Por volta das 6h30 (horário de Brasília), as mínimas entre os contratos mais negociados caíram de 14,50 para 24,25 pontos, levando agosto a US$ 14,72 e novembro – referência para a safra americana – a US$ 13,58 por bushel. Seguem-se derivados da soja, futuros de milho e trigo que perdem mais de 2% esta manhã.
Além das perdas nos mercados vizinhos, a soja também sente a pressão das condições climatéricas do Centro-Oeste americano, tendo-se registado chuvas ao longo do fim-de-semana, conforme explica o director-geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
“As chuvas do fim de semana, embora tenham coberto parcial ou totalmente os estados do leste do Corn Belt – leste de Iowa, Missouri, Wisconsin, Michigan e parte de Nebraska – ainda foram insuficientes para recuperar o déficit hídrico que ainda existe em todo o Centro-Oeste. As taxas de julho foram, sem dúvida, melhores que as de junho e maio, porém, não foram suficientes para cobrir o déficit que ainda se registra em todo o Corn Belt, onde alguns estados mostram claramente a necessidade de chuvas com certa urgência”, afirma.
Para os próximos dias e semanas, as previsões continuam apontando para chuvas, porém, com volumes ainda abaixo da média e, portanto, ainda abaixo das necessidades das plantas neste momento crítico para o desenvolvimento da safra americana.
“As previsões meteorológicas para os próximos sete dias de ambos os modelos – GFS e europeu – são semelhantes e mostram tempo seco com chuvas muito abaixo do normal. Embora o NOAA mostre chuvas normais para os últimos 20 dias de agosto, queremos lembrar que as previsões não podem falhar, como aconteceu em maio, junho e julho, sob pena de haver sérios problemas de produtividade e consequentemente forte redução da safra total americana, com aumento de preços na CBOT”, complementa o diretor da Labhoro.
E apesar de tudo isso, o executivo também afirma que a expectativa da consultoria é de uma redução ainda maior no índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições de 1 a 3 pontos percentuais.
Jornal Campo do Campo
A soja perdeu valor no mercado de Chicago devido às chuvas insuficientes nos Estados Unidos. Os contratos mais negociados apresentaram queda, levando os preços da soja para US$14,72 em agosto e US$13,58 em novembro. Além disso, derivados da soja, como os futuros de milho e trigo, também tiveram quedas superiores a 2%. A soja também é influenciada pelas condições climáticas no Centro-Oeste americano, onde houve chuvas no fim de semana, porém insuficientes para recuperar o déficit hídrico existente. Embora as chuvas tenham sido melhores em julho do que em junho e maio, elas ainda não foram suficientes para suprir as necessidades das plantas em um momento crítico para o desenvolvimento da safra americana. As previsões indicam que devem ocorrer chuvas nos próximos dias e semanas, mas com volumes abaixo da média. O diretor do Grupo Labhoro ressalta que as previsões não podem falhar, como aconteceu nos meses anteriores, pois isso resultaria em sérios problemas de produtividade e em uma forte redução na safra americana, o que aumentaria os preços na CBOT. Apesar das condições climáticas desfavoráveis, a consultoria prevê uma redução ainda maior no índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições.
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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**