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Leite fermentado: futuro da vaca na produção

O Futuro da Indústria de Alimentos: A Revolução da Future Cow

Conheça a inovação por trás da Future Cow, uma startup brasileira que está revolucionando a indústria de alimentos com o seu método de fermentação de precisão. Saiba como a empresa está transformando a produção de leite e os impactos positivos que essa nova tecnologia pode trazer para o meio ambiente e para a saúde dos consumidores. Descubra como a Future Cow está se destacando no cenário internacional e as perspectivas promissoras para o futuro da indústria de alimentos.

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Sobre a Future Cow e a fermentação de precisão

O que é fermentação de precisão?

Processos da Future Cow

Desafios e concorrência

O diferencial da Future Cow

Viabilidade econômica e benefícios do leite

Nos últimos anos, diversas startups têm criado carnes e produtos de origem animal com tecnologias como o plant-based (que usa vegetais para simular o gosto da proteína) e o cell-based, que extrai uma única célula de um animal e a replica diversas vezes.

A Future Cow está apostando num terceiro caminho: a fermentação de precisão.

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A startup brasileira pega o DNA da vaca, encontra a sequência genética com instruções de como fazer o leite, insere esses genes num hospedeiro (uma levedura ou fungo, por exemplo), e depois leva tudo para um tanque de fermentação. Voilá: o leite está pronto — segundo a startup, com uma estrutura molecular exatamente igual à do leite de vaca tradicional.

A Future Cow já passou da fase de P&D e está produzindo seu leite num pequeno laboratório com um tanque de fermentação de 15 litros. “Estamos treinando e otimizando as células. A próxima etapa é escalar a produção e começar a testar o produto com fabricantes do setor,” Leonardo Vieira, o cofundador, disse ao Brazil Journal

Em paralelo, a startup está trabalhando com o Pinheiro Neto para conseguir as aprovações regulatórias na Anvisa para começar a vender seu produto no Brasil. (Nos EUA, por exemplo, o FDA já aprovou esse tipo de produto). 

A expectativa de Leonardo é que esses dois processos sejam finalizados em até doze meses, quando a Future Cow pretende construir uma fábrica para escalar sua produção. A ideia da startup é ser apenas um fornecedor para a indústria, e não uma empresa de marca.  

Para bancar o negócio até lá, a Future Cow acaba de levantar uma rodada de seed money com a Big Idea Ventures (BIV), uma gestora de Singapura especializada em proteínas alternativas.

A BIV já investiu em mais de 160 startups desse segmento e está aportando na Future Cow por meio de seu segundo fundo, o New Proteins II, captado este ano. No Brasil, a Future Cow será o primeiro investimento da gestora, que tem cerca de US$ 100 milhões em ativos.

A Future Cow é o ‘first mover’ na América Latina. Mas no resto do mundo, já há startups consolidadas no segmento de fermentação de precisão. 

Nos EUA, a Perfect Day é o ‘case’ mais emblemático. Fundada em 2019, a startup já levantou mais de US$ 750 milhões — e virou um unicórnio — justamente com a produção de leite usando a fermentação de precisão. A startup atraiu fundos como o Temasek e o CPPIB, além do CEO da Disney Bob Iger.

A Turtle Tree, de Singapura, também tem ganhado escala e levantou US$ 40 milhões desde sua fundação. 

Leonardo disse que o maior diferencial da Future Cow em relação a essas outras startups é que ela desenvolveu uma técnica que permite que os hospedeiros (a levedura ou fungo) sejam alimentados com resíduos da agroindústria em vez da glicose, que é usada pelos concorrentes.

“Isso reduz muito o custo unitário de produção, que é um dos grandes gargalos dessa indústria,” disse o cofundador. “No nosso modelo, a redução foi de mais de 200%.” 

Leonardo criou a Future Cow junto com Rosana Goldbeck, uma PhD em engenharia de alimentos que foi o cérebro por trás da tecnologia. Os dois se conheceram durante o programa da Antler, um fundo global de VC que também investiu na startup. 

