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Minerais essenciais: garantindo a saúde do gado de leite

    Suplementação mineral para gado de leite: importância e recomendações

    A suplementação mineral é fundamental para garantir a saúde e produtividade das vacas leiteiras. Os minerais desempenham diversas funções vitais no organismo dos animais, contribuindo para o seu desempenho e prevenindo doenças metabólicas. Neste artigo, discutiremos a importância da suplementação mineral, os grupos de minerais necessários e suas recomendações de suplementação. Também abordaremos o uso do sal branco como estratégia de controle de consumo da mistura mineral e o impacto da suplementação na saúde e produtividade dos animais. Entenderemos o coeficiente de absorção dos minerais na dieta, bem como as recomendações específicas para cada mineral. Acompanhe este texto para saber mais sobre a suplementação mineral adequada para vacas leiteiras.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
    Sumário:

    Introdução

    Importância da suplementação mineral

    Deficiência de minerais e seus impactos

    Métodos de suplementação mineral

    Principais minerais fornecidos para vacas leiteiras

    Macrominerais

    Cálcio

    Fósforo

    Potássio

    Magnésio

    Enxofre

    Sódio

    Cloro

    Microminerais

    Cobalto

    Cobre

    Iodo

    Ferro

    Coeficiente de absorção

    Conclusão

    Note que este é apenas um exemplo de sumário e pode ser necessário ajustá-lo de acordo com o conteúdo real do post.

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    A nutrição desempenha um papel essencial na saúde, produção e bem-estar do gado leiteiro.

    Dentre os elementos nutricionais responsáveis por uma alimentação adequada, os minerais possuem um lugar destacado, pois realizam diversas funções vitais no organismo dos animais, exercendo um papel ativo nas contribuições para o desempenho e manutenção de uma saúde adequada, o que inclui a prevenção de doenças, como os distúrbios metabólicos.

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    Assim, para conseguir um melhor desempenho do rebanho, é preciso estar atento a pontos como o fornecimento de água de qualidade, proteína, energia e, de maneira notável, aos minerais.

    Nesse texto, discutiremos sobre a suplementação mineral de vacas leiteiras, evidenciando os dois principais grupos de minerais e suas recomendações para a suplementação e suprimento da exigência dos animais, o uso do sal branco como estratégia de controle de consumo da mistura mineral e também o impacto que a suplementação mineral desempenha na saúde e produtividade dos animais.

     

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    Importância da suplementação mineral

    A deficiência de minerais, por conseguinte, impacta a capacidade de produção de leite, o crescimento dos animais e sua fertilidade.

    Em casos mais graves, os sintomas incluem comportamentos atípicos como o hábito de roer madeira e cascas de árvores, os animais também podem manifestar avidez por sal branco, apresentar aparência debilitada, perda de peso, dorso arqueado, pelos opacos e sem brilho, desenvolver lesões cutâneas e enfrentar dificuldades de locomoção.

    Os alimentos utilizados em dietas de vacas leiteiras por si só não conseguem suprir todas as demandas minerais dos animais. Assim, realizar a suplementação mineral é uma saída para evitar essa série de problemas.

    A mistura mineral pode ser obtida prontamente, via produtos comerciais, ou, também, ser misturada na própria fazenda e, nesse caso, o recomendado é consultar um técnico para fazer o balanceamento da mistura que deve ser de acordo com as exigências nutricionais dos animais.

    Além disso, essa suplementação mineral pode ser oferecida via núcleos minerais integrados à dieta total ou por ingestão em livre consumo de suplementos minerais fornecidos em cochos.

    Principais minerais fornecidos para vacas leiteiras

    Existem dois grupos principais de minerais para as vacas, que são divididos com base em suas necessidades de consumo.

    O primeiro deles é o grupo dos macrominerais, cuja necessidade, por parte do animal, é medida em gramas, neste grupo estão inclusos o cálcio, fósforo, sódio, cloro, potássio, magnésio e enxofre.

    Esses minerais executam diversos papéis vitais no organismo animal, e dentre elas podemos citar:

    • Atuam como componentes estruturais dos ossos e outros tecidos;
    • Desempenharem funções importantes como constituintes dos fluidos corporais;
    • Essenciais também para a manutenção do equilíbrio ácido-base e da pressão osmótica, bem como para o potencial elétrico de membrana.

