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Boi Gordo, porque os preços recuaram?

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Boi Gordo, porque os preços  recuaram?
Boi Gordo, porque os preços recuaram?

 

Ao longo desta semana, os preços do boi gordo recuaram no mercado físico brasileiro

O movimento de queda da arroba surpreendeu os pecuaristas, que esperavam um mercado com tendência de alta neste momento, não só pelo avanço da entressafra do gado a pasto.

Mas também pela atual recuperação da economia, o que deve estimular o consumo interno de carne bovina e, portanto, uma maior demanda da indústria pela matéria-prima (gado vivo).

Oferta e demanda de boi gordo

“Com cronogramas de abate confortáveis, frigoríficos brasileiros optaram por reduzir o ritmo de compra de gado no mercado spot”informa o IHS Markit, acrescentando que o atual cronograma de abate nas unidades atende integralmente aos compromissos de curtíssimo prazo.

“Essa situação renovou a pressão baixista sobre a arroba ao longo da semana, gerando um descompasso ainda maior entre a oferta e demanda de boi gordo “

 

 

De acordo com a consultoria, as balanças de abate das indústrias foram preenchidas

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Com gado gordo proveniente de parcerias em confinamento realizadas com grandes invernantes e também de animais engordados.

Em fazendas de gado pertencentes aos próprios frigoríficos, o que contribuiu para o ambiente de baixa demanda por gado nas últimas semanas.

Ao mesmo tempo, pecuaristas em confinamento que não têm maior cobertura de contratos a termo acabam tendo que liquidar parte de sua produção.

Para garantir margens mínimas e evitar maiores custos no cocho diante da fragilidade dos preços da arroba, acrescenta o IHS.

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Nesta temporada, os custos diários nos boiteis variam entre R$ 22 e R$ 24 por animal, um aumento de 44% em relação aos gastos observados no mesmo período de 2021.

Recentemente, a JBS concedeu férias coletivas em seis unidades de abate, espalhadas por três estados brasileiros.

Os impactos mais significativos ocorreram no Pará e Mato Grosso, com a arroba do boi gordo registrando quedas mais acentuadas.

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Sexta-feira com estabilidade – Nesta sexta-feira, 19 de agosto, os preços se acomodam em meio a negociações lentas, com indústrias atuando de forma contida, informa o IHS.

“Indústrias brasileiras seguem com cronogramas de abate concluídos até os primeiros dias de setembro”, relata a consultoria

No entanto, continua o IHS, embora boa parte dos frigoríficos tenha garantido o fornecimento de animais acabados até pelo menos o final de agosto, crescem os relatos de que poucos frigoríficos estão entrando com horários além da primeira semana de setembro.

“Na semana atual, os cronogramas de abate avançaram pouco e, em algumas regiões do país, as balanças estagnaram” enfatiza o IHS.

Nesse sentido, a consultoria analisa alguns fundamentos para os próximos dias.

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Do lado da demanda, as indústrias devem continuar atuando com cautela na compra de gado, uma vez que há um represamento significativo da produção, principalmente a parte direcionada ao mercado interno.

“Os frigoríficos observaram um excesso de oferta de carne bovina ao longo da cadeia produtiva e de distribuição, já que o mercado interno.

Apesar da recuperação parcial observada na primeira quinzena do mês, ainda não tem fôlego suficiente para absorver os excedentes” dizem analistas do IHS.

Dessa forma, com o objetivo de repor os estoques e conter o desequilíbrio no equilíbrio de oferta e demanda, os frigoríficos reduziram a demanda por gado no mercado físico, além de reprogramar seus horários de abate diário.

Da porteira para dentro, os pecuaristas, notadamente os confinantes localizados na região Centro-Sul do país, passaram a conter os lotes acabados, aguardando melhores condições de preço para a arroba.

“O volume de oferta de animais acabados ficou mais enxuto, abrindo espaço para barganhas com preços mais altos”, reporta ao IHS.

Dados coletados pela Scot Consultoria proporcionaram estabilidade nos preços do boi gordo comercializado nas praças paulistas.

R$ 295/@, R$ 274/@ e R$ 290/@, respectivamente (preços bruto e futuro), segundo Scot, são pagos pela arroba do boi, vaca e novilha.

O preço do boi chinês, abatido mais jovem, com até 30 meses de idade, também mostrou estabilidade nesta sexta-feira, e continua valendo R$ 300/@ nas praças de São Paulo, acrescenta Scot.

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Máximo de cotações para homens e mulheres nesta quinta-feira, 19/08
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 30/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

MS-Ouro:

boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

MS-C. Grande:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 275/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

MT-Colíder:

boi a R$ 270/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

GO-Goiânia:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca R$ 260/@ (prazo)

Vá para o sul:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
vaca a R$ [email protected] (em dinheiro)

MG-Triângulo:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

MG-BH:

boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 275/@ (à vista)
vaca a R$ 265/@ (em dinheiro)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 321/@ (à vista)
vaca a R$ 297/@ (em dinheiro)

Fronteira RS:

boi a R$ 321/@ (à vista)
vaca a R$ 297/@ (em dinheiro)

PA-Maraba:

boi a R$ 265/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

PA-Resgate:

boi a R$ 262/@ (prazo)
vaca a R$ 257/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 284/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)

TO-Grupo:

boi a R$ 270/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

RO-Cacoal:

boi a R$ 260/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 250/@ (em dinheiro)

RJ-Campos:

boi a R$ 2.902/@ (prazo)
vaca a R$ [email protected] (data limite)

MA-Açailândia:

boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

Fonte: Portal DBO

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