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no 1º dia do churrasco da torcida brasileira, preço da arroba dispara em algumas praças • Portal DBO

    Conhecendo a carne produzida pela pecuaria brasileira • Portal DBO

    Nesta quinta-feira (24/11), dia que marca a estreia da Seleção Brasileira no Mundial do Catar e a exemplo dos dias anteriores, o mercado físico de carne bovina registrou bons negócios em alguns locais do país, resultando em variações positivas nas preços da arroba, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

    Na avaliação do IHS Markit, os recentes movimentos de alta da arroba têm estimulado a liquidez no mercado de boi gordo.

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    “A redução dos prazos de abate de alguns frigoríficos, associada à redução gradativa da oferta de lotes de gado a termo (negociações iniciais), fez com que algumas indústrias voltassem a comprar gado gordo”informa o IHS.

    A estratégia dos frigoríficos brasileiros é garantir o abastecimento de carne bovina para a fase final de 2022, tradicionalmente o período de maior demanda por proteína vermelha – neste ano, além das tradicionais festas de final de ano, o consumo de cortes de churrasco pode ganhar impulso na onda de entusiasmo dos torcedores para a Copa do Mundo no Catar.

    Nesta quarta-feira de estreia do Brasil na Copa do Mundo, a IHS Markit detectou alta nos preços da arroba do boi gordo em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Pará e Rondônia.

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    No interior de São Paulo, segundo dados do IHS, o preço bruto do boi gordo se consolidou em R$ 285/@, à vista, embora os pecuaristas locais pechinchem por valores mais próximos de R$ 290/@.

    No entanto, algumas indústrias paulistas optaram por ficar de fora das compras após estenderem as escalas para mais de 7 dias, observa o IHS.

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    Em Minas Gerais, a dificuldade de formar lotes favorece a formação de preços mais firmes para o boi, mas prejudica os negócios. Segundo o IHS, em Minas, há relatos de frigoríficos locais optando por dar férias coletivas a partir de 22/12.

    Nos mercados de Mato Grosso e Goiás, as recentes altas da arroba do boi gordo deram liquidez e permitiram que os frigoríficos estendessem seus cronogramas de abate para mais de seis dias. 🇧🇷

    No Norte do país, após as altas nos mercados do Tocantins, foi a vez de observar um ambiente de preços mais firmes no Pará e na região de Rondônia, informa o IHS.

    “A alta do preço da arroba no Pará fez as escalas de abate avançarem bem, além do dia 5 de dezembro”relata a consultoria.

    Em Rondônia, os negócios também só avançaram com a sinalização de preços mais firmes. No entanto, logo após efetuar novas compras de animais terminados, as indústrias locais fecharam as portas, informa o IHS.

    Nas demais regiões do país, diz a consultoria, prevaleceu um ambiente de estabilidade, mesmo diante do menor volume de negócios.

    Na B3, os contratos futuros de boi gordo também operam em um ambiente de preços firmes. As expectativas do setor seguem voltadas para o pico de consumo na reta final de 2022, devido à maior entrada de salários (13º salário, empregos temporários, gratificações, entre outros benefícios), além das festas de final de ano e da Copa do Mundo FIFA. Mundo.

    No atacado, o dia foi de reajuste no preço do corte dianteiro, pressionado pela forte desvalorização da carne de frango.

    “A estratégia é manter o escoamento da carne bovina sem o ônus de acumular estoques nas câmaras frigoríficas”relata o IHS, que acrescenta: “Não há relatos de superávits maiores, mas a queda no preço da proteína de frango trouxe maior cautela às indústrias”🇧🇷

    No entanto, o foco continua na virada do mês, com o pico do consumo doméstico.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 24/11
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 283/@ (prazo)
    vaca a R$ 266/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 244/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 263/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 226/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 226/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    carne bovina a R$ 244/@ (prazo)
    vaca a R$ 224/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 225/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 242/@ (à vista)
    vaca a R$ 229/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
    vaca R$ 258/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 268/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 266/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 269/@ (à vista)
    vaca a R$ 259/@ (dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    carne bovina a R$ 285/@ (à vista)
    vaca a R$ 255/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 281/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 255/@ (dinheiro)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 259/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    TO-Gurupi:

    carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
    vaca a R$ 253/@ (dinheiro)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
    vaca a R$ 222/@ (dinheiro)

    RJ-Campos:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

    Fonte: Portal DBO