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Sorgo e milho: novas cultivares de alto rendimento

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O Potencial Produtivo do Sorgo BRS 3318 e das Novas Cultivares de Milho

Alto Desempenho no Cerrado e Vantagens para os Agricultores

Desenvolvido pela Embrapa Milho e Sorgo

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Neste conteúdo, destacamos o alto potencial produtivo do sorgo BRS 3318, especialmente nas regiões do Centro Oeste, Triângulo Mineiro e Oeste Baiano, com produção de grãos acima de 5 toneladas por hectare. Além disso, apresentamos as vantagens das novas cultivares de milho BRS 4107 e BRS 2107, voltadas para diferentes segmentos de tecnologia de produção. Desenvolvidas pela Embrapa Milho e Sorgo, essas variedades têm em comum o bom potencial produtivo em condições de baixo e médio investimento, proporcionando sementes mais acessíveis aos produtores. Este conteúdo traz informações relevantes para auxiliar os agricultores na escolha das variedades mais adequadas para suas necessidades, levando em consideração as características agronômicas equilibradas e a resistência à seca e ao acamamento.

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Novidades em Sorgo e Milho no Brasil

Sorgo BRS 3318

Sorgo BRS 3318 tem alto potencial produtivo e baixo fator de reprodução de nematoides.

Novos Milhos BRS 4107 e BRS 2107

Novas cultivares de milho indicadas para diversos segmentos de tecnologia.

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Sorgo no Brasil e no Mundo

Crescimento do Cultivo de Sorgo no Brasil

A importância do cultivo de sorgo no Brasil devido a instabilidade climática e problemas do complexo de enfezamento no milho.

Desafios do Milho

Aumento da área da segunda safra e custos de produção

Os desafios enfrentados pelo milho diante de mudanças na produção agrícola.

Vantagens para a Agricultura Familiar

Como sementes de menor custo podem impactar a agricultura familiar de forma positiva.



