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Boi China Iguala gado “comum” e Tudo Fica Instável

    Boi China Iguala gado "comum" e Tudo Fica Instável

    Diante de escalas confortáveis ​​e do avanço na oferta de gado confinado, os preços do gado destinado ao mercado chinês (mais jovem abatido, até 30 meses de idade) caíram R$ 5/@ no interior de São Paulo, para R$ $ $ 305/@, informa Scot Consulting.

    Com essa queda, o valor do animal importado pelos chineses ficou mais próximo do gado vivo “comum”, direcionado ao mercado interno, que hoje vale R$ 300/@ – ou seja, uma diferença de apenas R$ 5/ @, de acordo com dados da Escócia.

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    Nos últimos tempos, com o forte aumento das exportações de carne bovina para a China, o prêmio entre as categorias atingiu cerca de R$ 20/@ no mercado paulista.

    De acordo com o IHS Markit, repetindo o comportamento dos primeiros dias da semana, o mercado físico de boi gordo continuou operando sob forte especulação baixista nesta quarta-feira, 17 de agosto.

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    Boi China Iguala gado “comum” e Tudo Fica Instável

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    Boi China Iguala gado “comum” e Tudo Fica Instável

    “Indústrias frigoríficas brasileiras continuam limitando o ritmo de suas aquisições de animais acabados, estratégia que busca empregar novos negócios em valores abaixo dos máximos atuais, mesmo com o avanço da entressafra de gado para pasto”dizem analistas da IHS Markit.

    Nas contas da consultoria, as escalas de abate das indústrias brasileiras já estão no mês de setembro, o que permite uma melhor cadência de compras de gado gordo.

    Nesse contexto, diz o IHS, fortes especulações baixistas sugerem que o mercado de boi gordo busca encontrar um novo piso de preço, já que a maioria das unidades de abate espalhadas pelo país possuem escalas que atendem plenamente às necessidades do restante do mês, anulando a possibilidade de aumentos de preços.

    De acordo com o IHS, as indústrias têm ofertas de gado gordo acabando no cocho, oriundas de parcerias com grandes invernantes ou de seus próprios boiteis.

    “Ao mesmo tempo, pecuaristas confinados que não estão cobertos por contratos a termo acabam tendo que liquidar parte de sua produção, para garantir margens mínimas e evitar maiores custos no cocho diante da fragilidade dos preços”informa o IHS.

    Em 2022, o abate de bovinos no Brasil foi fortemente pautado pela consistência da demanda externa, responsável por um terço da produção total de carne bovina.

    No entanto, conforme observam os analistas do IHS, qualquer inconsistência nas vendas externas de carne bovina pode gerar escoamento excessivo e inesperado para o mercado interno, provocando quedas nos preços das proteínas e, consequentemente, perdas nas margens operacionais das indústrias.

    “Embora a demanda doméstica registre um aumento no início do mês, os movimentos de demanda não são suficientes para absorver os grandes estoques” observa o IHS.

    No mercado atacadista de carne bovina, a demanda de reposição pela rede de distribuição e varejo continua lenta, informa a consultoria.

    SAIBA MAIS | Boi/Cepea: aumento na oferta de animais e consumo interno fraco pressionam preços

    No entanto, as expectativas continuam ativas em relação a uma possível recuperação do consumo interno de carne bovina, estimulada pela liberação de ajuda financeira do governo federal.

    “A expectativa é que cerca de 40% dos valores destinados aos programas de distribuição de renda neste segundo semestre sejam direcionados ao consumo de alimentos, e a cadeia de distribuição de carne bovina deve ser impactada positivamente com o aumento da demanda”enfatiza o IHS.

    Panorama e expectativas para o mercado do boi gordo e comportamento de preços da carne bovina no atacado; O que esperar dos preços da arroba para a semana?

    O mercado físico do boi gordo voltou a encerrar mais uma semana apresentando inexpressivo fluxo de negócios e, com isso, as cotações ficaram estáveis na maior parte das praças pecuárias avaliadas. Entretanto, o atual cenário é de grande instabilidade nos preços da arroba, tanto no físico quanto no futuro.

    Lembramos que os contratos futuros seguiram em queda expressiva nos últimos dias. Segundo as informações da Agrifatto, a partir de 22 de agosto, a JBS retomará os abates nas plantas frigoríficas de Colíder e Alta Floresta, ambas de Mato Grosso.

    Na semana passada, essas unidades da JBS, assim como outras espalhadas na região do Brasil Central, foram desativadas temporariamente, após decisão tomada pelo frigorífico líder mundial em produção de carne bovino.

    Durante a última semana, muitas indústrias voltaram a se ausentar da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para aquisição de boiadas no curto prazo.

    As escalas de abate permanecem confortáveis neste momento, permitindo que os frigoríficos sustentem suas estratégias, apontou Safras.

    Por sua vez, informa a Agrifatto, as unidades de Redenção e Tucumã, ambas no Pará, o abatedouro de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, ainda não finalizaram o seu período de férias coletivas e têm previsão de retomada somente para setembro próximo.

    “A PERSPECTIVA AINDA APONTA PARA TENTATIVAS DE COMPRA ABAIXO DA REFERÊNCIA MÉDIA NO DECORRER DA PRÓXIMA SEMANA”, DIZ IGLESIAS.

