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Vacinação contra a febre aftosa começou em Minas

Conforme estabelecido na Portaria IMA nº 2.132, de 31 de março de 2022, bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser imunizados.

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é responsável pela gestão e fiscalização da campanha junto aos pecuaristas.

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A expectativa é que 25,7 milhões de animais sejam imunizados em todo o estado para preservar a saúde dos rebanhos, manter o atual status sanitário de livre com vacinação conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e cumprir os compromissos comerciais com os países que comprarem carne brasileira.

A campanha vai até 30 de novembro. O prazo para comprovação da vacinação termina no dia 10/12, de acordo com a legislação.

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No ato da declaração, o IMA recomenda o recadastramento dos animais da propriedade rural.

O diretor geral do IMA, Antônio Carlos de Moraes, pede a colaboração de todos os produtores rurais para o cumprimento dessa medida, além de reforçar a importância da corresponsabilidade de toda a cadeia pecuária para o sucesso da campanha.

“A cadeia produtiva é um parceiro fundamental no processo de prevenção e erradicação da febre aftosa, por meio da imunização dos animais e do fortalecimento da vigilância.

A busca por uma maior atuação conjunta entre a administração pública e a sociedade civil tem sido objeto de planos de comunicação no processo de erradicação da febre aftosa.

Trabalhamos em parceria com os produtores rurais e sempre reforçamos a importância da imunização essencial para que tenhamos uma boa cobertura vacinal e, em um futuro próximo, alcancemos o novo estado de saúde, o de estar livre da febre aftosa sem vacinação.

Ainda não podemos “deixar ir” a vacina, falta pouco para chegarmos a novos mercados, valorizando ainda mais o gado mineiro e brasileiro”, sinalizou.

O empenho dos pecuaristas nas campanhas de vacinação contra a febre aftosa nos últimos anos, aliado às ações de proteção à saúde animal, têm garantido índices de vacinação de bovinos e bubalinos acima de 95%.

A expectativa para este ano é que esse índice seja mantido.

Minas Gerais possui o status junto ao WHOA de livre com vacinação. Esta condição mantém acordos comerciais.

Há vacinação contra a febre aftosa em grande parte da América do Sul, medida considerada como uma das principais estratégias dos programas nacionais de erradicação.

As experiências mostram que a manutenção de um nível adequado de imunidade populacional na espécie bovina tem contribuído para a erradicação da doença.

Após reunião técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), foi confirmada a suspensão gradual da vacinação em alguns estados, de forma desvinculada do reconhecimento internacional imediato e sem comprometer a condição de zona livre de febre aftosa com vacinação.

Essa estratégia será adotada em sete estados: Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, que compõem o Bloco IV e que concordaram em realizar a última vacinação contra a febre aftosa doença, em novembro de 2022

O gerente de Defesa Sanitária Animal, Guilherme Costa Negro Dias, lembra que os estabelecimentos que vendem vacinas contra a febre aftosa devem ser cadastrados no IMA.

Esses estabelecimentos estão sujeitos a regras de venda e distribuição de vacinas, visando oferecer aos produtores rurais produtos de qualidade e em bom estado de conservação.

“Todas as vendas de vacina contra a febre aftosa devem ser acompanhadas da emissão de nota fiscal.

Após a emissão da nota fiscal, os frascos de vacina correspondentes devem ser retirados do equipamento de refrigeração, acondicionados em caixas para transporte e enviados imediatamente, não sendo permitido ao produtor ou qualquer outra pessoa, sob qualquer pretexto, armazenar a vacina no local da revenda para posterior retirada.

O transporte das vacinas deve ser realizado em recipiente específico capaz de manter a temperatura ideal de armazenamento entre 2 e 8ºC, podendo ser utilizado gelo comum (2/3 do gelo) ou gelo reciclável.

Essa temperatura da embalagem deve ser mantida até a aplicação no animal”, explicou.

Caso o produtor tenha dificuldades em adquirir a vacina em sua região, deve comunicar o fato ao escritório do IMA mais próximo, que verificará as ofertas do imunizante.

