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Embrapa Cerrados na Câmara: pecuária regenerativa

Debate sobre Pecuária Regenerativa na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados

Reunião de especialistas discute técnicas inovadoras de manejo e processos agropecuários

Por Autor Desconhecido

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promoveu na quinta-feira (05) uma audiência pública para debater a expansão da chamada pecuária regenerativa, conjunto de práticas de manejo e processos agropecuários que buscam recuperar os sistemas de produção alimentar e, principalmente, os solos, reduzindo os impactos ambientais da atividade. Diversos especialistas, incluindo o pesquisador da Embrapa Cerrados João Paulo Guimarães, participaram do evento para contribuir com o debate sobre os avanços e desafios da pecuária regenerativa.

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Conteúdo da Audiência Pública sobre Pecuária Regenerativa

Audiência Pública na Câmara dos Deputados

Debate sobre a Pecuária Regenerativa e os Solos

Apresentação da Embrapa Cerrados

Resultados de Projetos de Manejo Orgânico

Desempenho de Sistema Agrossilvipastoril

Importância das Políticas Públicas

Disponibilidade de Tecnologias para Produtores

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promoveu na quinta-feira (05) uma audiência pública para debater a expansão da chamada pecuária regenerativa, conjunto de práticas de manejo e processos agropecuários que buscam recuperar os sistemas de produção alimentar e, principalmente, os solos, reduzindo os impactos ambientais da atividade. O autor do requerimento para a realização da audiência foi o deputado Pedro Uczai (PT-SC). Da Embrapa, participou o pesquisador da Embrapa Cerrados João Paulo Guimarães. A reunião ocorreu no formato híbrido, tanto presencial, quanto on-line. A gravação da audiência pública está disponível em Para contribuir com o debate, o pesquisador da Embrapa Cerrados apresentou alguns resultados de projetos que vêm sendo desenvolvidos ao longo dos últimos anos, relacionados aos sistemas orgânicos de produção animal e que adotam práticas e processos regenerativos. “No final das contas, o que a gente busca com essas práticas é o incremento da saúde do solo, com sequestro de carbono e aumento da biodiversidade”, afirmou. Segundo ele, a legislação brasileira de agricultura orgânica já abarca inclusive todos esses conceitos. Ele apresentou dados de pesquisas e soluções tecnológicas já desenvolvidas voltadas especialmente ao manejo orgânico de pastagens. Exemplo é pesquisa a que comparou o manejo orgânico com o manejo convencional de pastagens de braquiária em consórcio com estilosantes no bioma Cerrado. “Colocamos na área experimental a mesma quantidade de nutrientes por hectare, utilizando insumos alternativos e convencionais. Tanto no manejo convencional quanto no orgânico a adubação verde mostrou-se viável. Houve, ainda, aumento da produtividade do pasto consorciado com maior percentagem de leguminosas no manejo orgânico”. Segundo ele, uma das vantagens do manejo orgânico que se utiliza de insumos alternativos, como os remineralizadores por exemplo, é que eles liberam lentamente os nutrientes para as plantas, fazendo com que essas, a seu tempo, consigam avançar no processo de absorção. “Isso não acontece ao se utilizar insumos convencionais que, ao serem colocados no solo, são rapidamente disponibilizados, mas não totalmente absorvidos. Dessa forma, a planta cresce muito, mas não aproveita todos os nutrientes que acabam se perdendo”, explicou. O pesquisador também apresentou, na ocasião, resultados de pesquisa com o desempenho produtivo e econômico de um sistema agrossilvipastoril orgânico implantado no Cerrado. Os estudos foram conduzidos em parceria com a Emater-DF numa unidade de pesquisa participativa em produção orgânica instalada numa área de 1,1 ha no PAD-DF. “O modelo foi criado justamente para mostrar para o pequeno produtor o que é possível produzir num espaço restrito como aquele. E o retorno financeiro é incomparável com o sistema convencional”, ressaltou. Para mais informações sobre esse sistema acesse: O pesquisador João Paulo Guimarães enfatizou, no entanto, a necessidade de que sejam formuladas políticas públicas para que tecnologias como essas estejam de fato disponíveis para os produtores. Também participaram da audiência pública o professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Machado Filho, que tratou da tecnologia de Pastoreio Racional Voisin (PRV), Vivian Libório, diretora de Inovação para a Produção Familiar e Transição Agroecológica do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Clecivaldo Ribeiro, diretor do Departamento de Estruturação Produtiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e da agrônoma Ana Laura Carrili, da Associação Biodinâmica.

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promoveu na quinta-feira (05) uma audiência pública para debater a expansão da chamada pecuária regenerativa, conjunto de práticas de manejo e processos agropecuários que buscam recuperar os sistemas de produção alimentar e, principalmente, os solos, reduzindo os impactos ambientais da atividade. 