Sorgo BRS 3318 tem alto potencial produtivo e apresenta baixo fator de reprodução de nematoides. Novo sorgo apresentou ótimo desempenho no Cerrado, especialmente no Centro Oeste, Triângulo Mineiro e Oeste Baiano, com produção de grãos acima de 5 toneladas por hectare. O BRS 3318 está registrado para os estados do Sudeste e do Centro-Oeste, sendo direcionado para os segmentos de média/alta tecnologia de produção na safrinha. Novos milhos BRS 4107 e BRS 2107 são voltados aos segmentos de baixa e média tecnologia, conseguindo produzir em condições menos favoráveis. Ambos são indicados para todo o território brasileiro para plantio em safra ou safrinha e apresentam características agronômicas equilibradas. Duas novas cultivares de milho desenvolvidas pela Embrapa estão disponíveis para a próxima safra e têm em comum o bom potencial produtivo em condições de baixo e médio investimento, com sementes a preços mais acessíveis. O híbrido BRS 2107, indicado para produção de grãos em lavouras de baixo e médio investimento e a BRS 4107, uma variedade de polinização aberta, para lavouras de baixo investimento. Ambas são de ciclo precoce-normal, com elevada resistência ao acamamento e quebramento de colmo, apresentam ampla adaptabilidade e estabilidade, sendo recomendadas para todas as regiões do Brasil, tanto na safra como na safrinha. Outra novidade é o híbrido de sorgo granífero BRS 3318 (foto à direita), desenvolvido a partir de demanda de mercado por um sorgo mais produtivo com alta sanidade foliar e baixo fator de reprodução de nematoides. “Esse híbrido foi selecionado pelo seu excelente desempenho nas áreas de Cerrado, Triângulo Mineiro e Oeste Baiano, com produção de grãos acima de 5 toneladas por hectare”, relata o pesquisador Cícero Beserra de Menezes, da Embrapa. O objetivo, segundo ele, é ofertar uma semente de custo e qualidade mais acessível ao produtor, ajudando a balizar o mercado de sementes. “O número de cultivares de sorgo disponíveis no mercado nacional é bastante limitado, quando se compara com outros cereais, de forma que é preponderante o lançamento de mais cultivares para dar ao produtor mais opções de assertividade de plantio, uma vez que a segunda safra é muito afetada por variações climáticas de seca e frio”, diz Menezes. O novo sorgo BRS 3318 apresenta uniformidade e é um híbrido simples, para a produção de grãos. A cultivar já está registrada para as regiões brasileiras Centro-Oeste e Sudeste, e deverá ter sua extensão de uso finalizada nesta safra para outras regiões. Com alto potencial produtivo, é estável e resistente ao acamamento. Uma de suas principais características é apresentar baixo fator de reprodução/multiplicação para o nematoide Pratylenchus brachyurus. Possui tolerância à seca e ao alumínio no solo. Todas essas características fazem dessa cultivar uma alternativa importante para sucessão de soja, especialmente para plantios na safrinha. Tanto as cultivares de milho como a de sorgo foram desenvolvidas pelos pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (MG). Testadas em várias regiões brasileiras, elas têm em comum o elevado potencial produtivo dentro das suas categorias, para atender a necessidades significativas do setor de grãos, incluindo pequenos, médios e grandes produtores. Foto à direita: Guilherme Zinsly Sorgo no Brasil e no mundo O sorgo é o quinto cereal mais plantado no mundo, após o milho, o trigo, o arroz e a cevada. O Brasil se posiciona como o oitavo maior produtor mundial de sorgo. “Essa cultura vem ganhando espaço nas últimas safras, por causa da instabilidade climática da segunda safra e dos problemas do complexo do enfezamento que prejudicam o cultivo do milho. O sorgo é mais tolerante à seca que o milho e não é atacado pelo complexo de enfezamento. Seu custo de produção é 40% menor que o do milho, o que é vantajoso quando se pensa no risco da segunda safra”, considera Menezes. Nas últimas duas safras, a área nacional de sorgo aumentou consideravelmente, com crescimento em áreas já conhecidas como Bahia, Goiás e Minas Gerais, e com incremento em novas áreas como Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins. O grão de sorgo pode substituir o milho em 100% nas rações de aves, suínos e bovinos, o que contribui para ampliar as opções de alimentos da cadeia agropecuária. Milho de baixo custo de sementes: variedade BRS 4107 e híbrido BRS 2107 “As duas cultivares de milho, a variedade BRS 4107 e o híbrido top-cross BRS 2107, têm características agronômicas equilibradas, ambas com ótima relação custo/benefício para o segmento de baixa/média tecnologia, sendo adequadas para produção de grãos em condições menos favoráveis”, explica o pesquisador Lauro José Moreira Guimarães. Esses materiais são indicados para cultivo em todo o território brasileiro, para plantios tanto na safra como na safrinha. Apresentam boa resistência a várias doenças, níveis de produtividade comparáveis às melhores cultivares em categorias similares (variedades e híbridos duplos), com estabilidade de produção e resistência a acamamento e quebramento. Segundo Guimarães, o BRS 2107 destaca-se por apresentar heterose, obtida pelo cruzamento entre parentais vigorosos e geneticamente complementares, sendo uma excelente alternativa para agricultores familiares que querem aprimorar a produção, substituindo variedades de polinização aberta por um híbrido com excelente potencial produtivo e baixo custo de sementes em relação a outros tipos de híbridos. Foto à esquerda: Francisco Moreira Os desafios do milho O milho é cultivado em todos os estados brasileiros, em uma diversidade de sistemas produtivos, abrangendo desde a agricultura