O formulário de declaração unificada está disponível em ima.mg.gov.br.

Nesses formulários será possível realizar a declaração de vacinação contra a febre aftosa, a atualização dos dados cadastrais de outras espécies e informações sobre a realização da vacinação contra a raiva.

O produtor deve atentar para o correto preenchimento dos documentos “Declaração de Vacinação contra Febre Aftosa” e “Declaração de Vacinação contra Raiva e Atualização do Cadastro do Rebanho”.

A Declaração de Vacinação (DCL) pode ser realizada de várias formas. Pelo Portal do Produtor, pelo site ima.mg.gov.brpor e-mail do escritório do IMA correspondente ao município, nos postos de atendimento e convênios ou, ainda, pessoalmente, em uma das unidades do Instituto.

O produtor que não vacinar estará sujeito a autuação no valor de 25 Ufemgs por animal, o que corresponde a R$ 119,25.

O produtor que vacinar, mas não declarar a vacinação dentro do prazo, estará sujeito a multa de 5 Ufemgs por animal (R$ 23,85).

Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa

O principal objetivo do Plano Estratégico do PNEFA é criar e manter condições sustentáveis ​​para garantir a condição de país livre de febre aftosa, ampliando zonas livres da doença sem vacinação e protegendo o patrimônio pecuário nacional.

Está alinhado com o Código Sanitário para Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e com as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), convergindo com os esforços para erradicar a febre aftosa doença na América do Sul.

Segundo Guilherme Costa Negro Dias, o PNEFA possui diretrizes que levam em conta os objetivos e metas deste Plano.

“Entre as quais estão as condições do serviço veterinário oficial e suas relações com o setor privado; os riscos de reintrodução da doença no país; a necessidade de fortalecer os mecanismos de prevenção de doenças, priorizando áreas identificadas com maiores vulnerabilidades; os aspectos econômicos envolvidos e a nova caracterização dos sistemas produtivos no país”, enumerou.

Um dos objetivos do Plano é a substituição gradual da vacinação contra a febre aftosa pelo fortalecimento da vigilância em todo o território brasileiro, o que implica a adoção de diversas ações a serem desenvolvidas nos níveis municipal, estadual e nacional, com o envolvimento do serviço veterinário. oficial, setor privado, produtores rurais e agentes políticos.

Durante o período de vacinação contra a febre aftosa, o IMA recomenda que os produtores rurais declarem vacinação contra raiva em herbívoros (bovinos, bubalinos, equinos, caprinos e ovinos).

Esta doença é uma zoonose e está relacionada a surtos ligados à antropização do ecossistema.

A transmissão da raiva para herbívoros de produção ocorre principalmente pela picada do morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus nesses animais.

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros do IMA, Daniela Bernardes, a vacinação contra a raiva é a melhor forma de prevenção da doença.

“É fundamental que o produtor vacine seu rebanho contra a raiva, pelo menos uma vez por ano, com reforço vacinal 30 dias depois nos animais que receberam a primeira vacinação.

Um ótimo momento para realizar essa vacinação é agora no mês de novembro, pois os produtores terão que manejar os bovinos e bubalinos para vacinar contra a Febre Aftosa, podendo aproveitar para vacinar também contra a raiva.

A raiva é uma das doenças mais antigas da humanidade e a que mais se relaciona com o conceito contemporâneo de ‘uma saúde’, cujo tema amplo e diversificado é a base de estudos e debates sobre a interação da saúde entre pessoas, animais e meio ambiente ” , alerta.

One Health é uma abordagem que reconhece a saúde humana intrinsecamente ligada à saúde dos animais e ao ambiente compartilhado, com o objetivo de alcançar os melhores resultados por meio da colaboração e interação entre as áreas.

A declaração de vacinação antirrábica pode ser feita pessoalmente, nos escritórios do IMA, ou por e-mail. Os endereços podem ser encontrados em ima.mg.gov.br.

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