Com R$ 240 bilhões destinados do Projecto Safra para a safra 2023/2024, volume 27% superior ao disponibilizado na safra passada, o Banco do Brasil deve se manter uma vez que a instituição que mais destina recursos do crédito rústico aos produtores brasileiros. E de olho no filão da maior e mais importante cultura do Estado, representantes do banco apresentaram nesta quinta-feira (06) informações sobre a disponibilidade desses recursos, taxas, prazos e outros detalhes aos produtores de cana da Paraíba. O evento aconteceu na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa. O Projecto Safra 2023/2024 disponibilizará um totalidade de R$ 364,2 bilhões para financiar a lavradio e a pecuária do país.
O Superintendente Mercantil do Varejo de João Pessoa, Paulo Marítimo Júnior, abriu o evento expondo a disponibilidade de recursos e diferenciais do Banco do Brasil, destacando as vantagens e os objetivos da instituição na promoção do agronegócio brasílico, lembrando que o volume disponibilizado nascente ano é uma gravação. “Estamos cá para um momento de diálogo, para ver o que o setor precisa e garanto que não faltarão recursos para o setor neste Projecto Safra”, afirmou. Ele lembrou que no projecto anterior, o BB realizou 590 milénio operações, com volume de recursos de R$ 188 bilhões.
Em seguida, o Gerente de Negócios do Super Nordeste, Ruan Henrique Lemos, apresentou os detalhes dos recursos. Dos R$ 240 bilhões do BB, R$ 139 bilhões serão destinados à lavradio empresarial, R$ 53 bilhões à masmorra de valor do agro e R$ 48 bilhões à lavradio familiar e aos médios produtores. O banco destinou R$ 121 bilhões para financiamento, R$ 42 bilhões para investimentos, R$ 24 bilhões para comercialização e industrialização e ainda R$ 53 bilhões para títulos, crédito agroindustrial e capital de giro. Segundo ele, os recursos estão com taxas mais atrativas, inclusive com redução de toda a traço do Pronaf. Para o segmento de cana-de-açúcar, Ruan disse que o Moderagro, que oferece carência de dois anos, prazo de 10 anos e limites de R$ 880 milénio a R$ 2,64 milhões por beneficiário, é uma óptimo modalidade. A taxa é de 10,5% aa
E foi justamente em relação à taxa de juros que o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, se manifestou inicialmente. Em sua opinião, ainda são altos para a atividade produtiva, principalmente a cana-de-açúcar, que roda exclusivamente uma vez ao ano. Outra reparo do dirigente canavieiro foi sobre a premência de a instituição encontrar uma forma de regionalizar as propostas, já que o Brasil é um país continental e há uma pluralidade enorme de realidades e também sazonalidade de culturas. Ele também abordou a disponibilidade limitada de recursos obrigatórios, cujas taxas são mais atrativas.
José Inácio reconheceu, porém, a facilidade e a disposição do banco em investir no segmento produtivo. “O Quadrilha do Brasil tem recursos, tem representantes dispostos a atender nossas necessidades e, nesse Projecto Safra, até reduziu algumas taxas, mas é preciso fabricar uma modalidade peculiar para o Nordeste, para que possamos ter aproximação aos recursos obrigatórios , que possuem tarifas mais atrativas, ou para fabricar linhas mais acessíveis, uma vez que as do FNE que, infelizmente, são muito difíceis de conseguir. A burocracia e o excesso de cobranças são muito grandes para se ter aproximação aos recursos do Fundo”, afirmou José Inácio.
O Gerente de Relacionamento Agro, Jucelino Coutinho, lembrou a valor de o produtor ter um cadastro muito feito e ter assistência técnica, lembrando que isso faz muita diferença na agilização dos processos. “Tivemos operações iniciadas e finalizadas em uma manhã. O Banco tem interesse em fomentar o segmento e tem recursos para isso, mas é preciso que o produtor cumpra os requisitos da operação e saiba aproveitar oportunidades uma vez que agora, quando há uma modalidade de investimento para compra de tratores com financiamento a 100%. Por que esperar a próxima safra se não há garantia de ter as mesmas facilidades”, reforçou Jucelino.
O secretário de Estado do Desenvolvimento da Lavradio e Pescas, Joaquim Hugo Vieira Carneiro, presente ao evento, destacou a valor dos investimentos no setor produtivo e reiterou que o Governo da Paraíba está sengo a todas as cadeias produtivas, independentemente da segmento e porta. “Para nós não importa se é pequeno ou grande, porque tudo é agronegócio, e estamos trabalhando em várias frentes para impulsionar o setor em nosso estado, com uma visão plural, com várias ações e atividades, porque onde quer que um cultivador seja, seja com enxada ou trator, temos que estar juntos”, disse o secretário. O Superintendente do Senar Paraíba, Sérgio Martins, também prestigiou o evento.
Além do Superintendente Mercantil Varejo João Pessoa, Paulo Marítimo de Aguiar Júnior e do Gerente de Negócios do Super Nordeste, Ruan Henrique Nunes Lemos, e do Gerente de Relacionamento Agro, Jucelino da Silva Coutinho, participaram do evento na Asplan o Superintendente Mercantil Individual Nordeste, Vinícios Silveira, o Assessor de Agronegócios, Paulo Cesar Medeiros de Roble, e os Gerentes Gerais, Alexandre Promanação da Silva, Júlia Narzina Azevedo de Lucena e Ana Karla do Rozario Camara. Na ocasião, foi anunciado que dois caminhões agro estarão na Paraíba, em outubro, para a realização de Circuitos Empresariais e Capacitação Agro.
