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Campo futuro apresenta resultados da pecuária leiteira

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Campo futuro apresenta resultados da pecuária leiteira
Campo futuro apresenta resultados da pecuária leiteira

A primeira live do circuito mostrou os resultados da atividade em 12 municípios de quatro estados brasileiros (Santa Catarina, Sergipe, Pernambuco e Rio de Janeiro).

De acordo com os dados coletados, fatores climáticos e altos custos de produção trouxeram desafios aos produtores e margens de atividade limitadas no último ano.

Durante o encontro, o assessor técnico da CNA, Guilherme Dias, disse que, com base nos dados analisados, a produtividade continua sendo um fator determinante para a competitividade da pecuária leiteira.

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“Do ponto de vista da eficiência, é preciso ter uma visão mais abrangente, considerando a eficiência não só dos animais na produção, mas também da mão de obra e da terra, para diluir custos em maiores volumes de produção”, explicou. Dias.

O pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Caio Monteiro, apresentou os resultados dos painéis realizados em cada região.

Segundo ele, em Santa Catarina, houve uma mudança no perfil produtivo, principalmente no município de Chapecó, em relação ao último painel realizado.

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“Em 2019, a propriedade modal trabalhava com o sistema semiconfinado e em 2022 vimos a transição para o sistema confinado.

No entanto, os animais de Chapecó e também de São Miguel do Oeste ainda não estão mostrando todo o seu potencial produtivo para um sistema confinado”, disse Caio.

Em Sergipe, no entanto, duas realidades distintas foram observadas no que diz respeito à produtividade.

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Na propriedade do modal Aracaju, por exemplo, são produzidos 700 litros de leite por dia, e em Nossa Senhora da Glória, 300 litros por dia.

“Apesar da diferença, os dois municípios tiveram margens bruta e líquida positivas e apresentaram planejamento forrageiro satisfatório para o rebanho”, explicou Monteiro.

Em Pernambuco, nos municípios analisados ​​(Bodocó, Buíque e Garanhuns), o clima foi favorável durante o ciclo produtivo e observou-se o uso da palma forrageira como alimentação, bastante comum na região.

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No Rio de Janeiro, os técnicos do Projeto Campo Futuro constataram menor grau de especialização em relação a outras regiões, pouco investimento na produção de forragem, forte influência da pecuária de corte e margens líquidas negativas.

Segundo o pesquisador do Cepea, a presença de palma forrageira e outras estratégias de conservação de forragens como recurso alimentar foi encontrada na maioria das regiões analisadas.

“A silagem é fundamental na pecuária leiteira e impacta positivamente nos custos de produção, pois uma boa produção permite ao produtor eliminar a necessidade de adquirir forragem de fora da propriedade e até reduzir o concentrado na ração animal”.

Para o assessor da CNA, Guilherme Dias, essa estratégia se torna ainda mais importante no cenário de altos custos de produção.

“O aumento nos preços do milho enfrentado pelos produtores no ano passado prejudicou muito a produção de leite”, disse ele.

Dias ponderou que “o cenário de margens estreitas limitou os investimentos para aumentar ou mesmo manter a produção.

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O resultado foi uma queda na captação nacional de leite de mais de um bilhão de litros no primeiro semestre de 2022, conforme pontuado pelo IBGE.

O pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Samuel Oliveira, também participou da live e apresentou um panorama da atividade leiteira no Brasil e no mundo e destacou os desafios nos principais países produtores, como a redução do número de fazendas produtoras de leite.

“Ainda somos um país com baixa produtividade em relação aos principais países produtores de leite.

No entanto, há uma transformação tecnológica em todas as regiões, que tem impactado o resultado da produção de leite por vaca por ano”.

Em sua apresentação, Samuel destacou a variação do preço pago ao produtor por litro de leite entre janeiro de 2020 e setembro de 2022 e a relação de troca ao produtor, ou seja, quantos litros de leite são necessários para comprar 60 quilos de mistura, sendo 70% composto de milho e 30% de soja.

“Os números mostram que estamos passando por um período em que os preços pagos ao produtor não foram satisfatórios”.

Por fim, o pesquisador da Embrapa Gado de Leite falou sobre os principais desafios da pecuária leiteira, como tecnologia e agrupamento de regiões especializadas na atividade; gestão da propriedade; custos fixos e a necessidade de pulverização dos custos variáveis; aumento da escala de produção do desenho de estratégias de pagamento aos produtores por serviços ambientais.

Projeto de Campo Futuro – É uma iniciativa da CNA e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com universidades e centros de pesquisa para levantar custos de produção e gerar informações para melhorar a gestão rural, auxiliando o produtor na tomada de decisões no dia a dia. em sua atividade.

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