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ritmo de negócios permaneceu truncado em julho, mas arroba perdeu força na virada do mês • Portal DBO

    ritmo de negocios permaneceu truncado em julho mas arroba perdeu

    O mês de julho encerrou com uma nova rodada de quedas no gado vivo em alguns mercados brasileiros, especialmente na região Centro-Oeste.

    “O mercado físico de gado vivo cedeu às baixas pressões empregadas pelos frigoríficos nesta última semana de julho”analistas de relatórios da IHS Markit.

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    Nas praças de São Paulo, referência para outras regiões pecuárias do país, o gado vivo fechou o último dia útil do mês (29/7) com estabilidade, informa a Scot Consultoria.

    “Com parte das indústrias sem compras e com cronogramas de abate consideravelmente alongados para o período, os preços de boi, vaca e novilhas gordas permaneceram estáveis ​​nesta sexta-feira”relata escocês.

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    Assim, em São Paulo, o macho “comum”, destinado ao mercado interno, continua valendo R$ 308/@, enquanto a vaca gorda e a novilha são negociadas por R$ 280/@ e R$ 300/@, respectivamente (bruto e preços a prazo).

    Os negócios envolvendo gado padrão da China (abatido mais jovem, geralmente com menos de 30 meses de idade) fecham em torno de R$ 320/@ nas regiões de São Paulo, segundo dados da Scot.

    Ao longo da semana, diz IHS Markit, foi observada forte resistência por parte dos pecuaristas em ceder ao movimento de baixa imposto pelos frigoríficos, fator que sustentou o ambiente de baixa liquidez e fluxo lento nas negociações entre as duas pontas do mercado.

    Na avaliação de analistas da IHS Markit, apesar das recentes quedas da arroba em alguns mercados, não há espaço para quedas generalizadas em agosto.

    “Deve haver um quadro de estabilidade nos preços da arroba, mas com a continuidade da especulação baixista no curto prazo, por conta do avanço das escalas de abate além da primeira semana do próximo mês”prevê a consultoria.

    No momento, continua o IHS, a demanda do setor é quase totalmente coberta pela oferta de gado proveniente de confinamento.

    SAIBA MAIS | Horários de abate podem ficar mais curtos a partir de agosto, prevê Agrifatto

    No entanto, o pecuarista que engordou o gado no cocho evita a todo custo negociar seus lotes a preços mais baixos, pois sabe-se que o volume de animais terminados na primeira rodada de engorda intensiva foi inferior ao registrado no ano passado – ou seja, uma hora , a arroba volta pra valer o ritmo de alta, acreditam os produtores.

    De acordo com o IHS, em grande parte, o fornecimento de animais gordos vem de operações de parceria realizadas entre frigoríficos e invernantes, além do envolvimento dos boiteis.

    A disponibilidade de gado terminado a pasto já está esgotada na maioria das regiões brasileiras, ressaltam os analistas.

    “Esse fato reduziu a disposição dos frigoríficos em participar mais ativamente das compras no mercado spot”observa o IHS.

    Atacado em alta – No mercado atacadista de carne bovina, os preços dos principais cortes registraram altas generalizadas na etapa final desta semana, em meio ao aumento do ritmo de vendas, informa o IHS.

    “As expectativas são positivas e voltadas para um aumento do consumo nos próximos dias, com a volta das férias escolares e a entrada da massa salarial, além do dinheiro vindo dos programas de auxílio do governo federal”estimar analistas IHS.

    De acordo com a consultoria, o mercado projeta que parte do recurso de R$ 600 da Auxílio Brasil poderá ser utilizado para consumo de carne bovina.

    “Sinais de recuperação econômica brasileira também podem animar o mercado”analistas acreditam.

    Além do aumento esperado no consumo interno, as exportações brasileiras de carne bovina devem continuar desempenhando um papel importante no fluxo de proteína, observa o IHS.

    A Secretaria de Comércio Exterior informou que o embarque de carne bovina in natura atingiu 129,6 mil toneladas nas primeiras quatro semanas de julho.

    A média diária exportada foi de 8,1 mil toneladas no acumulado das quatro semanas, 7,7% superior ao embarque médio observado em julho de 2021, que foi de 7,5 mil toneladas.

    “O comportamento da taxa de câmbio no Brasil (desvalorização do real frente ao dólar, que torna as commodities nacionais mais competitivas no exterior), além dos problemas sanitários em partes do Sudeste Asiático e os riscos de abastecimento no cenário global, são alguns fatores que deve favorecer o ritmo das exportações brasileiras em 2022, com previsão de bater novo recorde anual”destaca o IHS.

    Máximo de cotações para homens e mulheres nesta sexta-feira, 29/07
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    boi a R$ 315/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    MS-Ouro:

    boi a R$ 285/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

    MS-C. Grande:

    boi a R$ 287/@ (prazo)
    vaca a R$ 270/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    boi a R$ 287/@ (prazo)
    vaca a R$ 272/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 272/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 270/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

    MT-Colíder:

    boi a R$ 285/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

    GO-Goiânia:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca R$ 275/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 275/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    boi a R$ 300/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 275/@ (em dinheiro)

    MG-Triângulo:

    boi a R$ 302/@ (prazo)
    vaca a R$ 290/@ (prazo)

    MG-BH:

    boi a R$ 285/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    boi a R$ 324/@ (à vista)
    vaca a R$ 300/@ (em dinheiro)

    Fronteira RS:

    boi a R$ 324/@ (à vista)
    vaca a R$ 272/@ (dinheiro)

    PA-Maraba:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 282/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 270/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    boi a R$ 284/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    TO-Grupo:

    boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 263/@ (em dinheiro)

    RO-Cacoal:

    boi a R$ 270/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

    RJ-Campos:

    boi a R$ 292/@ (prazo)
    vaca a R$ [email protected] (data limite)

    MA-Açailândia:

    boi a R$ 275/@ (à vista)
    vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

    Fonte: Noticias Agricolas