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Veja oito dicas para o manejo do pasto no período das águas

    Veja oito dicas para o manejo do pasto no período das águas

    Técnico dá algumas dicas que podem fazer a diferença para as pastagens no período de outubro a março no Brasil.

    A estação chuvosa, que ocorre no Brasil entre outubro e março, é caracterizada pela estabilização das chuvas, altas temperaturas e longos fotoperíodos. O pasto virente é um colírio para os pecuaristas, porém é um momento propício para o desenvolvimento de vegetais invasoras e pragas.

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    Para ajudar os pecuaristas a obter resultados produtivos em suas pastagens, o engenheiro agrônomo da Barenbrug do Brasil, Robson Mengatti, deu algumas orientações para o manejo da pastagem no período pluvial:

    1- As pastagens devem ser revisadas frequentemente, avaliando profundidade e disponibilidade de forragem para mandar as melhores sequências de pastejo ou ajustar taxas de lotação;

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    2- Seguir o desempenho dos animais, avaliando ganhos de peso, exigência corporal e indicadores reprodutivos, fazendo os ajustes necessários e descartando animais que puxam a média para insignificante;

    3- Manter as pastagens dentro das alturas de manejo recomendadas de congraçamento com o sistema adotado (contínuo ou rotacionado), as cultivares presentes na superfície, as condições de fertilidade do solo e o intensidade de intensificação de cada propriedade;

    4- Nesta estação, poucas vegetais invasoras devem estar presentes no pasto. Se estiverem presentes, mesmo que em pequena quantidade, o controle deve ser feito. O objetivo é evitar que ocorram altas infestações e que o controle se torne mais custoso, além de prejudicar a produção e a uniformidade do pasto;

    5- O uso de herbicidas para limpeza de pastagens pode ser feito na superfície totalidade ou de forma localizada, dependendo do percentual de infestação. Se as vegetais invasoras forem muito grandes ou estiverem no período de floração, recomenda-se cortá-las antes da emprego e esperar que o rebrote forme uma boa superfície foliar antes de empregar o herbicida. Quando as vegetais são resistentes a aplicações foliares, recomenda-se a emprego em tocos;

    6- Inspecione regularmente as pastagens em procura de sintomas de ataques de pragas. Os principais insetos que ocorrem nessa estação são percevejos, lagartas desfolhadoras, besouros e o multíplice da cigarrinha. O controle deve ser realizado seguindo a orientação do técnico especializado;

    7- Anualmente, recomenda-se realizar adubação de manutenção com base nos resultados da estudo do solo. O uso de nitrogênio garante aumento na produção de forragem e maiores teores de proteína na forragem. Adubação de no mínimo 50 kg N/ha/ano é recomendada uma vez que forma de prolongar a vida útil da pastagem;

    8- A adubação deve ser escalonada nas áreas para evitar produção supra da capacidade de consumo, o que pode propiciar a perda de forragem. Também tem a finalidade de evitar a perda de nitrogênio, principalmente em solos muito arenosos. Recomenda-se a emprego em seguida pastejo, com rebrota de pelo menos 10 cm e boa disponibilidade hídrica.

    **Oriente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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