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Atual safra de pêssego na região Sul é afetada por doenças e pouca chuva

    Atual safra de pêssego na região Sul é afetada por doenças e pouca chuva

    A colheita é feita em cultivares do tipo industrial, como Sensação, Bonão e Citrino.

    Segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (24/11) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a falta de chuvas mais volumosas para manter boa umidade no solo dos pomares já é motivo de preocupação entre os produtores rurais, podendo levar à redução do tamanho dos frutos, impactando consequentemente no preço final ao produtor.

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    Estes relatam que a frutificação é menor do que inicialmente esperado; algumas plantas têm boa frutificação e muitas outras têm pouca ou nenhuma fruta.

    Além disso, os produtores relatam que um número significativo observou um aumento considerável na morte precoce de pessegueiros em seus pomares.

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    Já é consenso que a expectativa para a safra 2022/2023 será de baixa produtividade nos pomares, resultando em uma safra inferior à safra anterior 2021/2022.

    Persicultores continuam realizando tratamentos preventivos com fungicidas para o manejo e controle da podridão parda e da antracnose.

    Em Pelotas, mais uma edição da tradicional festa e abertura da colheita do pêssego acontecerá no dia 4 de dezembro, assim como a repetição da Quinzena do Pêssego, desta sexta-feira (25/11) até o dia 12 de dezembro, e o lançamento da Festa do Pêssego também nesta sexta-feira (25/11).

    Atual safra de pêssego na região Sul é afetada por doenças e pouca chuva
    Atual safra de pêssego na região Sul é afetada por doenças e pouca chuva

    Trigo – A área cultivada com cereais atingiu 1.458.026 hectares. A produtividade estimada é de 3.210 kg/ha.

    O período foi de intensa atividade de colheita. O índice evoluiu de 52%, na semana anterior, para 78%.

    A produtividade varia de acordo com a região, mas deve ser maior do que o projetado.

    Esses resultados estão diretamente relacionados às condições climáticas favoráveis ​​durante o ciclo, principalmente nos meses de outubro e novembro, quando

    as precipitações registradas foram abaixo das médias normais, e sem ocorrência de frio excessivo. Tal cenário dificultou a proliferação de doenças e permitiu a conclusão da maturação em condições fitossanitárias adequadas.

    Além disso, a colheita pode ser realizada em condições ideais para manter a qualidade dos grãos.

    Canola – A área de cultivo é de 53.415 hectares. A expectativa atual de produtividade é de 1.638 kg/ha.

    Estima-se que 96% das lavouras foram colhidas, mas a operação já foi concluída na maioria das regiões produtoras.

    A combinação de baixo custo de produção, alta produtividade, valor de mercado e liquidez imediata tornou a safra altamente rentável.

    Assim, a cultura se mostra promissora para as safras seguintes, pois foi economicamente viável e permitiu a rotação de culturas, quebrando a sequência de cultivos do binômio soja/trigo.

    Cevada – Estima-se que 85% das lavouras foram colhidas. A área de cultivo é de 37.500 hectares. A produtividade atual é de 3.237 kg/ha.

    Grãos de aveia branca – Houve um avanço significativo na colheita, que atingiu 86% das lavouras. As demais safras estão em final de maturação. A área de cultivo é de 350.641 hectares. A produtividade estimada é de 2.478 kg/ha.

    Soja – A área projetada para a safra 2022/2023 é de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada é de 3.131 kg/ha. A semeadura avançou em ritmo acelerado, dobrando a área implantada no período.

    A taxa de semeadura atingiu 60%. As lavouras semeadas antes de 12 de novembro apresentam germinação uniforme e estande de plantas dentro da faixa esperada.

    As plantas também apresentam um desenvolvimento mais rápido, emitindo folhas maiores e comprimento normal do hipocótilo.

    Apesar das altas temperaturas e da baixa umidade do ar, não foram observados danos à lavoura.

    Milho – A cultura está sendo implantada aos poucos devido à atenção dos produtores com a colheita do cereal de inverno e semeadura da soja. A área semeada evoluiu apenas 2%, chegando a 82%.

    As condições climatéricas, inicialmente com precipitação e sucessivas de dias soalheiros e temperaturas elevadas, aceleraram o crescimento das culturas.

    No entanto, com a escassez de chuvas em algumas regiões, já há indícios de estresse térmico e hídrico, mas ainda sem causar impacto negativo no potencial produtivo da cultura.

    A saúde da cultura é excelente, com baixa incidência de cigarrinhas e poucos sintomas de doenças foliares.

    A área de cultivo estimada para a safra 2022/2023 é de 831.786 hectares. A produtividade esperada é de 7.337 kg/ha.

    Arroz – A área de arroz estimada pelo IRGA é de 862.498 hectares. A produtividade projetada é de 8.226 kg/ha. Estima-se que 96% da cultura foi implantada.

    Feijão 1ª safra – A área projetada para o feijão 1ª safra é de 30.561 hectares. A produtividade estimada permanece em 1.701 kg/ha.

    Batata – Na região de Passo Fundo, em Ibiraiaras, os 650 hectares cultivados apresentam bom desenvolvimento de tubérculos; os produtores continuam o monitoramento e os tratamentos fitossanitários preventivos. Os preços pagos ao produtor são de R$ 150,00/sc. de 50 quilos para a variedade rosa e R$ 130,00/sc. da variedade branca.

    Cebola – Na região de Pelotas, a colheita de cebolinha avançou, em São José do Norte, para 35% da área e, em Rio Grande, para 20%. Essas cebolas não passam por todo o procedimento de cura em campo.

    As demais cultivares estão em pleno bulbo e as tardias em desenvolvimento vegetativo. Os produtores continuam otimistas com os ótimos preços que estão sendo quebrados, os valores pagos ao produtor variam de R$ 3,00 a R$ 5,50/kg.

    No entanto, existe o risco de que o aumento excessivo dos preços possa impactar na redução do consumo de cebola em todo o país.

    Até o momento, o desenvolvimento das mudas de cebola é considerado muito bom, e os rendimentos obtidos estão dentro do esperado, dada a precocidade das cultivares, atingindo tetos que variam de 25.000 a 30.000 kg/ha. A área plantada foi de 2.492 hectares, com estimativa de colheita de 69.360 toneladas.

    PESCA ARTESANATO

    Na região da Emater/RS-Ascar de Pelotas, a bacia da Lagoa Mirim segue em período de defeso, enquanto na bacia da Lagoa dos Patos o período é marcado pela captura, principalmente de linguado e tainha, além do registro do ocorrência de palometas.

    Em Rio Grande, não há mudanças significativas na captura de tainha e corvina. Em São Lourenço do Sul, a pesca de tainha, linguado e corvina voltou a ser registrada.

    Na região de Porto Alegre, o mar apresentou condições favoráveis ​​para a pesca artesanal nas modalidades cabo e barco, permitindo boas capturas, principalmente de badejo, pescada amarela, peixe branco, corvina, tainha e anchova.

    Também foram registradas boas capturas de bagres no estuário do rio Tramandaí por pescadores que participam do Projeto de Monitoramento de Peixes do Estuário do Rio Tramandaí (e que recebem autorização para capturar essas espécies).

    Nas águas interiores, a atividade pesqueira começa a ser suspensa devido ao período de defeso, em que se verifica a paragem temporária da pesca como medida de proteção da reprodução das espécies piscícolas.

    Na região de Santa Rosa, o rio Uruguai permanece fechado.

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