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Embrapa vai clonar araucária caída no PR

    Araucária gigante que caiu por causa da chuva no PR será clonada pela Embrapa




    Introdução cativante e profissional

    O resgate genético da maior araucária do Paraná

    Um esforço para preservar a história e a natureza

    Por Tatiane Bertolino/Sou Agro

    No domingo, 29/10, o país recebeu com tristeza a notícia da queda da maior araucária do Paraná, que ficava em uma propriedade rural em Cruz Machado. A árvore, com 42 metros de altura, circunferência à altura do peito de mais de 6 metros, e idade estimada, segundo informações da Prefeitura Municipal, em mais de 750 anos, não resistiu às fortes chuvas que assolaram o estado. Mas um trabalho de resgate genético realizado pela Embrapa Florestas pretende, por meio da técnica de enxertia, clonar a árvore e, assim, possibilitar o plantio de árvores geneticamente idênticas à árvore gigante. Nesta segunda-feira, 06/11, o pesquisador Ivar Wendling esteve na propriedade e coletou brotos para realizar o procedimento, além da coleta de material para o Laboratório de Micropropagação, que vai realizar estudos sobre a viabilidade da clonagem in vitro.




    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário:

    1. Notícia da queda da maior araucária do Paraná

    2. Resgate genético pela Embrapa Florestas

    2.1 Técnica de enxertia

    2.2 Coleta de brotos para realização do procedimento

    3. Detalhes sobre a araucária gigante

    3.1 Atividade da árvore

    3.2 Problema com o interior oco

    4. Avaliação dos brotos para os enxertos

    4.1 Expectativas e planos futuros

    5. Importância do trabalho de enxertia

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    No domingo, 29/10, o país recebeu com tristeza a notícia da queda da maior araucária do Paraná, que ficava em uma propriedade rural em Cruz Machado. A árvore, com 42 metros de altura, circunferência à altura do peito de mais de 6 metros, e idade estimada, segundo informações da Prefeitura Municipal, em mais de 750 anos, não resistiu às fortes chuvas que assolaram o estado. Mas um trabalho de resgate genético realizado pela Embrapa Florestas pretende, por meio da técnica de enxertia, clonar a árvore e, assim, possibilitar o plantio de árvores geneticamente idênticas à árvore gigante. Nesta segunda-feira, 06/11, o pesquisador Ivar Wendling esteve na propriedade e coletou brotos para realizar o procedimento, além da coleta de material para o Laboratório de Micropropagação, que vai realizar estudos sobre a viabilidade da clonagem in vitro.

    “O impacto de ver uma gigante destas caída é muito grande”, revelou Wendling, “mas fico feliz em podermos estudar melhor a árvore e realizar sua clonagem”. A técnica é simples, mas exige acesso a brotos da  copa, que podem originar os chamados enxertos “de galho” ou “de tronco”. Wendling explica que “a araucária é a única árvore do Brasil que tem galho e tronco separados com muita clareza. Então, dependendo de onde tiramos o broto, teremos diferentes características da planta que vai surgir”. A araucária de galho dará origem a uma “mini araucária”, que vai chegar a, no máximo, 3 a 5 metros de altura. “Como esta árvore é fêmea, teremos mini araucárias que produzem pinhões”, explica o pesquisador. “Mas, seus pinhões, vão originar árvores de tamanho ‘normal’”. Já os enxertos “de tronco” vão dar origem a árvores “normais”. “Possivelmente os clones desta árvore não chegarão à mesma altura, pois coletamos brotos maduros, mas a sua genética vai permanecer”, esclarece Wendling.

