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Desastres naturais prejudicam agricultura gaúcha

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Impactos das Condições Climáticas no Rio Grande do Sul

O estado do Rio Grande do Sul recentemente enfrentou condições climáticas extremamente desfavoráveis, causando danos significativos nas atividades agropecuárias. O excesso de precipitação interrompeu processos de colheita, resultou em inundações e afetou diversas culturas, como soja, arroz e feijão. Além disso, a ocorrência de erosão em áreas com práticas inadequadas de manejo do solo agravou a situação, resultando em perdas severas.

Neste artigo, exploraremos em detalhes os impactos dessas condições climáticas adversas nas principais culturas do estado, assim como nas pastagens e na criação de animais. Analisaremos os prejuízos causados e as projeções para a produção agrícola, fornecendo informações essenciais para compreender o cenário atual e suas consequências a longo prazo.

Definição do Problema

O problema das condições climáticas adversas afetou diretamente as atividades agropecuárias no Rio Grande do Sul, resultando em perdas significativas nas colheitas, danos nas pastagens e interrupção da produção leiteira. É crucial analisar os impactos desses eventos climáticos para compreender o alcance dos prejuízos e as medidas necessárias para mitigar os danos.


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Danos nas lavouras de verão

Impacto nas culturas de soja e milho

A intensa precipitação no Rio Grande do Sul causou danos significativos nas lavouras de soja e milho. A colheita de soja foi interrompida, levando a perdas de produção que podem chegar a 100% em algumas áreas. Além disso, a qualidade dos grãos foi comprometida devido ao prolongado encharcamento, resultando em prejuízos econômicos para os agricultores.

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Feijão e arroz também afetados

Prejuízos na colheita e produtividade das culturas

O feijão 2ª safra e o arroz foram duramente atingidos pelas condições climáticas adversas no Estado. As atividades de manejo e colheita foram suspensas, comprometendo a qualidade dos grãos e resultando em perdas expressivas na produtividade. As áreas cultivadas sofreram com o alto volume pluviométrico e umidade atmosférica, prejudicando o desenvolvimento das lavouras e impactando a safra.

Impacto nas pastagens e criações

Desafios para os produtores rurais

As enchentes e o excesso de chuva causaram danos significativos nas pastagens em todo o Estado, comprometendo a disponibilidade e qualidade dos alimentos para o gado. Na bovinocultura de leite, o pastoreio tornou-se inviável e a falta de acesso às propriedades prejudicou a coleta e o escoamento da produção. Além disso, a ovinocultura e apicultura também sofreram perdas devido às condições climáticas adversas.


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Conclusão

Agricultura no Rio Grande do Sul: Impactos das Condições Climáticas

Neste cenário desafiador em que as condições climáticas adversas afetaram severamente a produção agrícola no Rio Grande do Sul, é essencial destacar a importância do apoio e assistência aos agricultores afetados. Através dos levantamentos realizados pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar, será possível mensurar os prejuízos e elaborar estratégias para a recuperação das atividades produtivas. É fundamental que medidas emergenciais sejam tomadas para auxiliar os produtores rurais a superar as perdas e restabelecer suas operações. A integração de órgãos públicos e privados, juntamente com o suporte técnico especializado, será crucial para garantir a sustentabilidade do setor agrícola diante desses desafios. Diante dos danos registrados nas principais culturas e na pecuária, é necessário um trabalho conjunto para minimizar os impactos a longo prazo e promover a recuperação das áreas afetadas. A resiliência e a capacidade de adaptação dos agricultores serão fundamentais para a superação dessa crise e a retomada da produção agrícola no Estado. A solidariedade e o apoio mútuo entre os agentes envolvidos no setor agropecuário serão essenciais para a reconstrução das atividades afetadas e a garantia da segurança alimentar no Rio Grande do Sul. A união de esforços, aliada ao conhecimento técnico e à inovação, será determinante para enfrentar os desafios impostos pelas condições climáticas desfavoráveis e promover a recuperação do setor no Estado. Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impacto das condições climáticas desfavoráveis na agropecuária do Rio Grande do Sul

Análise das perdas e danos gerados pelas fortes chuvas e inundações no Estado

No período de 29/04 a 05/05, as condições climáticas no Rio Grande do Sul foram altamente desfavoráveis para as atividades agropecuárias. O excesso de precipitação interrompeu os processos de colheita e causou danos significativos em diversas culturas, pastagens e criações.

