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Preços do milho seguem subida da soja

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As cotações do milho, em Chicago, acompanharam as altas da soja, já que o clima mais sequioso também vem afetando as lavouras de cereais nos EUA. Assim, o alqueire do milho fechou na quinta-feira (22) a US$ 6,60, posteriormente ter atingido US$ 6,71 na véspera (valor que não era visto desde o último dia 19 de abril), e contra US$ 6,23 na semana anterior. As condições da lavoura de milho, nos EUA, no dia 18/06, apresentavam 55% entre boas e excelentes, contra 70% na mesma idade do ano pretérito. Outros 33% foram regulares e 12% entre ruins e péssimos. O estado de Iowa teve 59% das lavouras em boas ou excelentes condições, enquanto Illinois registrou exclusivamente 38%.

Muro de 96% das lavouras de cereais já germinaram, contra 94% da média histórica. No Brasil, os preços continuam com viés de baixa. A média do Rio Grande do Sul fechou a semana em R$ 53,68/saca, enquanto os principais mercados locais fecharam a R$ 51,00 a saca. Nas demais regiões do país, os preços dos cereais oscilaram entre R$ 37,00 e R$ 54,00/saca. Na B3, uma vez que referência, os negócios abriram o pregão na quinta-feira (22) com o contrato julho valendo R$ 58,13/saca, setembro R$ 63,30, novembro R$ 66,43 e janeiro/24 a R$ 68,90/saca.

Mesmo assim, a safra de milho safrinha no Brasil atingiu 4,3% até o início desta semana, contra a média histórica de 9,8% nesta idade. As últimas chuvas atrasaram o processo de colheita no Núcleo-Sul do Brasil. Na mesma idade do ano pretérito, a colheita atingiu 14,7% da superfície. A Conab informa que a safra de verão foi colhida em 87,2% até o início desta semana, enquanto a segunda safra estaria em 5,3% da superfície. Ao mesmo tempo, o IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola) apontou, na semana, que, mesmo com a queda do dispêndio operacional efetivo de 0,72% neste mês, para a produção de milho safrinha, cereais os preços não compensam. De roupa, o preço do milho comercializado naquele Estado, da safra 2023/24, apresentou desvalorização significativa no último mês, atingindo R$ 32,78/saca.

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Assim, o ponto de estabilidade para tapulhar os custos operacionais foi de R$ 42,52/saca, ou seja, com uma diferença negativa significativa de 22,9%. Assim, o preço do milho não cobre mais as despesas operacionais efetivas. Considerando esse cenário de preços aquém do ponto de estabilidade, seria necessário que a produtividade, para a próxima safra, chegasse a pelo menos 142,8 sacas/hectare para que um produtor modal conseguisse fechar exclusivamente seus custos operacionais. Por sua vez, a safra da atual safrinha mato-grossense atingiu 8,4% da superfície no início desta semana. No mesmo período da safra passada, esse índice foi de 16,6%, e a média dos últimos cinco anos foi de 25,6%.

Por termo, com relação às exportações de milho, nos primeiros 11 dias úteis de junho, o Brasil embarcou 458.819 toneladas do cereal. Isso representa 46,4% do totalidade exportado em todo o mês de junho de 2022. Por enquanto, a média diária deste mês de junho é 11,5% menor que a de junho do ano pretérito. O Brasil continua precisando exportar, ao longo deste ano, um totalidade de tapume de 50 milhões de toneladas para sustar a queda de preços que está ocorrendo diante da safra recorde que se aproxima. Nos primeiros seis meses deste ano, o Brasil deve fechar tapume de 11 milhões de toneladas de milho exportadas, lembrando que as fortes vendas externas ocorrem no segundo semestre.

As cotações do milho, em Chicago, acompanharam as altas da soja, já que o clima mais sequioso também vem afetando as lavouras de cereais nos EUA. Assim, o alqueire do milho fechou na quinta-feira (22) a US$ 6,60, posteriormente ter atingido US$ 6,71 na véspera (valor que não era visto desde o último dia 19 de abril), e contra US$ 6,23 na semana anterior. As condições da lavoura de milho, nos EUA, no dia 18/06, apresentavam 55% entre boas e excelentes, contra 70% na mesma idade do ano pretérito. Outros 33% foram regulares e 12% entre ruins e péssimos. O estado de Iowa teve 59% das lavouras em boas ou excelentes condições, enquanto Illinois registrou exclusivamente 38%. Muro de 96% das lavouras de cereais já germinaram, contra 94% da média histórica.

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No Brasil, os preços continuam com viés de baixa. A média do Rio Grande do Sul fechou a semana em R$ 53,68/saca, enquanto os principais mercados locais fecharam a R$ 51,00 a saca. Nas demais regiões do país, os preços dos cereais oscilaram entre R$ 37,00 e R$ 54,00/saca. Na B3, uma vez que referência, os negócios abriram o pregão na quinta-feira (22) com o contrato julho valendo R$ 58,13/saca, setembro R$ 63,30, novembro R$ 66,43 e janeiro/24 a R$ 68,90/saca. Mesmo assim, a safra de milho safrinha no Brasil atingiu 4,3% até o início desta semana, contra a média histórica de 9,8% nesta idade. As últimas chuvas atrasaram o processo de colheita no Núcleo-Sul do Brasil. Na mesma idade do ano pretérito, a colheita atingiu 14,7% da superfície. A Conab informa que a safra de verão foi colhida em 87,2% até o início desta semana, enquanto a segunda safra estaria em 5,3% da superfície.

Ao mesmo tempo, o IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola) apontou, na semana, que, mesmo com a queda do dispêndio operacional efetivo de 0,72% neste mês, para a produção de milho safrinha, cereais os preços não compensam. De roupa, o preço do milho comercializado naquele Estado, da safra 2023/24, apresentou desvalorização significativa no último mês, atingindo R$ 32,78/saca. Assim, o ponto de estabilidade para tapulhar os custos operacionais foi de R$ 42,52/saca, ou seja, com uma diferença negativa significativa de 22,9%. Assim, o preço do milho não cobre mais as despesas operacionais efetivas. Considerando esse cenário de preços aquém do ponto de estabilidade, seria necessário que a produtividade, para a próxima safra, chegasse a pelo menos 142,8 sacas/hectare para que um produtor modal conseguisse fechar exclusivamente seus custos operacionais.

Por sua vez, a safra da atual safrinha mato-grossense atingiu 8,4% da superfície no início desta semana. No mesmo período da safra passada, esse índice foi de 16,6%, e a média dos últimos cinco anos foi de 25,6%. Por termo, com relação às exportações de milho, nos primeiros 11 dias úteis de junho, o Brasil embarcou 458.819 toneladas do cereal. Isso representa 46,4% do totalidade exportado em todo o mês de junho de 2022. Por enquanto, a média diária deste mês de junho é 11,5% menor que a de junho do ano pretérito. O Brasil continua precisando exportar, ao longo deste ano, um totalidade de tapume de 50 milhões de toneladas para sustar a queda de preços que está ocorrendo diante da safra recorde que se aproxima. Nos primeiros seis meses deste ano, o Brasil deve fechar tapume de 11 milhões de toneladas de milho exportadas, lembrando que as fortes vendas externas ocorrem no segundo semestre.

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A estudo é do Núcleo Internacional de Estudo Econômica e Estudos de Mercado Agrícola

Fonte: Agro

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