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Auge da plantação de uva para vinhos em SP em 2023

Setor de produção de vinhos no Estado de São Paulo está em expansão

O setor de produção de vinhos no Estado de São Paulo está em expansão. Prova disso é o aumento no número de pés de uva voltados à vinicultura, que neste ano saltou oito vezes em relação ao ano passado.

Foram 7,8 mil unidades plantadas em 2022, contra quase 64 mil em 2023, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

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Esse aumento das plantações se deve a um conjunto de fatores. Há um crescimento do mercado do turismo ligado às vinícolas, aliado à alta qualidade da uva no Estado de São Paulo propiciada pelo manejo da dupla poda, o que permite colher uvas finas e, consequentemente, fazer vinhos de mais qualidade.

O setor tem atraído cada vez mais investidores. De acordo com a Câmara Setorial de Viticultura, Vinhos e Derivados, pelo menos 40 vinícolas gourmet estão sendo formadas nas regiões de Espírito Santo do Pinhal, São Roque, Jundiaí, Louveira e Indaiatuba. Isso se reflete no campo, onde há mais videiras plantadas. O impacto será sentido na cadeia produtiva do vinho em três ou quatro anos, quando for realizada a colheita da primeira safra.

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Para a presidente da câmara setorial, Célia Carbonari, embora a produção de uvas não tenha o mesmo volume de outras culturas importantes do agro paulista, como a cana-de-açúcar e a laranja, ela carrega atributos como a alta empregabilidade.

“Dependendo da complexidade do terreno, você emprega de um a dois funcionários por hectare. Ao contrário da soja, do milho, da cana-de-açúcar e até da pecuária que, às vezes, emprega uma pessoa a cada 120 ou 150 hectares”, afirma.

A viticultura também alimenta outras cadeias locais, movimentando o comércio e serviços como hospedagem e gastronomia.

Dupla poda e premiações

O aumento na qualidade do vinho produzido em São Paulo é fruto de um trabalho iniciado 20 anos atrás, quando os produtores paulistas de uva passaram a adotar a técnica da dupla poda das videiras. O método gera uma inversão no ciclo da planta, o que possibilita que a maturação e a colheita das uvas aconteçam no inverno, período com menos chuvas e elevada amplitude térmica.

Com esse salto, o objetivo é valorizar cada vez mais a diversidade do setor no estado, reconhecendo a qualidade tanto dos vinhos de mesa como dos chamados vinhos finos.

E o esforço já vem sendo reconhecido em premiações internacionais, colocando os vinhos paulistas no mesmo patamar dos melhores produtores do mundo. Em abril deste ano, por exemplo, diversos vinhos de São Paulo receberam medalhas na Decanter Wine Awards 2023, um dos mais respeitados concursos do mundo e onde foram avaliados mais de 18 mil rótulos.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

1. O setor de produção de vinhos em São Paulo

1.1 Aumento no número de pés de uva

1.2 Turismo ligado às vinícolas

1.3 Qualidade da uva e manejo da dupla poda

2. Os investimentos no setor

2.1 Formação de vinícolas gourmet

2.2 Impacto na cadeia produtiva do vinho

3. Empregabilidade na viticultura

3.1 Comparação com outras culturas

4. O mercado local do vinho

4.1 Movimentação do comércio e serviços

5. A técnica da dupla poda e as premiações

5.1 Valorização da diversidade do setor

5.2 Reconhecimento internacional





Estado vive melhor momento do setor e tem cerca de 250 vinícolas cadastradas; produção alavanca cadeia de comércio e serviços locais



O setor de produção de vinhos no Estado de São Paulo está em expansão. Prova disso é o aumento no número de pés de uva voltados à vinicultura, que neste ano saltou oito vezes em relação ao ano passado.

Foram 7,8 mil unidades plantadas em 2022, contra quase 64 mil em 2023, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

Esse aumento das plantações se deve a um conjunto de fatores. Há um crescimento do mercado do turismo ligado às vinícolas, aliado à alta qualidade da uva no Estado de São Paulo propiciada pelo manejo da dupla poda, o que permite colher uvas finas e, consequentemente, fazer vinhos de mais qualidade.

O setor tem atraído cada vez mais investidores. De acordo com a Câmara Setorial de Viticultura, Vinhos e Derivados, pelo menos 40 vinícolas gourmet estão sendo formadas nas regiões de Espírito Santo do Pinhal, São Roque, Jundiaí, Louveira e Indaiatuba. Isso se reflete no campo, onde há mais videiras plantadas. O impacto será sentido na cadeia produtiva do vinho em três ou quatro anos, quando for realizada a colheita da primeira safra.