CULTURAS DE VERÃO

Perguntas frequentes:

1. Qual foi o impacto das chuvas intensas na colheita de soja no Estado?

A colheita de soja foi severamente prejudicada, com perdas significativas devido ao prolongado encharcamento das lavouras maduras.

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2. Como as precipitações afetaram a produção de milho no Rio Grande do Sul?

As chuvas inviabilizaram a colheita de milho em diversas regiões, causando prejuízos expressivos e dificultando a operação de colheita.

3. Quais foram os impactos nas lavouras de feijão 2ª safra devido ao clima adverso?

As condições climáticas desfavoráveis comprometeram a qualidade dos grãos nas lavouras em estágio de maturação, resultando em perdas significativas na produtividade.

4. Como a cultura do arroz foi afetada pelas chuvas e inundações?

A continuidade da colheita de arroz foi comprometida, afetando a qualidade e rendimento dos grãos devido ao acesso dificultado e problemas na secagem dos grãos.

5. Qual foi o impacto do encharcamento das pastagens na bovinocultura de leite?

O excesso de chuva tornou o pastoreio inviável, comprometendo a oferta de alimento para o gado e prejudicando a coleta e escoamento da produção de leite.

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Essas são algumas das consequências das condições climáticas desfavoráveis no Rio Grande do Sul, que afetaram severamente a agropecuária do Estado. A Emater/RS-Ascar está realizando o levantamento das perdas, mas os danos já são expressivos e demandarão um esforço conjunto para recuperação das atividades prejudicadas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Verifique a Fonte Aqui

Desastres naturais prejudicam agricultura gauchaFoto: Luan da Costa, extensionista da Emater/RS-Ascar em Palmitinho

