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PIB pode crescer até 2,39% com a reforma tributária

    PIB pode crescer até 2,39% com a reforma tributária

    Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira (6), mostra que a proposta de reforma tributária em votação na Câmara dos Deputados pode proporcionar prolongamento de 2,39% no Resultado Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), até 2032, em relação ao cenário sem nenhuma reforma. De convénio com a estudo, durante o período de transição, quando o idoso sistema é gradativamente substituído pelo novo, as simulações em todos os cenários mostram prolongamento do PIB.

    A nota Propostas de reforma tributária e seus impactos: uma avaliação comparativa, do pesquisador do Ipea João Maria de Oliveira, traz um levantamento de 68 setores de atividade econômica, para as 27 unidades da Federação e compara com dez países com os quais o Brasil tem uma relação mercantil.

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    As simulações revelam que mudanças na estrutura tributária geram prolongamento econômico. “As propostas de reforma promovem mudanças estruturais em obséquio de setores com masmorra produtiva mais longa, com maior efeito multiplicador e, consequentemente, com maior produtividade. Assim, além de promover o prolongamento econômico, a reforma alinha a economia brasileira para crescer ainda mais”, disse o pesquisador, em nota.

    Outro ponto discutido diz saudação ao resultado positivo da balança de empregos. “Embora os ganhos sejam pequenos, há aumento de empregos mais qualificados e de maior renda. Mas, com a mudança de impostos, há ganhos reais de produtividade do trabalho, o que é mais uma evidência de que a reforma tributária trará ganhos de alocação produtiva, pois estimula o aumento da oferta de empregos”, avalia o Ipea.

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    O pesquisador vê o cenário atual com otimismo. “Temos uma oportunidade agora com esse consenso criado entre a estrutura produtiva, diversos setores, os três entes federativos e, principalmente, estados e municípios que são afetados de formas distintas, dependendo da região. Acho que é verosímil um consenso, parece próximo e vai permitir que o Brasil esteja em estágio avançado de prolongamento econômico”, concluiu.


    **Levante texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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