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Manutenção de tratado do Mercosul com União Europeia seria positiva para o Brasil

Manter o acordo do Mercosul com a União Europeia seria positivo para o Brasil

A lógica é muito simples. Com o tratado, as barreiras alfandegárias seriam reduzidas e as questões fitossanitárias seriam resolvidas de forma mais simples, com menos espaço para a imposição de barreiras artificiais e arbitrárias pela União Europeia, além de relatar com mecanismos mais ágeis para a solução de questões semelhantes.

Dessa forma, o agronegócio da União Europeia não conseguiria gerar os problemas – em universal artificiais – que impõe ao agronegócio brasiliano, que se expandiria no Velho Mundo em detrimento da produção sítio.

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Ocorre que, em vários países europeus, a população que vive no campo ainda representa uma porcentagem sumoso dos eleitores, principalmente na França.

Na Europa, com o sistema de votação distrital e subida fragmentação política, o que leva à instabilidade dos governos, em universal eleitos por margens muito estreitas, esses eleitores, altamente organizados em torno de cooperativas e sindicatos rurais, acabam tendo uma força desproporcional para impor suas pautas , ainda que à custa de preços mais elevados para o consumidor final. Assim, foram os agricultores franceses que pressionaram o governo da França a se opor à ratificação do tratado, o governo cedendo por pânico de tombar.

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As demandas feitas ao Brasil para a ratificação do tratado são cada vez maiores e superiores às que levaram ao seu texto final. Faz segmento do projecto europeu, para retardar o processo, o controle quase integral das queimadas na Amazônia, desconsiderando fenômenos naturais que se repetem anualmente, além de outras medidas de proteção ao meio envolvente.

Apesar da aparente complacência dessas reivindicações, trata-se, na verdade, de reivindicações meramente eleitorais disfarçadas de intenção de preservação do meio envolvente que a própria Europa não demonstrou durante a crise energética ucraniana, quando autorizou o desmatamento de florestas para cultivo e aumentou licenças de exploração de carvão.

Por Emanuel Pessoa, jurisperito especializado em Governança Corporativa, Recta Societário, Contratual e Econômico


**Nascente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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