Durante o período de 29/04 a 05/05, as condições climáticas foram altamente desfavoráveis para as atividades agropecuárias no Rio Grande do Sul. O excesso de precipitação interrompeu os processos de colheita e causou inundações em vastas extensões de áreas cultiváveis. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (09/05) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), os danos mais significativos foram registrados em soja, arroz e feijão 2ª safra, afetando severamente as lavouras maduras e comprometendo a qualidade dos grãos, devido ao prolongado encharcamento. Em lavouras com topografia declivosa, a precipitação intensa causou erosão, formando sulcos particularmente em áreas com práticas inadequadas de manejo do solo e da água. A produção de hortigranjeiros foi drasticamente atingida, pois há grande concentração de produtos na zona submersa.
O fenômeno também ocasionou danos significativos nas pastagens, a morte de animais, a interrupção da produção leiteira, entre outros problemas, que se prolongarão por tempo indeterminado em regiões severamente afetadas. Ademais, provocou transbordamento de açudes destinados à dessedentação animal e à criação de peixes.
Adicionalmente, houve danos em infraestruturas, incluindo a destruição de estradas, pontilhões e pontes, o que dificultará a logística de transporte da produção. Registraram-se também casos de inundação e destruição de estruturas de produção, como estufas de hortícolas, estábulos, salas de ordenha, silos e armazéns de grãos.
O levantamento das perdas está sendo realizado pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar. Entretanto, a dificuldade de acesso, em decorrência da situação das estradas e das extensas áreas ainda submersas, dificulta ou impossibilita a avaliação precisa, cujos resultados serão em breve divulgados.
CULTURAS DE VERÃO
Soja – A cultura está no estágio final do ciclo produtivo. Até o início das intensas precipitações, ocorridas entre 29/04 e 04/05, as produtividades obtidas na colheita de 76% das áreas eram consideradas satisfatórias, chegando a picos excelentes de 5.400 kg/ha, ou à produção mediana, próxima a 3.000 kg/ha. No entanto, em razão do evento climático adverso, que impediu a realização da colheita em vários períodos, a perspectiva da operação para as áreas restantes (24%) mudou abruptamente, e as perdas de produção serão elevadas, podendo atingir até 100% das áreas remanescentes. Algumas infraestruturas de armazenagem de grãos também foram danificadas, o que pode afetar a produção colhida anteriormente.
A qualidade dos grãos retirados de lavouras maduras, que estavam sob chuva durante vários dias, está inapropriada, e muitas não serão colhidas pela inviabilidade econômica. O aspecto visual das lavouras destinadas à colheita não está adequado, pois o estágio ideal para a realização da colheita foi ultrapassado consideravelmente. A opção por colher nessas condições, mesmo diante de uma umidade elevada, acarreta descontos significativos, reduzindo a rentabilidade e não sendo suficiente para cobrir os custos de produção.
Milho – Em grande parte do Estado, as elevadas precipitações em curtos períodos não apenas inviabilizaram a colheita, como também decorreram em perdas significativas para a cultura do milho. As regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Lajeado e Caxias do Sul apresentaram prejuízos expressivos, que chegaram a 100%, em algumas lavouras. Nas poucas oportunidades de colheita, a cultura da soja foi priorizada. Em razão do contexto climático, o avanço da operação de colheita de milho foi lento, atingindo 86% da área cultivada no Estado.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Maria, mais de 72% da área cultivada foi colhida, apresentando produtividade média de 4.752 kg/ha. As lavouras que não foram colhidas antes da enchente deverão apresentar perdas próximas a 100%. Na de Santa Rosa, os agentes financeiros estão antecipando a análise de projetos de custeio com a promessa de aprovação em junho, seguindo as regras do atual Plano Safra. Essa decisão visa facilitar o acesso ao crédito de custeio com o Proagro para os produtores que acionaram o programa seis vezes nos últimos cinco anos. A partir de julho, com o início do Plano Safra, esses produtores não conseguirão mais contratar o custeio do Pronaf com o Proagro, devido às novas regras.
Milho silagem – A colheita e a ensilagem foram novamente prejudicadas pelas chuvas, recorrentes desde meados de abril, o que impossibilitou as atividades no campo. As operações foram concluídas anteriormente na região Norte do Estado e suspensa na metade Sul e Vale do Rio Pardo. A produtividade projetada permanece em 35.518 kg/ha.
Feijão 1ª safra – A colheita foi concluída. Estimam-se 25.264 hectares cultivados e 1.930 kg/ha de produtividade.
Feijão 2ª safra – As condições climáticas foram altamente desfavoráveis para a cultura durante o período. As atividades de manejo e colheita e os tratos culturais foram suspensos. Inicialmente, as lavouras estavam se desenvolvendo normalmente em razão de condições ambientais adequadas, incluindo temperaturas, radiação solar e chuvas regulares. Contudo, o elevado volume pluviométrico e a umidade atmosférica, ocorridos no período, comprometeram a qualidade dos grãos nas lavouras em estágio de maturação. A área cultivada em 2ª safra, no Estado, está estimada em 19.900 hectares, e a produtividade deverá ser inferior à projetada de 1.568 kg/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, o feijão 2ª safra, que apresentava bom desenvolvimento, foi severamente afetado pelas intensas precipitações, resultando em perdas expressivas na produtividade, podendo ultrapassar 40%. Há a possibilidade de agravamento dessas perdas, caso as previsões de mais chuvas, nos próximos dias, se confirmem. Quanto aos estágios fenológicos, 8% estão em floração; 15%, em enchimento de grãos; 50%, em maturação; e 27% colhidos.