familiar até a empresarial. Para Lauro Guimarães, os grandes desafios da cultura passam por formas de manter e aumentar a produtividade com sustentabilidade. Ele cita duas das grandes mudanças que ocorreram nos últimos anos: o aumento da área da segunda safra de milho, que hoje responde por cerca de 76% da produção, segundo levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 2023 e o aumento dos custos, abrangendo sementes, fertilizantes, defensivos, combustíveis e maquinário, entre outros. “Isto tem feito com que os produtores busquem alternativas de acesso a uma genética competitiva a preços mais razoáveis”, diz Guimarães. “Grande parte das lavouras são destinadas à produção de grãos, com direcionamento, principalmente, para rações, etanol, produtos para alimentação humana e para diversas aplicações industriais. Além disso, existe relevante produção de milho verde e de forragem para animais na forma de silagem”, analisa o cientista. Diversos tipos de cultivares de milho estão disponíveis no mercado brasileiro, com peculiaridades e características que atendem a vários cenários produtivos, desde sistemas de cultivo altamente tecnificados, com uso de biotecnologias e altas taxas de aplicação de insumos, até sistemas de produção da agricultura familiar com baixos investimentos, conforme descrito pelos pesquisadores Israel Pereira Filho e Emerson Borghi, em um levantamento de cultivares realizado em 2022. Segundo Guimarães, “nesses cenários são utilizados tipos de cultivares diferentes, como os híbridos simples (HSs), híbridos triplos (HTs), híbridos duplos (HDs), entre outros tipos, convencionais ou portadores de tecnologias transgênicas. Por exemplo, os híbridos simples BTs são transgênicos e apresentam alto potencial produtivo além de resistência a pragas, e são os tipos de cultivar mais recomendados para sistemas de produção mais tecnificados. Esses tipos de híbridos são altamente responsivos aos investimentos em adubação, e a outras práticas de manejo, mas são os materiais com sementes de mais alto custo”. Por outro lado, Guimarães comenta que “existem cultivares que apresentam maior facilidade no processo de multiplicação de sementes, e, por consequência, obtém-se menor custo para esse insumo. Além disso, com a adoção desses tipos de cultivares, geralmente, são recomendadas menores taxas de aplicação de adubos e outros insumos, o que torna a implantação e condução da lavoura menos onerosa. Sementes de menor custo também podem compor uma importante estratégia no planejamento da sucessão de cultivos (soja – milho) em propriedades mais tecnificadas, principalmente em situações de maior risco climático – como no fechamento da janela de segunda safra”, detalha o cientista. Foto: Reginaldo Resende Coelho Vantagem para a agricultura familiar Na maioria dos casos, a agricultura familiar pratica sistemas de produção com menores investimentos e, nesse contexto, a restrita disponibilidade de sementes melhoradas especificamente para este segmento, pode trazer ainda mais vulnerabilidade aos agricultores menos capitalizados. “Muitas vezes, os pequenos produtores utilizam cultivares antigas ou de ‘milho de paiol’, mas, para avanços produtivos, é sabido que a substituição desses tipos antigos por sementes melhoradas é uma recomendação prática, com custo relativamente baixo, e que pode trazer ganhos expressivos em termos de produtividade”, frisa Guimarães. Ele destaca que a Embrapa é a única empresa que oferece todos os tipos de cultivares de milho para o mercado brasileiro, atendendo desde sistemas de baixo investimento até sistemas mais tecnificados. “As cultivares geradas pela Embrapa são disponibilizadas por sementeiros privados, geralmente de pequeno porte, e, muitas vezes, esses parceiros têm capilaridade em regiões menos favorecidas, e podem atender à demanda de agricultores diretamente e a diversos programas de governo”, conta o pesquisador. Licenciada A proprietária e técnica da empresa Di Solo Sementes, Giovanna Baccarin Di Salvo, considera uma grande oportunidade trabalhar com o sorgo BRS 3318. “É uma cultivar que tem um potencial produtivo muito bom e controla a reprodução de nematoides no solo, atendendo a todas as regiões do Brasil. A maioria dos nossos clientes são produtores de soja, sendo o sorgo BRS 3318 um híbrido complementar nos cultivos de sucessão à soja, que se encaixa de maneira estratégica em nosso portfólio”, relata Di Salvo. Lançamentos e representantes O lançamento das três cultivares acontecerá em 15 de maio de 2023, durante a abertura da 15ª Semana de Integração Tecnológica (SIT), na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas Minas Gerais. O evento ocorrerá de 15 a 18 de maio de 2023, quando a Embrapa Milho e Sorgo comemora regionalmente os 50 anos da Embrapa e os 15 anos da SIT. A Semana de Integração Tecnológica (SIT) é um evento âncora realizado pela Embrapa Milho e Sorgo que conta com parceiros como o Sistema Faemg (Faemg/Senar/Inaes/Sindicatos), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), além de cooperativas, fundações de apoio e empresas privadas. Licenciadas: Sorgo BRS 3318 Mhatriz Pesquisa Agrícola Ltda. e-mail: [email protected] Telefone: (64) 3571-2963 Giovanna Maria Ceschi Baccarin Di Salvo – ME e-mail: [email protected] Telefone: (16) 3368-3030 Milho variedade BRS 4107 Plantmax Sementes Ltda. [email protected] Telefone: (85) 3032-4894 Estrondo Atacadista de Grãos Ltda. [email protected] Telefone: (77) 99812-3418 Sementes Tonaco Triangulo Ltda. [email protected] (38) 3751-2657 Milho híbrido BRS 2107 Plantmax Sementes Ltda. [email protected] Telefone: (85) 3032-4894 Foto: Priorizi Sementes