    O outro grupo é o grupo dos microminerais, cuja exigência é quantificada em miligramas ou microgramas. Este grupo é composto pelo cobalto, cobre, iodo, ferro, manganês, molibdênio, selênio e zinco. 

    Esses minerais estão presentes nos tecidos corporais em concentrações baixas. Eles atuam como componentes de metaloenzimas e cofatores enzimáticos, além de fazerem parte dos hormônios do sistema endócrino.

    Agora que já conhecemos um pouco mais sobre os minerais e como eles são essenciais para a saúde e longevidade dos animais em nossas fazendas, nos voltamos para as características que tange a utilização adequada da suplementação mineral.

    Sendo assim, algumas questões chave são: quanto devemos fornecer de cada mineral e de que forma devemos fazer isso?

    Essas questões demandam uma discussão mais específica. Assim, o objetivo deste texto é abordar a suplementação mineral adequada, desviando das deficiências e dos excessos. 

    Dieta com suplementação mineral ofertada no cocho para vacas

    Dieta ofertada no cocho para vacas em lactação. Fonte: Acervo pessoal Rehagro

    Coeficiente de absorção

    Ao discutirmos sobre nutrição animal, é essencial entender que, ao analisarmos um alimento (análise proximal), a parte dos minerais é medida como cinzas. No entanto, as cinzas não fornecem informações detalhadas sobre cada mineral presente na composição do alimento, nem sobre a disponibilidade desses minerais para o animal.

    É vital compreender esses fatores, porque nem todos os minerais que estão na dieta podem ser absorvidos pelo organismo. Por isso, o Nutrient Requirements of Dairy Cattle (NRC), de 2001, apresentou o conceito coeficiente de absorção (CA).

    O CA nos diz que a quantidade de minerais absorvida da dieta depende da origem dos alimentos, do seu processamento, do tipo de solo e da espécie da planta, além das necessidades específicas do organismo.

    Portanto, é fundamental entender a diferença entre a presença de um mineral na dieta e sua disponibilidade. Nem todos os minerais presentes em um alimento estão, de fato, disponíveis para a absorção.

    Macrominerais para vacas leiteiras

    Cálcio

    O cálcio na dieta das vacas em lactação geralmente está acima de 0,65% da matéria seca (MS), não sendo incomum atingir cerca de 1%.

    Sua absorção é maior em alimentos concentrados do que em forragens, devido à maior parte do cálcio presente nas forragens estar ligada ao oxalato, o que o torna menos disponível para ruminantes.

    Alguns exemplos dos CA de diferentes fontes de cálcio são:

    • CaCl – 95%
    • CaCO3 – 75%
    • Calcário calcítico – 70%
    • Fosfato bicálcico – 94%
    • Calcário dolomítico – 60%

    Um outro ponto que deve ser destacado é que quase todas as vacas entram em um estado de balanço negativo de cálcio no início da lactação.

    Por essa razão, existem dietas especializadas para prevenir doenças decorrentes da baixa quantidade de cálcio circulante nas vacas no momento do parto e pós-parto.

    Fósforo

    O fósforo é necessário para os microrganismos ruminais, pois desempenha um papel decisivo na digestão da celulose e na síntese da proteína microbiana.

    Este possui uma exigência mínima recomendada pelo NRC de 0,3 a 0,37% da MS. Os coeficientes de absorção variam para diferentes fontes:

    • Nas forragens é de 64%,
    • Nos concentrados é de 70%,
    • No fosfato bicálcico é de 75%,
    • No fosfato de rocha é de 30%,
    • No ácido fosfórico é de 90%. 

    Potássio

    No caso do potássio, o NRC (2001) estabelece um CA de 90% para todas as fontes. As recomendações variam de acordo com o ambiente termoneutro e o estresse calórico.

    Para um ambiente termoneutro, a recomendação é de 0,8% a 1,0% de potássio na MS da dieta. No entanto, em situações de estresse calórico, a recomendação aumenta para 1,5% da MS.

    Isso ocorre devido ao aumento da excreção de potássio através do suor em temperaturas acima de 30°C.

    Magnésio

    A concentração recomendada de magnésio na dieta é de cerca de 0,2% da MS, de acordo com o NRC (2001).