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O autor do requerimento para a realização da audiência foi o deputado Pedro Uczai (PT-SC). Da Embrapa, participou o pesquisador da Embrapa Cerrados João Paulo Guimarães. A reunião ocorreu no formato híbrido, tanto presencial, quanto on-line. A gravação da audiência pública está disponível em   

Para contribuir com o debate, o pesquisador da Embrapa Cerrados apresentou alguns resultados de projetos que vêm sendo desenvolvidos ao longo dos últimos anos, relacionados aos sistemas orgânicos de produção animal e que adotam práticas e processos regenerativos. “No final das contas, o que a gente busca com essas práticas é o incremento da saúde do solo, com sequestro de carbono e aumento da biodiversidade”, afirmou. Segundo ele, a legislação brasileira de agricultura orgânica já abarca inclusive todos esses conceitos. 

Ele apresentou dados de pesquisas e soluções tecnológicas já desenvolvidas voltadas especialmente ao manejo orgânico de pastagens. Exemplo é pesquisa a que comparou o manejo orgânico com o manejo convencional de pastagens de braquiária em consórcio com estilosantes no bioma Cerrado. “Colocamos na área experimental a mesma quantidade de nutrientes por hectare, utilizando insumos alternativos e convencionais. Tanto no manejo convencional quanto no orgânico a adubação verde mostrou-se viável. Houve, ainda, aumento da produtividade do pasto consorciado com maior percentagem de leguminosas no manejo orgânico”.

Segundo ele, uma das vantagens do manejo orgânico que se utiliza de insumos alternativos, como os remineralizadores por exemplo, é que eles liberam lentamente os nutrientes para as plantas, fazendo com que essas, a seu tempo, consigam avançar no processo de absorção. “Isso não acontece ao se utilizar insumos convencionais que, ao serem colocados no solo, são rapidamente disponibilizados, mas não totalmente absorvidos. Dessa forma, a planta cresce muito, mas não aproveita todos os nutrientes que acabam se perdendo”, explicou. 

O pesquisador também apresentou, na ocasião, resultados de pesquisa com o desempenho produtivo e econômico de um sistema agrossilvipastoril orgânico implantado no Cerrado. Os estudos foram conduzidos em parceria com a Emater-DF numa unidade de pesquisa participativa em produção orgânica instalada numa área de 1,1 ha no PAD-DF. “O modelo foi criado justamente para mostrar para o pequeno produtor o que é possível produzir num espaço restrito como aquele. E o retorno financeiro é incomparável com o sistema convencional”, ressaltou. Para mais informações sobre esse sistema acesse: 

O pesquisador João Paulo Guimarães enfatizou, no entanto, a necessidade de que sejam formuladas políticas públicas para que tecnologias como essas estejam de fato disponíveis para os produtores. Também participaram da audiência pública o professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Machado Filho, que tratou da tecnologia de Pastoreio Racional Voisin (PRV), Vivian Libório, diretora de Inovação para a Produção Familiar e Transição Agroecológica do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Clecivaldo Ribeiro, diretor do Departamento de Estruturação Produtiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e da agrônoma Ana Laura Carrili, da Associação Biodinâmica. 

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promove debate sobre a expansão da pecuária regenerativa

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública para discutir a expansão da chamada pecuária regenerativa. Esse conjunto de práticas visa recuperar os sistemas de produção alimentar e os solos, reduzindo os impactos ambientais da atividade.

Destaques da audiência

O deputado Pedro Uczai (PT-SC) foi o autor do requerimento para a realização da audiência, que contou com a participação do pesquisador da Embrapa Cerrados, João Paulo Guimarães. A reunião ocorreu de forma híbrida, tanto presencial quanto online.

Práticas e processos regenerativos

O pesquisador da Embrapa Cerrados apresentou os resultados de projetos que vêm sendo desenvolvidos, relacionados aos sistemas orgânicos de produção animal e que adotam práticas e processos regenerativos. Ele destaca o incremento da saúde do solo, com sequestro de carbono e aumento da biodiversidade como benefícios dessas práticas.

Manejo orgânico de pastagens

O pesquisador apresentou ainda dados de pesquisas e soluções tecnológicas voltadas ao manejo orgânico de pastagens. Ele ressaltou a viabilidade do manejo orgânico em comparação com o manejo convencional, com aumento da produtividade e percentagem de leguminosas.

Sistema agrossilvipastoril orgânico no Cerrado

Foram apresentados resultados de pesquisa com o desempenho produtivo e econômico de um sistema agrossilvipastoril orgânico implantado no Cerrado, em parceria com a Emater-DF. Esses estudos foram conduzidos em relações à produção orgânica instalada numa área de 1,1 ha no PAD-DF.

Necessidade de políticas públicas

O pesquisador enfatizou a necessidade de formular políticas públicas para tornar essas tecnologias disponíveis para os produtores. Também participaram da audiência pública diversos especialistas da área.

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