Foto: Priorizi Sementes

Priorizi Sementes - Testadas em várias regiões brasileiras, as novas cultivares de milho e sorgo têm em comum o elevado potencial produtivo dentro das suas categorias

Testadas em várias regiões brasileiras, as novas cultivares de milho e sorgo têm em comum o elevado potencial produtivo dentro das suas categorias

 

Duas novas cultivares de milho desenvolvidas pela Embrapa estão disponíveis para a próxima safra e têm em comum o bom potencial produtivo em condições de baixo e médio investimento, com sementes a preços mais acessíveis. O híbrido BRS 2107, indicado para produção de grãos em lavouras de baixo e médio investimento e a BRS 4107, uma variedade de polinização aberta, para lavouras de baixo investimento. Ambas são de ciclo precoce-normal, com elevada resistência ao acamamento e quebramento de colmo, apresentam ampla adaptabilidade e estabilidade, sendo recomendadas para todas as regiões do Brasil, tanto na safra como na safrinha.

065d86b5 5850 b9df a289 7814bf36e2d4?t=1683391977913Outra novidade é o híbrido de sorgo granífero BRS 3318 (foto à direita), desenvolvido a partir de demanda de mercado por um sorgo mais produtivo com alta sanidade foliar e baixo fator de reprodução de nematoides. “Esse híbrido foi selecionado pelo seu excelente desempenho nas áreas de Cerrado, Triângulo Mineiro e Oeste Baiano, com produção de grãos acima de 5 toneladas por hectare”, relata o pesquisador Cícero Beserra de Menezes, da Embrapa.

O objetivo, segundo ele, é ofertar uma semente de custo e qualidade mais acessível ao produtor, ajudando a balizar o mercado de sementes. “O número de cultivares de sorgo disponíveis no mercado nacional é bastante limitado, quando se compara com outros cereais, de forma que é preponderante o lançamento de mais cultivares para dar ao produtor mais opções de assertividade de plantio, uma vez que a segunda safra é muito afetada por variações climáticas de seca e frio”, diz Menezes.

O novo sorgo BRS 3318 apresenta uniformidade e é um híbrido simples, para a produção de grãos. A cultivar já está registrada para as regiões brasileiras Centro-Oeste e Sudeste, e deverá ter sua extensão de uso finalizada nesta safra para outras regiões. Com alto potencial produtivo, é estável e resistente ao acamamento. Uma de suas principais características é apresentar baixo fator de reprodução/multiplicação para o nematoide Pratylenchus brachyurus. Possui tolerância à seca e ao alumínio no solo. Todas essas características fazem dessa cultivar uma alternativa importante para sucessão de soja, especialmente para plantios na safrinha.