    Mesmo com a idade e altura fora do comum, a araucária gigante de Cruz Machado estava bastante ativa: “ao chegar ao local, nos deparamos com inflorescências e pinhas em formação, indicando que a árvore ainda estava em idade reprodutiva”, comemora o pesquisador. No entanto, seu tronco já estava completamente oco, o que vai impedir a retirada de discos de madeira e a efetiva contagem de anos da árvore. “O Laboratório de Dendrocronologia da Embrapa Florestas poderia calcular a idade da árvore com mais assertividade, mas árvores mais velhas como esta geralmente formam ocos em seu interior e, sem podermos chegar ao cerne, não é possível a efetiva contagem dos anéis de crescimento”, explica. Mas a pergunta que fica é: ‘como ela ainda estava viva se o seu interior estava oco?’. Wendling explica que o interior do tronco da árvore serve para a sustentação de sua estrutura, mas a seiva, que alimenta a árvore, corre muito próxima à casca. “E é por isso, possivelmente, que ela sucumbiu às fortes chuvas e ventos: com o interior oco, não havia sustentação”.

    Patrocinadores

    Se os brotos serão viáveis para os enxertos darem certo ainda é uma incógnita. “Procuramos vir o mais rápido possível e conseguimos coletar muitas brotações de galho, mas poucas de tronco, que são realmente mais difíceis de conseguir”, explica. “Mas, sendo viáveis, esperamos em breve levar para a proprietária da área e para o município de Cruz Machado diversas mudas para serem plantadas tanto na área onde a araucária gigante caiu quanto em outros locais do município. Também esperamos enriquecer o banco genético de araucárias que temos na Embrapa Florestas”, salienta Wendling.

    Para Silmar Kazenoh, Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Cruz Machado, “além de ser o símbolo do Paraná, tínhamos o privilégio de ter a maior do estado, que recebia muitas visitas. O trabalho de enxertia será importante para termos clones deste material”.

    Com Embrapa

    (Tatiane Bertolino/Sou Agro)

    Resgate genético da araucária gigante

    Queda da maior araucária do Paraná

    No domingo, 29/10, o país recebeu com tristeza a notícia da queda da maior araucária do Paraná, que ficava em uma propriedade rural em Cruz Machado. A árvore, com 42 metros de altura, circunferência à altura do peito de mais de 6 metros, e idade estimada, segundo informações da Prefeitura Municipal, em mais de 750 anos, não resistiu às fortes chuvas que assolaram o estado.

    Esforços de resgate genético

    Após a queda da árvore, a Embrapa Florestas se mobilizou para realizar um trabalho de resgate genético. A técnica de enxertia será utilizada na clonagem da árvore gigante, possibilitando assim o plantio de árvores geneticamente idênticas àquela que sofreu a queda. Esta abordagem inovadora busca preservar a genética única da araucária e garantir a continuidade de sua espécie.

    Detalhes da clonagem

    O pesquisador Ivar Wendling, responsável pelo projeto de resgate genético, esteve na propriedade e coletou brotos para realizar o procedimento de enxertia. Além disso, o Laboratório de Micropropagação da Embrapa Florestas realizará estudos para determinar a viabilidade da clonagem in vitro. A técnica de enxertia envolve a coleta de brotos da copa da árvore, os quais serão utilizados para a obtenção de enxertos “de galho” ou “de tronco”. A árvore gigante de Cruz Machado possuía características peculiares que serão preservadas nos clones, garantindo a manutenção de sua genética.

    Viabilidade dos enxertos

    A incógnita em relação à viabilidade dos enxertos permanece, com a coleta de brotações de galho em maior quantidade do que as brotações de tronco, que são mais difíceis de conseguir. No entanto, caso os enxertos sejam viáveis, o projeto prevê o plantio de mudas tanto na área onde a araucária gigante caiu quanto em outros locais do município de Cruz Machado. Além disso, o banco genético de araucárias da Embrapa Florestas será enriquecido com os clones gerados a partir deste resgate genético.

    Impacto e importância da clonagem

    Para Silmar Kazenoh, Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Cruz Machado, o trabalho de enxertia será vital para preservar a araucária gigante, que além de ser um símbolo do Paraná, recebia muitas visitas devido ao seu tamanho e idade impressionantes. A clonagem da árvore gigante representa uma oportunidade única de preservar sua genética e garantir a continuidade de sua espécie, mesmo após a queda causada pelas fortes chuvas.

