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Abiove comemora maior mistura de biodiesel ao diesel e acredita que…

    Abiove comemora maior mistura de biodiesel ao diesel e acredita

    Decisão inicial prevê que a composição do diesel crescerá dois pontos percentuais a partir de abril deste ano, passando do atual patamar de 10% (mistura B10) para 12% (mistura B12). A norma prevê que o teor seja aumentado para 13% em abril de 2024, para 14% em abril de 2025 e para 15% (mistura B15) em abril de 2026

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    Abiove comemora maior mistura de biodiesel ao diesel e acredita que reavaliações do governo podem até adiantar o calendário

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    Confira a íntegra da nota das principais associações do setor:

    Abiove: CNPE aprova resolução que restabelece o aumento para 12% da mistura de biodiesel ao diesel

    A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) parabeniza o governo brasileiro pela decisão tomada hoje (17/03) sobre a mistura de biodiesel adicionado ao diesel mineral, que passa dos atuais 10% (B10) para 12% (B12) a partir de abril próximo, e com uma progressão gradual para os próximos anos.

    Essa iniciativa traz previsibilidade e segurança jurídica para a cadeia do biodiesel intensificar seus investimentos e coloca definitivamente o Brasil no caminho da liderança mundial na descarbonização da matriz do ciclo diesel com um biodiesel produzido a partir de matéria-prima com alta redução de emissões de gases de efeito estufa. efeito estufa (GEE). Também permitirá maior integração com a agricultura familiar e maior valor agregado à soja brasileira com maior oferta de farelo de soja, ingrediente essencial para a produção de ração animal.

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    Vale destacar todo o trabalho técnico desenvolvido pelo governo junto à iniciativa privada para discussão de estudos, cenários e propostas, a abertura ao diálogo mesmo no período de transição e a força-tarefa de representantes dos ministérios (MDIC, MDS, MDA, MAPA e Fazenda ) que tratou do tema e defendeu a política de biocombustíveis como uma política de Estado robusta.

    O governo reconheceu a importância do biodiesel, sua contribuição para a segurança energética e estabeleceu um cronograma para o cumprimento da lei. O Brasil só tem a ganhar com mais biodiesel.

    APROBIO: Decisão do CNPE é um marco na retomada da Política Estadual de Biocombustíveis, que recoloca o país no caminho do desenvolvimento sustentável

    A reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), acompanhada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (17 de março), é histórica e um marco na retomada da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) rumo à cumprimento dos acordos internacionais de descarbonização firmados pelo Brasil.

    Ao decidir ampliar a mistura de biodiesel ao diesel fóssil dos atuais 10% para 12%, a partir de abril próximo e definir um cronograma de avanço de até 15% em 2026, o presidente e outros 16 ministros, além dos demais componentes do o CNPE , reposicionou o país como referência em seu modelo de transição energética para uma matriz mais limpa e, ao mesmo tempo, retomou o desenvolvimento sustentável por meio de um modelo inspirado em previsibilidade e segurança jurídica.

    O biodiesel melhora o ar das grandes cidades brasileiras, reduzindo as doenças causadas pela poluição e reduzindo a pressão sobre os hospitais públicos que lidam com suas consequências.

    “O Brasil está alinhado com os países mais desenvolvidos do mundo, que buscam uma transição de baixo carbono para evitar as consequências do aquecimento global”, afirma Francisco Turra, presidente do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil ( APROBIO). “Os desafios futuros são muitos, mas temos certeza de que esse é um caminho sem volta para um destino mais saudável, que representa ganhos para todos os brasileiros, para a economia verde e para o emprego”, completa.

    A APROBIO ressalta e agradece o empenho da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBIO) no trabalho de trazer as informações que subsidiaram esta decisão.

    Esta é uma oportunidade de unir os setores do agronegócio, produção de biodiesel, agricultura familiar, transporte, distribuição de combustíveis, fabricação de motores, veículos e autopeças para construir uma rota comum que garanta benefícios ambientais, inclusão social e geração de emprego e renda em todo o país, conciliar segurança alimentar e energética.