Tanto as cultivares de milho como a de sorgo foram desenvolvidas pelos pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (MG). Testadas em várias regiões brasileiras, elas têm em comum o elevado potencial produtivo dentro das suas categorias, para atender a necessidades significativas do setor de grãos, incluindo pequenos, médios e grandes produtores.

Foto à direita: Guilherme Zinsly

Sorgo no Brasil e no mundo

O sorgo é o quinto cereal mais plantado no mundo, após o milho, o trigo, o arroz e a cevada. O Brasil se posiciona como o oitavo maior produtor mundial de sorgo. “Essa cultura vem ganhando espaço nas últimas safras, por causa da instabilidade climática da segunda safra e dos problemas do complexo do enfezamento que prejudicam o cultivo do milho. O sorgo é mais tolerante à seca que o milho e não é atacado pelo complexo de enfezamento. Seu custo de produção é 40% menor que o do milho, o que é vantajoso quando se pensa no risco da segunda safra”, considera Menezes.

Nas últimas duas safras, a área nacional de sorgo aumentou consideravelmente, com crescimento em áreas já conhecidas como Bahia, Goiás e Minas Gerais, e com incremento em novas áreas como Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins. O grão de sorgo pode substituir o milho em 100% nas rações de aves, suínos e bovinos, o que contribui para ampliar as opções de alimentos da cadeia agropecuária.

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Milho de baixo custo de sementes: variedade BRS 4107 e híbrido BRS 2107

“As duas cultivares de milho, a variedade BRS 4107 e o híbrido top-cross BRS 2107, têm características agronômicas equilibradas, ambas com ótima relação custo/benefício para o segmento de baixa/média tecnologia, sendo adequadas para produção de grãos em condições menos favoráveis”, explica o pesquisador Lauro José Moreira Guimarães.

Esses materiais são indicados para cultivo em todo o território brasileiro, para plantios tanto na safra como na safrinha. Apresentam boa resistência a várias doenças, níveis de produtividade comparáveis às melhores cultivares em categorias similares (variedades e híbridos duplos), com estabilidade de produção e resistência a acamamento e quebramento.

Segundo Guimarães, o BRS 2107 destaca-se por apresentar heterose, obtida pelo cruzamento entre parentais vigorosos e geneticamente complementares, sendo uma excelente alternativa para agricultores familiares que querem aprimorar a produção, substituindo variedades de polinização aberta por um híbrido com excelente potencial produtivo e baixo custo de sementes em relação a outros tipos de híbridos.

Foto à esquerda: Francisco Moreira

Os desafios do milho

O milho é cultivado em todos os estados brasileiros, em uma diversidade de sistemas produtivos, abrangendo desde a agricultura familiar até a empresarial. Para Lauro Guimarães, os grandes desafios da cultura passam por formas de manter e aumentar a produtividade com sustentabilidade.  

Ele cita duas das grandes mudanças que ocorreram nos últimos anos: o aumento da área da segunda safra de milho, que hoje responde por cerca de 76% da produção, segundo levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 2023 e o aumento dos custos, abrangendo sementes, fertilizantes, defensivos, combustíveis e maquinário, entre outros.

“Isto tem feito com que os produtores busquem alternativas de acesso a uma genética competitiva a preços mais razoáveis”, diz Guimarães. “Grande parte das lavouras são destinadas à produção de grãos, com direcionamento, principalmente, para rações, etanol, produtos para alimentação humana e para diversas aplicações industriais. Além disso, existe relevante produção de milho verde e de forragem para animais na forma de silagem”, analisa o cientista.

Diversos tipos de cultivares de milho estão disponíveis no mercado brasileiro, com peculiaridades e características que atendem a vários cenários produtivos, desde sistemas de cultivo altamente tecnificados, com uso de biotecnologias e altas taxas de aplicação de insumos, até sistemas de produção da agricultura familiar com baixos investimentos, conforme descrito pelos pesquisadores Israel Pereira Filho e Emerson Borghi, em um levantamento de cultivares realizado em 2022.