Arroz – A continuidade da colheita das lavouras de arroz foi severamente comprometida devido à sequência de dias chuvosos. Esse cenário foi agravado pela característica do cultivo, localizado em áreas de várzeas, onde o acesso torna-se mais difícil e onde estão concentrados os principais pontos de alagamento nas propriedades de produção. Adicionalmente, ocorreram problemas para a secagem dos grãos, o que resulta na perda de qualidade e rendimento, seja por falta de energia para as propriedades com silos próprios, seja pela demora no transporte dos grãos das lavouras até os locais de armazenagem em função de problemas nas estradas.
A área cultivada com arroz no Estado está estimada em 900.203 hectares, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A produtividade inicialmente estimada em 8.325 kg/ha poderá ser reduzida após a quantificação das perdas.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade, grande parte das lavouras de arroz foi inundada pelas cheias e, após a normalização da situação, será realizada uma avaliação dos níveis de perdas e da qualidade do grão. As avaliações preliminares indicam perdas totais. Há registros, no Baixo Vale do Rio Pardo, de silos com arroz armazenado que foram parcialmente alagados na parte inferior. Devido à dificuldade de acesso ao interior, ainda não se tem uma dimensão precisa dos danos, incluindo a quantidade de silos afetados. Aproximadamente 60% das lavouras haviam sido colhidas antes do evento climático.
PASTAGENS E CRIAÇÕES
As recentes chuvas intensas e enchentes causaram danos significativos às pastagens em praticamente todo o Estado. Desde a dificuldade na semeadura e no desenvolvimento até a perda de culturas já implantadas, as condições climáticas adversas comprometeram a disponibilidade e a qualidade das pastagens para o gado. Alagamentos, erosões e danos no solo são alguns dos impactos observados, que resultaram em um cenário desafiador para os produtores rurais.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, por exemplo, ocorreu a destruição de estradas, deslizamentos de terra e perda de solo e de pastagens. As atividades de implantação de pastagem foram interrompidas e as recentemente implantadas, danificadas pelas chuvas, possivelmente exigindo replantio. Na de Santa Maria, as pastagens cultivadas e o campo nativo foram severamente prejudicados. Áreas em várzeas, potreiros e terras baixas ficaram submersos, comprometendo significativamente a disponibilidade e a qualidade das pastagens para o gado. Na de Santa Rosa, em locais baixos ou próximos a cursos d’água, houve inundação e pisoteio animal. As pastagens de inverno recém-implantadas, como trigo e aveia, sofreram perdas por erosão.
BOVINOCULTURA DE LEITE – Em várias regiões, o encharcamento das pastagens tem deixado o pastoreio inviável e compromete a oferta de alimento para o gado. Além disso, as enchentes têm prejudicado o acesso às propriedades, impedindo o transporte do leite e afetando a coleta e o escoamento da produção. A falta de energia foi um problema e exigiu o uso de geradores.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, o excesso de chuva tornou ainda mais desafiador o manejo sanitário dos rebanhos leiteiros, principalmente relacionado ao controle de mastite, lesões em geral, laminite e problemas respiratórios. Na de Frederico Westphalen, as precipitações recentes prejudicaram o pastejo dos animais e o recolhimento do leite por parte de alguns produtores, mas o retorno do sol e a melhoria das estradas normalizaram a situação. Na de Porto Alegre, as condições gerais do rebanho são críticas, e houve perdas significativas devido a afogamentos, especialmente nas regiões do Vale dos Sinos, Vale do Caí e Centro-Sul. A coleta de leite está sendo comprometida em várias localidades. Estima-se que mais de 50% da produção não está sendo escoada.
Na região de Santa Maria, as pastagens foram submersas pela enchente, prejudicando a alimentação dos rebanhos, e há perda de animais. Na de Santa Rosa, o excesso de barro tem provocado lesões nos cascos das vacas e reduzido o pastejo, levando a um aumento no uso de silagem na dieta e à queda na produtividade. O alagamento de estradas e a destruição de pontes, no dia 02/05, impediu a coleta de leite em diversas propriedades, exigindo rotas alternativas. Também foram afetadas áreas de armazenamento de milho silagem, comprometendo a disponibilidade de alimentos para os animais. Os trabalhos de corte de silagem de milho foram interrompidos.
OVINOCULTURA – Em função das chuvas e enchentes, houve atrasos no manejo pré-parto, mortalidade de cordeiros e problemas nos cascos dos animais. Além disso, os rebanhos não conseguem acessar as pastagens, resultando em perdas significativas de animais. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, no município de Caçapava do Sul, ocorreu morte de cordeiros, e alguns foram arrastados pela enxurrada. Na de Passo Fundo, as condições adversas dificultam a implantação de pastagens. As fêmeas em gestação seguem sob cuidados em relação ao controle de bicheira e verminose.
APICULTURA – A apicultura sofreu perdas significativas de colmeias e enxames, bem como inundação de muitos apiários no Estado. Essas condições têm limitado a atividade das abelhas e reduzido a produção de mel, sendo mais preocupante em áreas próximas a corpos d’água, onde as colmeias foram mais afetadas. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, o excesso de chuva restringiu a atividade das abelhas nos ninhos, e houve perdas de algumas colmeias em razão de alagamentos e enxurradas. Na de Ijuí, também ocorreram perdas de colmeias por causa do transbordamento de corpos d’água.
PESCA ARTESANAL – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, a pesca artesanal, especialmente dos pescados de água salgada, como camarão, enfrentou desafios em razão das enchentes que atingiram vários municípios gaúchos, evidenciando os impactos das mudanças climáticas. Na região de Pelotas, os pescadores estão capturando apenas tainha; camarão permanece sem captura. Em diversas comunidades pesqueiras, como Colônia Z3, Pontal da Barra e outras, as famílias tiveram que deixar suas casas em função de alagamentos. Em Tavares, na Lagoa do Peixe, a captura de camarão continua boa, apesar das chuvas intensas, mas espera-se uma diminuição nas próximas semanas.

Fonte Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues


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