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Gestar traz tecnologia e inovação em reprodução equina para o Rio de Janeiro

    Gestar traz tecnologia e inovação em reprodução equina ao Rio de Janeiro

    médico Orpheu Ávila Jr, da Central Equina de Reprodução (CER), alerta sobre cuidados essenciais com recém-nascidos nas primeiras horas de vida

    Devido à barreira placentária das éguas durante a gestação, os potros nascem sem anticorpos circulantes. Por isso, a transmissão da imunidade passiva em potros neonatos é extremamente importante.

    Mas na prática, você sabe o que isso significa? O veterinário e chefe do Centro de Reprodução Equina (CER), Orpheu Ávila Jr., explica que a transmissão da imunidade passiva em potros recém-nascidos ocorre por meio do colostro (primeiro tipo de leite produzido pela égua).

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    “É muito importante que o potro, nas primeiras horas de vida, tenha essa imunidade passiva”, explica Ávila. “Afinal, o colostro é rico em imunoglobulinas (lg), ou seja, anticorpos capazes de proteger o neonato nas primeiras semanas de vida”.

    No entanto, ele alerta sobre a importância de examinar a qualidade do colostro. “O ideal é fazer um exame por meio de um aparelho chamado colostrômetro. Assim, será possível saber a qualidade desse colostro e se ele realmente possui imunoglobulinas em boa quantidade”, reforça.

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    Antes de tudo, vale ressaltar que o resultado desse exame é imediato. Portanto, após verificar a qualidade e a quantidade do colostro, outro ponto a ser observado é se o potro está, de fato, amamentando. “Um potro com meia hora de idade deve ser capaz de se levantar e procurar o peito da égua. É preciso, nesse sentido, observar se o animal está tendo reflexo de sucção”.

    Após 18 a 24 horas da ingestão desse colostro, Orpheu orienta que seja feito um exame de sangue no potro. E assim, verificar a quantidade de imunoglobulinas absorvidas. “Dessa forma, será possível saber se o potro está protegido ou não nas primeiras semanas de vida”.

    Potros desmamados liberados no CER – Foto: Divulgação/CER/Mauricio Messias

    Falha na transmissão de imunidade passiva

    Porém, apesar de ser algo biológico, podem ocorrer falhas na transmissão passiva, alerta o titular do CER. Como, por exemplo, o potro não conseguir ingerir o colostro ou o teste realizado no animal após 24 horas da ingestão mostra uma baixa ingestão de imunoglobulinas.

    Segundo Orpheu, apesar disso, existem diversas condutas técnicas que podem ser adotadas em situações como essas. Dentre eles, utilizar o banco de plasma ou colostro. Ambos podem ser adquiridos no mercado ou produzidos na propriedade.

    “No caso de usar o banco de colostro, o ideal é oferecer uma bolsa de 600 ml e fazer o teste novamente. Até atingir um valor acima de 800 mg/dL de Ig, que é uma quantidade segura para o potro ter essa imunidade passiva para protegê-lo”.

    Por fim, Orpheu acrescenta: “O colostro tem absolvição máxima de 16, 18 horas de vida e depois disso cai. Após 24 horas não absorve nada. Então você tem que fazer uso do banco de plasma que é retirado do sangue do cavalo doador. Deste sangue retiramos os glóbulos vermelhos [glóbulos vermelhos]mantendo o plasma e as células de defesa”, conclui.

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    Parte das éguas receptoras de expressiva qualidade do CER – Foto: Divulgação/CER

    Agende sua visita!

    Mantendo o slogan “Realizando sonhos, produzindo campeões”, o CER aguarda sua visita nesta temporada. A fábrica está localizada, aliás, na cidade de Boituva/SP, a apenas 120 km da capital paulista.

    Os telefones de contato do CER são: (15) 98116.9998 – Orpheu / (15) 98117.0008 – Christina / (15) 99771.7278 – Gustavo / (15) 99753.4222 – Administração. Pode também enviar um email para [email protected].

    Instagram: @cer_cavalos | Site: www.cer-cavalos.com

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    por Natália de Oliveira
    Colaboração: Abdalla Jorge Abib / Assessoria de Imprensa do CER
    Crédito da foto em destaque: Divulgação/CER/Mauricio Messias

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    Fonte: Agro