Para a presidente da câmara setorial, Célia Carbonari, embora a produção de uvas não tenha o mesmo volume de outras culturas importantes do agro paulista, como a cana-de-açúcar e a laranja, ela carrega atributos como a alta empregabilidade.

“Dependendo da complexidade do terreno, você emprega de um a dois funcionários por hectare. Ao contrário da soja, do milho, da cana-de-açúcar e até da pecuária que, às vezes, emprega uma pessoa a cada 120 ou 150 hectares”, afirma.

A viticultura também alimenta outras cadeias locais, movimentando o comércio e serviços como hospedagem e gastronomia.

Dupla poda e premiações

O aumento na qualidade do vinho produzido em São Paulo é fruto de um trabalho iniciado 20 anos atrás, quando os produtores paulistas de uva passaram a adotar a técnica da dupla poda das videiras. O método gera uma inversão no ciclo da planta, o que possibilita que a maturação e a colheita das uvas aconteçam no inverno, período com menos chuvas e elevada amplitude térmica.

Com esse salto, o objetivo é valorizar cada vez mais a diversidade do setor no estado, reconhecendo a qualidade tanto dos vinhos de mesa como dos chamados vinhos finos.

E o esforço já vem sendo reconhecido em premiações internacionais, colocando os vinhos paulistas no mesmo patamar dos melhores produtores do mundo. Em abril deste ano, por exemplo, diversos vinhos de São Paulo receberam medalhas na Decanter Wine Awards 2023, um dos mais respeitados concursos do mundo e onde foram avaliados mais de 18 mil rótulos.

O setor de produção de vinhos no Estado de São Paulo está em expansão. Prova disso é o aumento no número de pés de uva voltados à vinicultura, que neste ano saltou oito vezes em relação ao ano passado. Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, foram plantadas 7,8 mil unidades em 2022, contra quase 64 mil em 2023.

Esse crescimento das plantações de uva no Estado de São Paulo tem sido impulsionado por diversos fatores. Um deles é o crescimento do mercado do turismo ligado às vinícolas, que tem atraído cada vez mais investidores. A qualidade da uva também é um incentivo, pois o manejo da dupla poda permite colher uvas finas, resultando em vinhos de maior qualidade.

De acordo com a Câmara Setorial de Viticultura, Vinhos e Derivados, pelo menos 40 vinícolas gourmet estão sendo formadas nas regiões de Espírito Santo do Pinhal, São Roque, Jundiaí, Louveira e Indaiatuba. Esse aumento no número de vinícolas também se reflete no campo, onde há mais videiras plantadas. O impacto dessa expansão será sentido na cadeia produtiva do vinho em três ou quatro anos, quando for realizada a colheita da primeira safra.

Além de impulsionar o turismo e o mercado de vinhos, a viticultura também tem impacto positivo na economia local, movimentando o comércio e serviços, como hospedagem e gastronomia. A produção de uvas emprega um número significativo de pessoas por hectare, o que contribui para a geração de empregos na região.

A qualidade dos vinhos produzidos em São Paulo tem sido reconhecida internacionalmente. Isso se deve ao trabalho realizado nos últimos 20 anos, quando os produtores paulistas passaram a adotar a técnica da dupla poda das videiras. Essa técnica permite a maturação e colheita das uvas no inverno, período com menos chuvas e elevada amplitude térmica. O esforço tem sido recompensado com premiações em concursos internacionais, colocando os vinhos paulistas no mesmo patamar dos melhores produtores do mundo.

Em abril deste ano, diversos vinhos de São Paulo foram premiados na Decanter Wine Awards 2023, um dos mais respeitados concursos do mundo, onde foram avaliados mais de 18 mil rótulos.

Esses avanços no setor de produção de vinhos em São Paulo têm impulsionado a cadeia de comércio e serviços locais, além de fortalecer a imagem do Estado como produtor de vinhos de qualidade. O crescimento das plantações de uva e o aumento do número de vinícolas têm proporcionado um cenário promissor para o setor, gerando empregos e impulsionando a economia da região.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

São Paulo vive um ótimo momento no setor de produção de vinhos. Com aproximadamente 250 vinícolas cadastradas, o estado tem visto um crescimento expressivo no número de pés de uva destinados à vinicultura, que aumentou oito vezes em relação ao ano passado. Esse aumento das plantações é resultado do crescimento do turismo ligado às vinícolas e da alta qualidade das uvas no estado, possibilitada pelo manejo da dupla poda. Esse cenário tem atraído investidores e resultará em um impacto positivo na cadeia produtiva do vinho nos próximos anos. Além disso, a viticultura gera empregos e movimenta o comércio local, impulsionando não apenas a produção de vinhos, mas também o turismo, a hospedagem e a gastronomia.

