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Copom define nesta quarta-feira a taxa básica de juros

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define nesta quarta-feira (21), em Brasília, a taxa básica de juros, a Selic. Na quarta reunião de 2023, a expectativa é de que o órgão mantenha o aperto monetário com a Selic em 13,75% ao ano, mesmo com a recente queda da inflação.

Segundo a última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve ser mantida em 13,75% ao ano pela sétima vez consecutiva. A expectativa do mercado financeiro, porém, é de que a Selic encerre o ano em 12,25%.

Na ata da última reunião, em maio, a agência informou que a decisão sobre os juros exige paciência e serenidade. Mais uma vez, o Copom reforçou a possibilidade de aumento da taxa Selic, “apesar de ser um cenário menos provável”. Para o BC, a aprovação do quadro fiscal pode ajudar a equilibrar as contas públicas, que impactam as expectativas de inflação.

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Depois de subir no início do ano, as expectativas de inflação caíram. Segundo o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2023 passou de 5,42% para 5,12%.

Em maio, impulsionado pela queda nos preços dos combustíveis e utensílios domésticos, o IPCA, que mede o índice oficial de inflação, caiu para 0,23%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumula alta de 2,95% no ano e de 3,94% nos últimos 12 meses, percentual inferior aos 4,18% acumulados até o mês anterior.

taxa selic
A taxa básica de juros é utilizada na negociação de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. É o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – compra e venda de títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na assembléia.

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Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso afeta os preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a taxa Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, estimulando a produção e o consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os integrantes do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

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meta de inflação
Para 2023, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o limite superior é de 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância. A meta para 2026 será definida neste mês.

No último Relatório de Inflação, divulgado no final de março pelo Banco Central, a autoridade monetária reconhece a possibilidade de superação da meta de inflação neste ano. No documento, a estimativa é de que o IPCA chegue a 5,8% em 2023. O próximo relatório será divulgado no final do mês.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define nesta quarta-feira (21), em Brasília, a taxa básica de juros, a Selic. Na quarta reunião de 2023, a expectativa é de que o órgão mantenha o aperto monetário com a Selic em 13,75% ao ano, mesmo com a recente queda da inflação.

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Segundo a última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve ser mantida em 13,75% ao ano pela sétima vez consecutiva. A expectativa do mercado financeiro, porém, é de que a Selic encerre o ano em 12,25%.

Na ata da última reunião, em maio, a agência informou que a decisão sobre os juros exige paciência e serenidade. Mais uma vez, o Copom reforçou a possibilidade de aumento da taxa Selic, “apesar de ser um cenário menos provável”. Para o BC, a aprovação do quadro fiscal pode ajudar a equilibrar as contas públicas, que impactam as expectativas de inflação.

Depois de subir no início do ano, as expectativas de inflação caíram. Segundo o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2023 passou de 5,42% para 5,12%.

Em maio, impulsionado pela queda nos preços dos combustíveis e utensílios domésticos, o IPCA, que mede o índice oficial de inflação, caiu para 0,23%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumula alta de 2,95% no ano e de 3,94% nos últimos 12 meses, percentual inferior aos 4,18% acumulados até o mês anterior.

taxa selic
A taxa básica de juros é utilizada na negociação de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. É o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – compra e venda de títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na assembléia.

Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso afeta os preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

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Ao reduzir a taxa Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, estimulando a produção e o consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os integrantes do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

meta de inflação
Para 2023, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o limite superior é de 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância. A meta para 2026 será definida neste mês.

No último Relatório de Inflação, divulgado no final de março pelo Banco Central, a autoridade monetária reconhece a possibilidade de superação da meta de inflação neste ano. No documento, a estimativa é de que o IPCA chegue a 5,8% em 2023. O próximo relatório será divulgado no final do mês.



Fonte: Agro

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