    Ubrabio: decisão do CNPE reconhece a importância do biodiesel para o desenvolvimento sustentável do país

    A reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), acompanhada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (17/03), demonstra a importância do biodiesel no processo de transição energética que o país quer mover rumo a um futuro sustentável.
    Ao decidir retomar o cronograma de aumento da mistura de biodiesel ao diesel fóssil, passando dos atuais 10% para 12%, a partir de abril deste ano, e definindo um cronograma de avanço de até 15% em 2026, o governo federal prevê segurança legalidade e previsibilidade, terreno ideal para a cadeia produtiva se organizar adequadamente.

    Porém, acreditamos que poderíamos ir além, dada a capacidade de produção das indústrias instaladas e homologadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que hoje é de 13,8 bilhões de litros por ano.
    Assim, o colegiado tomou uma decisão que reforça a visão da política de Estado para o uso do biodiesel, uma energia renovável, exemplo mundial, que gera benefícios econômicos, ambientais e sociais.

    No aspecto econômico, por exemplo, quando a soja é triturada para produzir biodiesel, a cada cinco quilos de soja, quatro viram farelo e um óleo. O farelo será usado para produzir ração, que resulta na proteína que nos alimenta. Ou seja, o aumento do uso do biodiesel gera valor agregado ao óleo de soja e, também, repercute nas cadeias alimentares ao aumentar a oferta e baratear o preço do farelo para ração animal, aliando energia e segurança alimentar.

    A Ubrabio parabeniza o governo, em especial a equipe do Ministério de Minas e Energia (MME) e os integrantes do CNPE, pela decisão que coloca o país no caminho do desenvolvimento sustentável e promissor.

    Nós, como setor, entendemos que a medida, ainda que tímida, proporcionará ganhos significativos para que esse biocombustível amplie cada vez mais sua contribuição na geração de oportunidades para o país.
    Nas 59 usinas atualmente em operação, temos cerca de 20.000 pessoas diretamente ligadas à indústria de biodiesel e 300.000 agricultores familiares associados à produção. Ou seja, são mais de 70 mil famílias.

    Só no ano passado, foram adquiridos cerca de R$ 9 bilhões em matéria-prima proveniente da agricultura familiar.

    A Ubrabio destaca e agradece o compromisso da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBIO), na pessoa de seu presidente, deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), e sua liderança junto aos parlamentares que contribuíram para esta decisão.

    Dessa forma, reforçamos que a Ubrabio, que representa cerca de 40% da produção nacional de biodiesel, continuará discutindo com o governo, o legislativo e a sociedade o fortalecimento do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) e demais políticas do setor.

    O setor está preparado para aumentar a produção, o que será importante para todo o complexo soja e aproveitamento de subprodutos agrícolas.
    Nossa mensagem é mostrar aos poderosos que o biodiesel não é apenas um biocombustível.

    O biodiesel traz vantagens ambientais, com redução das emissões de carbono; econômico, com o fortalecimento da agroindústria e a regionalização da produção; e social, com incentivo à geração de empregos na agricultura familiar.
    O biodiesel também é um aliado na proteção da saúde pública, pois mais biodiesel significa menos consumo de diesel fóssil, combustível que emite poluentes e causa inúmeros danos à saúde pública com internações e afastamentos do trabalho.

    Esse aumento derruba argumentos de setores que divergem da política de descarbonização, já que o B15, como afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira: “todos os estudos técnicos foram feitos no sentido de que o aumento para B15 em vários países do mundo já tem seu uso pacífico.

    Estamos desenvolvendo vários estudos para poder dar mais segurança no aumento do biodiesel, sempre levando em conta o equilíbrio técnico, comercial, mas fundamentalmente social, que é o grande espectro do governo Lula”.

    Por fim, Ubrabio enfatiza que sua maior força é o diálogo, que continuará sendo nossa ferramenta de trabalho junto ao governo, ao poder legislativo e à sociedade para contribuir com o futuro do desenvolvimento sustentável, legado que deixaremos para as próximas gerações.



    Fonte: Noticias Agricolas