previstas em cerca de 91,5 milhões para o próximo ano. A moagem de soja deve atingir 50 milhões de toneladas de soja, alta de 2% em relação a 2022.

    Considerando os estoques existentes, a oferta total de soja para o ano de 2023 deve crescer 19%, chegando a 158 milhões de toneladas, contra uma demanda total de 147 milhões (+ 14% sobre 2022).

    Assim, no final do ano que vem, os estoques finais de soja no Brasil crescerão 240%, chegando a 11,1 milhões de toneladas, fato que deve pressionar os preços internos para baixo.

    Quanto à produção de farelo, o país deve atingir 38,4 milhões de toneladas no próximo ano, com aumento de 2% sobre 2022, e o consumo interno desse subproduto seria de 19,4 milhões de toneladas, com aumento de 8%, enquanto as exportações totalizariam 19 milhões, caindo 3%.

    Essa realidade levaria os estoques finais de farelo, em 2023, a 1,96 milhão de toneladas, ou seja, um aumento de 2% em relação ao ano anterior. Já a produção de óleo de soja deverá crescer 3%, chegando a 10,2 milhões de toneladas, com o país exportando 1,6 milhão, ou seja, uma queda de 30% em relação a 2022.

    Subiria 9%, atingindo 8,6 milhões de toneladas, das quais 5 milhões seria para o biodiesel (+19% em relação a 2022).

    Por fim, os estoques finais de óleo de soja no Brasil cairiam 11%, fixando-se em 253 mil toneladas.

    Particularmente no Rio Grande do Sul, o plantio de soja segue lento, com 30% da área apenas semeada no final da semana anterior.

    No ano anterior, o plantio atingiu 49% nesta data, sendo que a média histórica é de 46%.

    A projeção para o Rio Grande do Sul continua sendo de 6,6 milhões de hectares plantados, com produtividade média estimada em 3.131 quilos/hectare (52,2 sacas/hectare).

    No entanto, o clima mais seco no momento está começando a levantar preocupações sobre o cumprimento dessa meta.

    De qualquer forma, as importações de soja brasileira, pela China, recuaram 15% em outubro, em relação ao mesmo mês do ano passado.

    Preços muito elevados, falta de lucros das indústrias esmagadoras na China, e novos casos de Covid levando ao encerramento de muitas atividades económicas, seriam as principais causas desta realidade.

    Assim, o volume que foi comprado do Brasil somou 2,8 milhões de toneladas no último mês de outubro, contra 3,3 milhões em outubro de 2021.

    As compras totais de soja da China caíram 19% no mês passado, ficando em 4,14 milhões de toneladas e se estabelecendo no menor patamar para qualquer mês desde 2014.

    Nos primeiros 10 meses do ano, a China importou 49,3 milhões de toneladas de grãos brasileiros, ante 52,75 milhões de toneladas no mesmo período de 2021.

    A soja dos EUA, no mesmo período, somou 20,1 milhões de toneladas, contra 22,6 milhões entre janeiro e outubro do ano passado.

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