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Encerrou-se semana de fortes quedas nos preços do boi gordo da arroba e outras categorias • Portal DBO

    Encerrou se semana de fortes quedas nos precos do boi gordo

    Quedas significativas nas cotações da arroba do boi gordo foram registradas ao longo desta semana, refletindo o grande desequilíbrio entre a oferta de animais para abate (em ritmo crescente nos mercados brasileiros) e o atual apetite comprador (em ritmo morno) por parte dos frigoríficos indústrias do País, resume a S&P Global (como prefere ser chamada a consultoria norte-americana, que anunciou a fusão com a IHS Markit [em fevereiro/22] e hoje mantém 70 escritórios em 35 países, incluindo o Brasil [endereço fixo na capital paulista]).

    Segundo a S&P Global, a queda dos preços da arroba envolveu os principais mercados de pecuária do país, depois que muitas indústrias voltaram ao mercado após o período de recesso e fizeram ajustes negativos incisivos em suas ofertas de compra.

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    A consultoria lembra que a segunda quinzena do mês é caracterizada por um ambiente de negócios lento, devido à desaceleração das vendas de carne bovina no atacado, devido ao baixo poder aquisitivo da população neste período, marcado pelo maior distanciamento dos salários recebidos no início de cada mês.

    No entanto, conforme já mencionado no primeiro parágrafo do texto, o período atual tem apresentado um grande descompasso entre oferta e demanda, refletindo fortemente na cadeia produtiva da carne bovina.

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    “As escalas de abate nos frigoríficos fluem sem maiores dificuldades e, por isso, muitas indústrias optam por se ausentar de novas compras de gado, observando que há espaço para novas quedas nos preços da arroba”aponta a S&P Global.

    A principal estratégia das indústrias frigoríficas é agilizar ao máximo as operações de compra de boi gordo, já que há grande dificuldade em escoar os atuais estoques presentes nas câmaras frigoríficas, acrescenta a consultoria.

    Com isso, muitos frigoríficos limitaram o abate e passaram a operar com os estoques existentes.

    Do lado da demanda, continuam analistas da S&P Global, os pecuaristas enfrentam um ambiente de grande pressão nas cotações e, para não sofrerem grandes perdas financeiras durante a queda, optam por vender os lotes a preços de balcão, também com o objetivo de melhorar o caixa para atender aos compromissos financeiros assumidos no início do ano.

    praça paulista – Segundo a Scot Consultoria, de Bebedouro (SP), a semana termina com o preço do boi gordo estável nas regiões pecuárias paulistas, mas o movimento de pressão sobre a arroba segue em ritmo forte.

    “As escalas de abate das indústrias paulistas estão confortáveis, com ajustes de cronograma levando em consideração os estoques nos frigoríficos, o que traz um certo conforto aos compradores”observa o escocês.

    Com isso, no mercado paulista, o macho terminado continua valendo R$ 270/@, enquanto a vaca gorda e a novilha são negociadas a R$ 259/@ e R$ 265/@, respectivamente (preços brutos e a termo), de acordo com o escocês.

    O “boi-China”, abatido mais jovem, com até 30 meses de idade, está cotado a R$ 275/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo), com ofertas abaixo da referência, acrescenta a consultoria.

    remessas – As exportações brasileiras de carne bovina iniciaram 2023 em bom ritmo. Na última segunda-feira, a Secex (Secretaria de Comércio Exterior) informou que o volume exportado de proteína in natura atingiu 77,8 mil toneladas até a segunda semana de janeiro/23, com média diária de 7,8 mil toneladas, avanço de 12,1% sobre a média de dezembro de 2022 e um aumento de 18,4% em relação ao observado em janeiro/22.

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    O preço médio da carne embarcada no período foi de US$ 4.868,29/t, queda de 7% em relação ao preço médio de janeiro do ano passado, US$ 5.233,52/t.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta sexta-feira, 20/01
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 278/@ (prazo)
    vaca a R$ 261/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 256/@ (à vista)
    vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 258/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 241/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 248/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    carne bovina a R$ 248/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 234/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 244/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 263/@ (prazo)
    vaca R$ 241/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 241/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 266/@ (à vista)
    vaca a R$ 236/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 261/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 266/@ (dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 267/@ (à vista)
    vaca a R$ 240/@ (à vista)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 238/@ (prazo)
    vaca a R$ 232/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 241/@ (prazo)
    vaca a R$ 234/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 254/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 241/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    TO-Gurupi:

    carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 236/@ (dinheiro)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
    vaca a R$ 217/@ (dinheiro)

    RJ-Campos:

    carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 251/@ (à vista)
    vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

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    Fonte: Portal DBO