Unidade de esforços em áreas de fronteira. Um encontro na cidade argentina de Paso de Los Libres, na semana passada, reuniu representantes das áreas de agricultura e pecuária do Uruguai, da Argentina e da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul.
O objetivo do encontro foi alinhar ações no combate ao morcego hematófago ao redor nas regiões fronteiriças dos três países. Será criado um grupo de trabalho interinstitucional para troca de informações e trabalho conjunto entre as instituições.
“O encontro foi muito proveitoso, foram discutidos métodos de trabalho, a situação epidemiológica atual do controle da raiva nos países e já começamos a pensar em estratégias e ações conjuntas entre as entidades”, afirma Wilson Hoffmeister Júnior, coordenador do Programa de Controle da Raiva de Herbívoros (PNCRH-RS) da Seapi.
Estiveram presentes pela Secretaria os veterinários Augusto Scheeren, Francisco Coelho e Lutero Leal e o biólogo André Witt, além do coordenador do PNCRH-RS, Wilson Hoffmeister Júnior; pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (SENASA) da Argentina, o Coordenador do Programa de Controle da Raiva, Gabriel Russo e o veterinário Miguel Angel Sanchez, do SENASA de Paso de Los Libres; representando o Uruguai participaram Sebastián Chiozza e Nicolás Simeto, integrantes do Programa de Controle da Raiva do Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP).
“Já temos uma parceria de longa data com a Seapi no Rio Grande do Sul por conta do controle da raiva de herbívoros. E a formação desse grupo agora vai ampliar essa parceria. Uma cooperação tripartite no combate à raiva, gerando informação contínua e trabalho conjunto”, destaca Sebastian Chiozza, do MGAP uruguaio. Segundo ele, informações contínuas e oportunas são muito importantes para o sucesso das ações de controle.
O coordenador do Programa de Controle da Raiva do Senasa, Gabriel Russo, destacou a importância de aprimorar o combate aos morcegos hematófagos nessas áreas de fronteira, buscando maior integração para melhorar o atendimento, minimizar perdas na agricultura e garantir a saúde pública. “A expectativa é muito grande, para trabalhar a favor da região”, enfatiza Russo.
Na reunião, foi definido que haverá um calendário de reuniões periódicas desse grupo que será formado. “Acreditamos que esse grupo será o embrião de uma associação colaborativa entre os demais serviços de Defesa da Saúde dessas entidades”, diz Wilson.
(com agrícola.rs)
(Emanuely/Sou Agro)
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