    Conclusão

    A araucária gigante de Cruz Machado, apesar de seu tamanho e idade excepcionais, deixou um legado que será preservado por meio do trabalho de resgate genético realizado pela Embrapa Florestas. A clonagem da árvore gigante representa um marco na preservação da biodiversidade e na continuidade de uma espécie única. Com esforços dedicados, a memória e os atributos únicos desta árvore centenária serão preservados para as futuras gerações.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    No domingo, 29/10, o país recebeu com tristeza a notícia da queda da maior araucária do Paraná, que ficava em uma propriedade rural em Cruz Machado. A árvore, com 42 metros de altura, circunferência à altura do peito de mais de 6 metros, e idade estimada, segundo informações da Prefeitura Municipal, em mais de 750 anos, não resistiu às fortes chuvas que assolaram o estado. Mas um trabalho de resgate genético realizado pela Embrapa Florestas pretende, por meio da técnica de enxertia, clonar a árvore e, assim, possibilitar o plantio de árvores geneticamente idênticas à árvore gigante. Nesta segunda-feira, 06/11, o pesquisador Ivar Wendling esteve na propriedade e coletou brotos para realizar o procedimento, além da coleta de material para o Laboratório de Micropropagação, que vai realizar estudos sobre a viabilidade da clonagem in vitro.

    “O impacto de ver uma gigante destas caída é muito grande”, revelou Wendling, “mas fico feliz em podermos estudar melhor a árvore e realizar sua clonagem”. A técnica é simples, mas exige acesso a brotos da  copa, que podem originar os chamados enxertos “de galho” ou “de tronco”. Wendling explica que “a araucária é a única árvore do Brasil que tem galho e tronco separados com muita clareza. Então, dependendo de onde tiramos o broto, teremos diferentes características da planta que vai surgir”. A araucária de galho dará origem a uma “mini araucária”, que vai chegar a, no máximo, 3 a 5 metros de altura. “Como esta árvore é fêmea, teremos mini araucárias que produzem pinhões”, explica o pesquisador. “Mas, seus pinhões, vão originar árvores de tamanho ‘normal’”. Já os enxertos “de tronco” vão dar origem a árvores “normais”. “Possivelmente os clones desta árvore não chegarão à mesma altura, pois coletamos brotos maduros, mas a sua genética vai permanecer”, esclarece Wendling.

    Mesmo com a idade e altura fora do comum, a araucária gigante de Cruz Machado estava bastante ativa: “ao chegar ao local, nos deparamos com inflorescências e pinhas em formação, indicando que a árvore ainda estava em idade reprodutiva”, comemora o pesquisador. No entanto, seu tronco já estava completamente oco, o que vai impedir a retirada de discos de madeira e a efetiva contagem de anos da árvore. “O Laboratório de Dendrocronologia da Embrapa Florestas poderia calcular a idade da árvore com mais assertividade, mas árvores mais velhas como esta geralmente formam ocos em seu interior e, sem podermos chegar ao cerne, não é possível a efetiva contagem dos anéis de crescimento”, explica. Mas a pergunta que fica é: ‘como ela ainda estava viva se o seu interior estava oco?’. Wendling explica que o interior do tronco da árvore serve para a sustentação de sua estrutura, mas a seiva, que alimenta a árvore, corre muito próxima à casca. “E é por isso, possivelmente, que ela sucumbiu às fortes chuvas e ventos: com o interior oco, não havia sustentação”.

    Se os brotos serão viáveis para os enxertos darem certo ainda é uma incógnita. “Procuramos vir o mais rápido possível e conseguimos coletar muitas brotações de galho, mas poucas de tronco, que são realmente mais difíceis de conseguir”, explica. “Mas, sendo viáveis, esperamos em breve levar para a proprietária da área e para o município de Cruz Machado diversas mudas para serem plantadas tanto na área onde a araucária gigante caiu quanto em outros locais do município. Também esperamos enriquecer o banco genético de araucárias que temos na Embrapa Florestas”, salienta Wendling.

    Para Silmar Kazenoh, Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Cruz Machado, “além de ser o símbolo do Paraná, tínhamos o privilégio de ter a maior do estado, que recebia muitas visitas. O trabalho de enxertia será importante para termos clones deste material”.

    Com Embrapa

    (Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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