Segundo Guimarães, “nesses cenários são utilizados tipos de cultivares diferentes, como os híbridos simples (HSs), híbridos triplos (HTs), híbridos duplos (HDs), entre outros tipos, convencionais ou portadores de tecnologias transgênicas. Por exemplo, os híbridos simples BTs são transgênicos e apresentam alto potencial produtivo além de resistência a pragas, e são os tipos de cultivar mais recomendados para sistemas de produção mais tecnificados. Esses tipos de híbridos são altamente responsivos aos investimentos em adubação, e a outras práticas de manejo, mas são os materiais com sementes de mais alto custo”.

Por outro lado, Guimarães comenta que “existem cultivares que apresentam maior facilidade no processo de multiplicação de sementes, e, por consequência, obtém-se menor custo para esse insumo. Além disso, com a adoção desses tipos de cultivares, geralmente, são recomendadas menores taxas de aplicação de adubos e outros insumos, o que torna a implantação e condução da lavoura menos onerosa. Sementes de menor custo também podem compor uma importante estratégia no planejamento da sucessão de cultivos (soja – milho) em propriedades mais tecnificadas, principalmente em situações de maior risco climático – como no fechamento da janela de segunda safra”, detalha o cientista.

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Foto: Reginaldo Resende Coelho

Vantagem para a agricultura familiar

Na maioria dos casos, a agricultura familiar pratica sistemas de produção com menores investimentos e, nesse contexto, a restrita disponibilidade de sementes melhoradas especificamente para este segmento, pode trazer ainda mais vulnerabilidade aos agricultores menos capitalizados.

“Muitas vezes, os pequenos produtores utilizam cultivares antigas ou de ‘milho de paiol’, mas, para avanços produtivos, é sabido que a substituição desses tipos antigos por sementes melhoradas é uma recomendação prática, com custo relativamente baixo, e que pode trazer ganhos expressivos em termos de produtividade”, frisa Guimarães.

Ele destaca que a Embrapa é a única empresa que oferece todos os tipos de cultivares de milho para o mercado brasileiro, atendendo desde sistemas de baixo investimento até sistemas mais tecnificados. “As cultivares geradas pela Embrapa são disponibilizadas por sementeiros privados, geralmente de pequeno porte, e, muitas vezes, esses parceiros têm capilaridade em regiões menos favorecidas, e podem atender à demanda de agricultores diretamente e a diversos programas de governo”, conta o pesquisador.

 

Licenciada

A proprietária e técnica da empresa Di Solo Sementes, Giovanna Baccarin Di Salvo, considera uma grande oportunidade trabalhar com o sorgo BRS 3318. “É uma cultivar que tem um potencial produtivo muito bom e controla a reprodução de nematoides no solo, atendendo a todas as regiões do Brasil.  A maioria dos nossos clientes são produtores de soja, sendo o sorgo BRS 3318 um híbrido complementar nos cultivos de sucessão à soja, que se encaixa de maneira estratégica em nosso portfólio”, relata Di Salvo.

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O lançamento das três cultivares acontecerá em 15 de maio de 2023, durante a abertura da 15ª Semana de Integração Tecnológica (SIT), na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas Minas Gerais. O evento ocorrerá de 15 a 18 de maio de 2023, quando a Embrapa Milho e Sorgo comemora regionalmente os 50 anos da Embrapa e os 15 anos da SIT.

A Semana de Integração Tecnológica (SIT) é um evento âncora realizado pela Embrapa Milho e Sorgo que conta com parceiros como o Sistema Faemg (Faemg/Senar/Inaes/Sindicatos), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), além de cooperativas, fundações de apoio e empresas privadas.

