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Novas obras ferroviárias impulsionam o desenvolvimento no Centro-Oeste

Transporte ferroviário se destaca na região com mais de R$ 1 bilhão investidos na Ferrovia Norte Sul, início da construção do Fico e com as autorizações ferroviárias

Região que abriga os maiores produtores agrícolas e as maiores fazendas de gado do país, o Centro-Oeste recebeu investimentos do Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, da ordem de R$ 2,9 bilhões para melhorar a logística de transporte. As quatro unidades da Federação que compõem a região têm a maior parte de sua economia concentrada na agricultura e nas indústrias, sendo referência na produção de soja, algodão, cana-de-açúcar e milho.

Obras fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal foram realizadas pela atual administração federal a fim de atrair investidores e aumentar a competitividade do setor produtivo, gerando novos empregos e mais renda para o população. Nesse cenário, destacam-se os investimentos em transporte ferroviário da região centro do país.

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Novas obras ferroviárias impulsionam o desenvolvimento no Centro-Oeste 1

Espinha dorsal do sistema ferroviário nacional, o projeto Ferrovia Norte Sul (FNS), por exemplo, recebeu mais de R$ 1,1 bilhão em investimentos, que resultaram em um terminal em Rio Verde (GO) e 172 quilômetros de novas ferrovias, fundamentais para o escoamento da produção do Centro-Oeste, principalmente de soja, em direção ao Porto de Santos (SP). O trecho entre São Simão (GO) e Estrela D’Oeste (SP) foi inaugurado e está em plena operação, após mais de 30 anos desde o início das obras ferroviárias.

É também na região que começa a surgir uma nova ferrovia brasileira, a Integração do Centro-Oeste (Fico), partindo de Mara Rosa (GO) em direção a Água Boa (MT). Com 383 quilômetros de extensão, é a primeira ferrovia do país construída do zero com o mecanismo de investimento cruzado. A inovação normativa possibilita uma nova construção ou aquisição de equipamentos para empreendimentos de infraestrutura com recursos que deveriam ser pagos à União para a renovação antecipada de uma concessão do setor, no caso, a renovação do contrato da Estrada de Ferro Vitória-Minas que permitiu o início de obras de Fico.

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Os investimentos no modal ferroviário, em todo o país, ganharam força a partir de setembro de 2021, quando foi instituído o novo modelo de autorizações ferroviárias pelo qual entidades privadas podem projetar, construir e operar empreendimentos do setor, mediante autorização federal. Desde então, 11 propostas do tipo submetidas à União já receberam a devida autorização para serem implementadas. Juntos, eles têm potencial para agregar mais de 4.600 quilômetros de novos trilhos à malha ferroviária nacional: o investimento previsto nesses projetos soma R$ 61,2 bilhões.

rodovias reformadas

A malha viária foi amplamente reformada no Centro-Oeste com investimento de mais de R$ 1,7 bilhão nesses quatro anos de gestão. Importante corredor de transporte de cargas, a BR-153 teve mais de 850 quilômetros revitalizados, entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO). Também conhecida como Transbrasiliana ou Belém-Brasília, a rodovia federal é o principal corredor de ligação entre a região, o Sudeste e o Norte do país, com intenso tráfego de veículos pesados ​​transportando cargas.

A BR-364, entre Rondonópolis e Alto Araguaia, no Mato Grosso, também passou por revitalização em um trecho de 86,5 quilômetros. Cerca de 6.000 caminhões pesados ​​trafegam diariamente por essa estrada, transportando grãos, principalmente soja e milho, e outras mercadorias para o Sudeste.

A logística do transporte rodoviário ganhou mais eficiência com a conclusão da duplicação de 168 quilômetros das BRs-163 e 364, entre Cuiabá e Rondonópolis (MT). A intervenção melhorou o fluxo de caminhões para os portos do sul do país, de onde saem as cargas para o mercado internacional. O setor produtivo estima que quase 10 milhões de toneladas de soja e milho passem pela rodovia anualmente.

Já as obras de duplicação do trecho da BR-050 em Goiás, em Cumari, e da ponte sobre o rio Paranaíba, estão em pleno andamento. Com a conclusão da obra, a rodovia será 100% duplicada de São Paulo (SP) a Catalão (GO), o que trará mais conforto e segurança aos usuários, reduzindo o tempo de deslocamento e oferecendo mais segurança para quem trafega na via.

Aviação

Recursos de Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) foram essenciais para a modernização do setor em todo o país. Na região Centro-Oeste, o destaque foi a transformação do Aeroporto de Campo Grande (MS), que foi totalmente reformado e ampliado. Com as obras, a capacidade de processamento do terminal de passageiros passou de 2,5 milhões para 4,5 milhões de usuários/ano. As intervenções no ativo também incluíram, entre outras melhorias, a reforma da pista de táxi, do pátio de aeronaves e do acesso rodoviário ao terminal aéreo, além da recuperação da pista de pouso e do sistema de drenagem.

Em agosto deste ano, o aeroporto da capital e das cidades de Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, aderiram ao sétima rodada de concessões aeroportuárias🇧🇷 Juntos, os três ativos receberão mais de R$ 800 milhões em investimentos ao longo do contrato de concessão, assinado entre a União e a operadora espanhola Aena, vencedora da disputa pelo bloco e que assumirá a gestão desses terminais em 2023 .

Todos os leilões de terminais aéreos promovidos pela atual administração federal tiveram desdobramentos no Centro-Oeste. O de Goiânia foi concedido no sexta rodada, realizada em 2021, e receberá, nos próximos 30 anos, investimentos da ordem de R$ 1,8 bilhão. integrou o quinta rodada, em 2019, os aeródromos de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta (MT). Juntos, eles receberão R$ 386,7 milhões em investimentos para melhorar seus níveis de serviço, conforto e segurança operacional.

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Fonte: Noticias Agricolas

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