Perguntas e Respostas:

1. Qual é o crescimento do número de pés de uva voltados à vinicultura em São Paulo?

O número de pés de uva voltados à vinicultura em São Paulo aumentou oito vezes em relação ao ano anterior.

2. O que tem impulsionado o crescimento das plantações de uva em São Paulo?

O crescimento das plantações de uva em São Paulo tem sido impulsionado pelo aumento do turismo ligado às vinícolas e pela alta qualidade das uvas no estado, proporcionada pela técnica da dupla poda.

3. Quantas vinícolas gourmet estão sendo formadas nas regiões de Espírito Santo do Pinhal, São Roque, Jundiaí, Louveira e Indaiatuba?

Pelo menos 40 vinícolas gourmet estão sendo formadas nas regiões de Espírito Santo do Pinhal, São Roque, Jundiaí, Louveira e Indaiatuba.

4. Quais são os benefícios da viticultura para a economia local?

A viticultura gera empregos e movimenta o comércio e serviços locais, como hospedagem e gastronomia.

5. Como a técnica da dupla poda contribui para a melhoria da qualidade dos vinhos paulistas?

A técnica da dupla poda das videiras gera uma inversão no ciclo da planta, possibilitando uma maturação e colheita das uvas no inverno, período mais propício, resultando em vinhos de maior qualidade.

Estado vive melhor momento do setor e tem cerca de 250 vinícolas cadastradas; produção alavanca cadeia de comércio e serviços locais

O setor de produção de vinhos no Estado de São Paulo está em expansão. Prova disso é o aumento no número de pés de uva voltados à vinicultura, que neste ano saltou oito vezes em relação ao ano passado.

Foram 7,8 mil unidades plantadas em 2022, contra quase 64 mil em 2023, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

Esse aumento das plantações se deve a um conjunto de fatores. Há um crescimento do mercado do turismo ligado às vinícolas, aliado à alta qualidade da uva no Estado de São Paulo propiciada pelo manejo da dupla poda, o que permite colher uvas finas e, consequentemente, fazer vinhos de mais qualidade.

O setor tem atraído cada vez mais investidores. De acordo com a Câmara Setorial de Viticultura, Vinhos e Derivados, pelo menos 40 vinícolas gourmet estão sendo formadas nas regiões de Espírito Santo do Pinhal, São Roque, Jundiaí, Louveira e Indaiatuba. Isso se reflete no campo, onde há mais videiras plantadas. O impacto será sentido na cadeia produtiva do vinho em três ou quatro anos, quando for realizada a colheita da primeira safra.

Para a presidente da câmara setorial, Célia Carbonari, embora a produção de uvas não tenha o mesmo volume de outras culturas importantes do agro paulista, como a cana-de-açúcar e a laranja, ela carrega atributos como a alta empregabilidade.

“Dependendo da complexidade do terreno, você emprega de um a dois funcionários por hectare. Ao contrário da soja, do milho, da cana-de-açúcar e até da pecuária que, às vezes, emprega uma pessoa a cada 120 ou 150 hectares”, afirma.

A viticultura também alimenta outras cadeias locais, movimentando o comércio e serviços como hospedagem e gastronomia.

Dupla poda e premiações

O aumento na qualidade do vinho produzido em São Paulo é fruto de um trabalho iniciado 20 anos atrás, quando os produtores paulistas de uva passaram a adotar a técnica da dupla poda das videiras. O método gera uma inversão no ciclo da planta, o que possibilita que a maturação e a colheita das uvas aconteçam no inverno, período com menos chuvas e elevada amplitude térmica.

Com esse salto, o objetivo é valorizar cada vez mais a diversidade do setor no estado, reconhecendo a qualidade tanto dos vinhos de mesa como dos chamados vinhos finos.

E o esforço já vem sendo reconhecido em premiações internacionais, colocando os vinhos paulistas no mesmo patamar dos melhores produtores do mundo. Em abril deste ano, por exemplo, diversos vinhos de São Paulo receberam medalhas na Decanter Wine Awards 2023, um dos mais respeitados concursos do mundo e onde foram avaliados mais de 18 mil rótulos.

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