 

Licenciadas:

Sorgo BRS 3318
Mhatriz Pesquisa Agrícola Ltda.
e-mail: [email protected]
Telefone: (64) 3571-2963

Giovanna Maria Ceschi Baccarin Di Salvo – ME
e-mail: [email protected]
Telefone: (16) 3368-3030
 

Milho variedade BRS 4107
Plantmax Sementes Ltda.
[email protected]
Telefone: (85) 3032-4894
 

Estrondo Atacadista de Grãos Ltda.
[email protected]
Telefone: (77) 99812-3418

Sementes Tonaco Triangulo Ltda.
[email protected]
(38) 3751-2657

 

Milho híbrido BRS 2107
Plantmax Sementes Ltda.
[email protected]
Telefone: (85) 3032-4894

 

Foto: Priorizi Sementes

 

Sandra Brito (MTb 06230 MG)
Embrapa Milho e Sorgo

Contatos para a imprensa

Telefone: (31) 3027-1223

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

H2: Novas opções de sorgo e milho para os produtores brasileiros
H3: Sorgo BRS 3318: alto potencial produtivo e baixo fator de reprodução de nematoides
H4: Novas opções voltadas para diferentes segmentos de tecnologia de produção

O sorgo BRS 3318 é uma nova opção com alto potencial produtivo e baixo fator de reprodução de nematoides, especialmente no Centro-Oeste, Triângulo Mineiro e Oeste Baiano. Com uma produção de grãos acima de 5 toneladas por hectare, este sorgo está registrado para os estados do Sudeste e do Centro-Oeste e é direcionado para os segmentos de média/alta tecnologia de produção na safrinha. Já os novos milhos BRS 4107 e BRS 2107 são indicados para os segmentos de baixa e média tecnologia, apresentando uma boa produção em condições menos favoráveis. Ambos são recomendados para todo o território brasileiro, tanto na safra como na safrinha, e possuem características agronômicas equilibradas.

H3: Novidades em cultivares de milho
H4: Novas opções de alta produtividade a preços acessíveis

Duas novas cultivares de milho, o BRS 4107 e o BRS 2107, foram desenvolvidas pela Embrapa e estão disponíveis para a próxima safra. Ambas possuem um bom potencial produtivo em condições de baixo e médio investimento, com sementes a preços mais acessíveis. O híbrido BRS 2107 é indicado para produção de grãos em lavouras de baixo e médio investimento, enquanto o BRS 4107, uma variedade de polinização aberta, é recomendado para lavouras de baixo investimento. Ambos são de ciclo precoce-normal, com resistência ao acamamento e adaptabilidade em todas as regiões do Brasil, na safra e na safrinha.

H3: Sorgo BRS 3318: uma alternativa importante para a sucessão de soja
H4: Características e benefícios do novo sorgo

O híbrido de sorgo BRS 3318 foi desenvolvido para atender à demanda de mercado por um sorgo mais produtivo com alta sanidade foliar e baixo fator de reprodução de nematoides. Com uma produção de grãos acima de 5 toneladas por hectare nas áreas de Cerrado, Triângulo Mineiro e Oeste Baiano, este sorgo é uma alternativa importante para sucessão de soja, especialmente para plantios na safrinha. Além disso, o BRS 3318 apresenta uniformidade, estabilidade e resistência ao acamamento, sendo uma opção estável e resistente ao nematoide Pratylenchus brachyurus, tolerante à seca e ao alumínio no solo.

H2: O sorgo no Brasil e no mundo
H3: O crescimento do cultivo de sorgo no Brasil
H4: O sorgo como alternativa mais vantajosa em comparação ao milho

O sorgo é o quinto cereal mais plantado no mundo, e o Brasil se posiciona como o oitavo maior produtor mundial. Nos últimos anos, o cultivo de sorgo tem ganhado espaço devido à instabilidade climática da segunda safra e aos problemas do complexo do enfezamento que prejudicam o cultivo do milho. O sorgo é mais tolerante à seca que o milho e não é atacado pelo complexo de enfezamento, além de ter um custo de produção 40% menor que o do milho, o que o torna vantajoso em relação ao risco da segunda safra.