Segundo Leonardo, o modelo de viabilidade econômica da Future Cow aponta para um preço de venda para a indústria de R$ 2,95 por litro — um valor que ainda deve ser revisado com o tempo. 

Esse preço, no entanto, já permitiria que a startup competisse de igual para igual com o leite tradicional da vaca — vendido para a indústria por entre R$ 1,60 a R$ 3,10 o litro, dependendo da qualidade. 

O leite da Future Cow também tem outro benefício, segundo Leonardo. 

“O nosso leite é molecularmente idêntico ao leite da vaca, mas eu consigo tirar tudo de ruim que o leite da vaca tem: a lactose, os hormônios, a pesticida, o antibiótico,” disse ele. 

“O leite de vaca é um produto muito bom, mas não é sustentável. O plant based é mais sustentável, mas não tem as mesmas funcionalidades e o mesmo sabor. A gente está criando um produto com as mesmas funcionalidades, o mesmo sabor e que é sustentável.”




Pedro Arbex




A revolução da produção de leite: da vaca para o laboratório

Uma nova tendência na indústria de alimentos

Recentemente, temos visto um aumento significativo no número de startups que estão desenvolvendo alternativas para a produção de carnes e produtos de origem animal. Tecnologias como a plant-based (que utiliza vegetais para simular o gosto da proteína) e o cell-based, que extrai uma única célula de um animal e a replica diversas vezes, têm ganhado destaque no mercado.

Aposta na fermentação de precisão

A startup brasileira Future Cow está apostando em um terceiro caminho: a fermentação de precisão. Ao pegar o DNA da vaca, encontrar a sequência genética com instruções de como fazer o leite e inserir esses genes em um hospedeiro, como uma levedura ou fungo, a empresa consegue produzir leite em um tanque de fermentação.

Produção em escala e investimento

Após passar pela fase de Pesquisa e Desenvolvimento, a Future Cow está produzindo seu leite em um pequeno laboratório com um tanque de fermentação de 15 litros. A empresa planeja escalar a produção e começar a testar o produto com fabricantes do setor. Além disso, está em busca de aprovações regulatórias para começar a vender o produto no Brasil, contando com o apoio da empresa de investimentos Big Idea Ventures (BIV).

A expectativa é que os processos de aprovação e produção em escala sejam finalizados em até doze meses, quando a Future Cow pretende construir uma fábrica para escalar sua produção. A ideia da startup é ser apenas um fornecedor para a indústria, e não uma empresa de marca.

Competição no mercado global

Apesar de ser a “first mover” na América Latina, a Future Cow enfrenta a concorrência de startups consolidadas em outros países como os Estados Unidos e Singapura. Empresas com práticas semelhantes, como a Perfect Day e a Turtle Tree, já levantaram quantias significativas de investimento com a produção de leite usando a fermentação de precisão.

O diferencial da Future Cow

Segundo o cofundador Leonardo Vieira, a maior inovação da Future Cow é o desenvolvimento de uma técnica que permite que os hospedeiros sejam alimentados com resíduos da agroindústria em vez de glicose, reduzindo consideravelmente os custos de produção. Além disso, a startup se destaca pela produção de um leite molecularmente idêntico ao leite de vaca, mas isento de lactose, hormônios, pesticidas e antibióticos.

Modelo de negócios e vantagens do produto

A Future Cow planeja oferecer seu produto por um preço competitivo, o que permitiria competir de igual para igual com o leite tradicional da vaca. Além disso, o leite produzido pela empresa é mais sustentável e mantém as mesmas funcionalidades e sabor do leite convencional, tornando-o uma alternativa atraente para a indústria alimentícia.

Conclusão

A Future Cow representa uma inovação significativa no cenário da produção de leite e produtos de origem animal, utilizando tecnologias avançadas e práticas sustentáveis para atender às demandas do mercado. Com planos de produção em escala e investimentos significativos, a empresa está se preparando para competir com as gigantes do setor e oferecer uma alternativa viável e competitiva para a indústria alimentícia.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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