Com 648.452 cavalos registrados, a raça Quarto de Milha lidera o rebanho equino no Brasil.
O levantamento do Relatório de Atividades dos Serviços de Registro Genealógico 2022, do Ministério da Lavoura e Pecuária (Mapa)mostra que o esquadrão QM estava primeiro de outras duas raças:
- Crioulo (460.047 animais);
- Mangalarga Marchador (372.807)
Os estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais lideram o ranking pátrio com mais de 200 milénio proprietários e criadores quartistas do país.
Número de cavalos vivos
Dados da Associação Brasileira do Cavalo de Milha (ABMQ) mostram que, hoje, 546.857 cavalos vivos registrados no Stud Book da Associação (registro da raça).
“A evolução do rebanho QM no Brasil vem aumentando nos últimos anos. Na ABQM, por mês, são 1.500 novos animais registrados no Stud Book. Em 2022, fechamos com mais de 527.000 cavalos vivos cadastrados na Associação. Só no primeiro semestre já tínhamos mais de 12 milénio novos animais cadastrados”, afirma o superintendente técnico da ABQM, Daniel Fechio.
Esportes equestres e melhoramento genético
Foto: Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulos/Divulgação
O propagação dos esportes equestres da raça e o melhoramento genético confirmam os números divulgados pelo Planta.
“É um cavalo que, por sua versatilidade, pode ser utilizado em diversas modalidades hípicas (hoje são 22 na ABQM) e com isso atrai um grande número de proprietários e criadores, além, é evidente, do melhoramento genético de a raça no Brasil, com a infusão de sangue novo, trazendo outras características que também levam ao aumento da pecuária […]”, enfatiza Fechio.
O superintendente técnico da ABQM explica que o indumento de muitos pequenos criadores não precisarem necessariamente ter um garanhão e uma potra registrados também tem contribuído para o aumento do plantel da raça.
“O instituidor pode ter uma potra generalidade, de pacto com o regulamento SRG da ABQM, e comprar o sêmen de um bicho registrado, ou uma cobertura, e debutar a produzir animais de mestiços a puros. O QM é um cavalo muito dócil e poderoso, o que favorece a geração da raça tanto para eventos equestres, quanto para manejo em campo e até para terapias assistidas”, reitera.
**Oriente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**