    Preços do Boi China, no sudeste, continuam a ser destaques A cotação do Boi China – animais abatido mais jovem, com até 30 meses de idade – apresentaram estabilidade nesta sexta-feira, e segue valendo R$ 300/@ na média Brasil.

    Na praça mineira, o app da Agrobrazil informou bonificação de R$ 40,00/@ na composição do preço para essa categoria. Dessa forma, conforme imagem abaixo, o pecuarista de Guimarânia/MG, recebeu R$ 300,00/@ com 30 dias de prazo e abate programado para o dia 12 de setembro.

    A indústria que negociou o lote foi a Prima Foods, o antigo Mataboi. Dados apurados pela Scot Consultoria aportaram estabilidade nos preços do boi gordo negociado nas praças paulistas. Paga-se pela arroba do boi, vaca e novilha R$ 295/@, R$ 274/@ e R$ 290/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot.

    Já o Indicador do Boi Gordo Cepea, na contramão do mercado, encerrou com uma variação positiva de 1,71% no comparativo diário. Sendo assim, os preços subiram de R$ 313,00/@ para o patamar de R$ 318,35/@, uma alta “questionável” diante dos relatos de mercado. Por outro lado, o Indicador, atingiu o pior nível dos últimos seis meses.

    Para se ter uma ideia, os preços recuaram de R$ 344,71/@ em março/22 para o valor médio de R$ 313,39/@ em agosto/22. Escalas de abate dos frigoríficos, segundo Agrifatto

    São Paulo – Os frigoríficos locais fecharam a sexta-feira com 16 dias úteis programados, queda de 1 dia no comparativo entre as semanas.

    Minas Gerais – As indústrias mineiras recuaram as suas escalas em 3 dias e a média das programações se encontram completas para 20 dias úteis.

    Mato Grosso do Sul e Goiás –As programações de abate se encontram na casa de 12 dias úteis em ambos os Estados.

    Os frigoríficos sul-matogrossenses mantiveram as escalas estáveis, enquanto os goianos avançaram 2 dias, no comparativo semanal.

    Pará -Os frigoríficos encerraram a semana com a média de 11 dias úteis programados, 4 dias de queda no comparativo semanal.

    Rondônia – As indústrias rondonienses avançaram as suas escalas em 3 dias e a média do estado se encontra em 10 dias úteis. Tocantins 

    Os frigoríficos fecharam a semana com as programações de abate na média de 9 dias úteis, avanço semanal de 1 dia.

    Mato Grosso – As escalas de abate se encontram na média de 8 dias úteis, 3 dias de queda ante a sexta-feira anterior.

    Giro do Boi Gordo pelo Brasil, segundo Safras

    Em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 297.

    Em Dourados (MS), os preços se mantém em R$279.

    Em Cuiabá (MT) a arroba de boi gordo caiu, finalizaram o dia em R$ 271.

    Em Uberaba (MG), preços continuam fixados em R$ 280.

    Em Goiânia (GO), os preços do boi ficaram estabilizados em R$ 275 a arroba.

    Mercado atacadista O atacado encerra a semana apresentando preços estáveis.

    De acordo com Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete à queda das cotações, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo ao longo da segunda quinzena do mês, afirma Iglesias. Além disso, os frigoríficos seguem apontando para estoques de carne abarrotados neste momento, o que reforça a expectativa de queda das cotações. O quarto dianteiro do boi continuou cotado em R$ 16,70.  

    Já a ponta de agulha teve preços de R$ 16,80. Por fim, o quarto traseiro do boi ficou fixado em R$ 21,20 por quilo.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta quarta-feira, 17/08
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    boi a R$ 30/@ (prazo)
    vaca a R$ 285/@ (prazo)

    MS-Ouro:

    boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

    MS-C. Grande:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 260/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 260/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    boi a R$ 275/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 265/@ (em dinheiro)

    MT-Colíder:

    boi a R$ 275/@ (à vista)
    vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

    GO-Goiânia:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca R$ 260/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 260/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ [email protected] (em dinheiro)

    MG-Triângulo:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    MG-BH:

    boi a R$ 270/@ (prazo)
    vaca a R$ 260/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    boi a R$ 275/@ (à vista)
    vaca a R$ 265/@ (em dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    boi a R$ 321/@ (à vista)
    vaca a R$ 297/@ (em dinheiro)

    Fronteira RS:

    boi a R$ 321/@ (à vista)
    vaca a R$ 297/@ (em dinheiro)

    PA-Maraba:

    boi a R$ 270/@ (prazo)
    vaca a R$ 262/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    boi a R$ 275/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    boi a R$ 284/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    TO-Araguaine:

    boi a R$ 275/@ (prazo)
    vaca a R$ 263/@ (prazo)

    TO-Grupo:

    boi a R$ 270/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

    RO-Cacoal:

    boi a R$ 265/@ (à vista)
    vaca a R$ 250/@ (em dinheiro)

    RJ-Campos:

    boi a R$ 2.902/@ (prazo)
    vaca a R$ [email protected] (data limite)

    MA-Açailândia:

    boi a R$ 265/@ (à vista)
    vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

    Fonte: Portal DBO

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