H2: Opções de milho de baixo custo de sementes
H3: Características das variedades BRS 4107 e BRS 2107
H4: O potencial produtivo e a resistência das novas cultivares

As variedades BRS 4107 e o híbrido BRS 2107 são opções de milho de baixo custo de sementes, com características agronômicas equilibradas e resistência a diversas doenças. Ambas apresentam uma ótima relação custo/benefício para o segmento de baixa/média tecnologia e são indicadas para produção de grãos em condições menos favoráveis. O BRS 2107 destaca-se por apresentar heterose, obtida pelo cruzamento entre parentais vigorosos e geneticamente complementares, sendo uma excelente alternativa para agricultores familiares que querem aprimorar a produção.

H2: Os desafios da cultura do milho
H3: Aumento da área da segunda safra de milho e custos de produção
H4: Necessidade de acessibilidade a uma genética competitiva a preços razoáveis

Os grandes desafios da cultura do milho incluem o aumento da área da segunda safra, que hoje responde por cerca de 76% da produção, e o aumento dos custos de produção. Isso tem levado os produtores a buscar alternativas de acesso a uma genética competitiva a preços mais acessíveis. A manutenção e aumento da produtividade com sustentabilidade são fundamentais para o setor, pois grande parte das lavouras são destinadas à produção de grãos, etanol, alimentos e outras aplicações industriais.

H3: Diversidade de cultivares de milho no mercado brasileiro
H4: Importância de cultivares adaptadas a diferentes realidades produtivas

No mercado brasileiro, existem diversos tipos de cultivares de milho, que atendem a vários cenários produtivos. Esses cenários exigem cultivares diferentes, adaptados a diferentes níveis de tecnologia de produção, desde sistemas altamente tecnificados até sistemas de produção da agricultura familiar. A disponibilidade de cultivares com menor custo de sementes pode trazer vantagens especialmente para a agricultura familiar, que muitas vezes utiliza cultivares antigas ou de ‘milho de paiol’. A substituição desses tipos antigos por sementes melhoradas pode trazer ganhos expressivos em termos de produtividade.

H2: Vantagem para a agricultura familiar
H3: A importância de sementes melhoradas para a agricultura familiar
H4: A necessidade de opções acessíveis para os agricultores menos capitalizados

A agricultura familiar muitas vezes utiliza cultivares antigas ou de ‘milho de paiol’, o que pode trazer vulnerabilidade aos agricultores menos capitalizados. No entanto, a substituição desses tipos antigos por sementes melhoradas é uma recomendação prática, com custo relativamente baixo, e pode trazer ganhos expressivos em termos de produtividade. A disponibilidade de sementes melhoradas a preços mais acessíveis pode trazer benefícios significativos para a agricultura familiar.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Ao final do artigo, escreva:
“Sorgo BRS 3318 tem alto potencial produtivo e apresenta baixo fator de reprodução de nematoides. Novo sorgo apresentou ótimo desempenho no Cerrado, especialmente no Centro Oeste, Triângulo Mineiro e Oeste Baiano, com produção de grãos acima de 5 toneladas por hectare. O BRS 3318 está registrado para os estados do Sudeste e do Centro-Oeste, sendo direcionado para os segmentos de média/alta tecnologia de produção na safrinha. Novos milhos BRS 4107 e BRS 2107 são voltados aos segmentos de baixa e média tecnologia, conseguindo produzir em condições menos favoráveis. Ambos são indicados para todo o território brasileiro para plantio em safra ou safrinha e apresentam características agronômicas equilibradas. Duas novas cultivares de milho desenvolvidas pela Embrapa estão disponíveis para a próxima safra e têm em comum o bom potencial produtivo em condições de baixo e médio investimento, com sementes a preços mais acessíveis.”
Texto retirado do site: https://www.agrolink.com.br/noticias/sorgo-brs-3318-e-milhos-brs-4107-e-2107-sao-novidades-da-embrapa-para-proxima-safra_459288.html

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