    Os CAs variam para diferentes fontes de magnésio. O MgO (óxido de magnésio) tem um coeficiente de absorção de 70%, enquanto o Mg(OH)2 (hidróxido de magnésio) apresenta um coeficiente de absorção de 90%. Por outro lado, o calcário dolomítico apresenta um coeficiente de absorção de apenas 30%.

    Enxofre

    As recomendações de enxofre na dieta ficam entre 0,20% a 0,25% da MS.

    Sódio

    No caso do sódio, o NRC (2001) estabelece um CA de 90% para todas as suas fontes. A concentração recomendada na dieta de vacas em lactação varia entre 0,20% e 0,22% da MS. Já em vacas secas e novilhas, a recomendação é de aproximadamente 0,10% da MS.

    Cloro

    Para o cloro, o NRC (2001) estabelece um coeficiente de absorção de 90% para todas as fontes. Os níveis aconselhados na dieta de vacas em lactação variam entre 0,24% e 0,30% da MS.

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    Microminerais para vacas leiteiras

    Cobalto

    O cobalto desempenha uma função essencial na síntese ruminal de vitamina B12. A exigência de cobalto é de aproximadamente 0,11 mg de cobalto/ kg MS da dieta.

    Garantir a presença adequada de cobalto na dieta é fundamental para apoiar a síntese eficiente de vitamina B12 no rúmen.

    Cobre

    De acordo com o NRC (2001), os coeficientes de absorção de diferentes fontes de cobre são: CuSO4 – 5%, CuO – 1% (insolúvel, com baixa eficácia) e CuCl2 – 5%.

    Existem várias formas orgânicas de cobre disponíveis, conhecidas como minerais orgânicos. Uma deficiência de cobre pode resultar em uma queda na função imunológica, embora esse efeito não seja facilmente detectável.

    A concentração recomendada de cobre na dieta geralmente varia entre 15 e 20 ppm. 

    Iodo

    Aproximadamente 90% do iodo presente na dieta é absorvido pelo organismo. O excesso de iodo que não é utilizado pela tireoide é excretado na urina e no leite.

    A concentração recomendada de iodo na dieta varia entre 0,4 a 0,6 ppm.

    Ferro

    A deficiência de ferro em bovinos é rara, portanto, normalmente não é necessário suplementá-lo na dieta.

    A exigência de ferro para bovinos fica entre 12 a 18 mg por quilograma de MS da dieta. É importante destacar que o nível de ferro na dieta não deve exceder 1000 mg/kg/MS pois níveis muito elevados podem ser tóxicos para os animais.

    Manganês

    O manganês apresenta um coeficiente de absorção dietética geralmente inferior a 4%, sendo frequentemente inferior a 1%. O MnSO4 é a fonte mais comumente utilizada de manganês, devido à sua solubilidade. A concentração recomendada de manganês na dieta varia entre 35 e 45 ppm.

    Molibdênio

    É importante manter o nível de molibdênio abaixo do máximo tolerável, que é de 10 mg/kg de matéria seca da dieta, com a recomendação de mantê-lo abaixo de 5 mg/kg para evitar problemas de toxicidade.

    Selênio

    As fontes comumente utilizadas de selênio incluem selenito de sódio (Na2SeO3) e selenato de sódio (Na2SeO4). A concentração recomendada de selênio na dieta fica em torno de 0,3 ppm.

    Zinco

    O zinco apresenta diferentes coeficientes de absorção dependendo da fonte utilizada na dieta dos animais.

    Por exemplo, o ZnCO3 tem um coeficiente de absorção de 10%, o ZnCl2 de 20%, o ZnO de 12% e o ZnSO4 também de 20%. A concentração recomendada de zinco na dieta fica entre 60 e 80 ppm.

    A deficiência de zinco pode resultar no enfraquecimento da parede do casco, o que pode levar a problemas de saúde nos animais.

    Utilização de sal branco como suplemento

    Um ponto importante é em relação a presença do sal branco no suplemento mineral, pois este desempenha um papel muito importante na dinâmica do consumo, onde uma elevada concentração de sal branco atua como um limitante na ingestão da mistura mineral, enquanto uma concentração reduzida incentiva o consumo.

    Por conseguinte, o emprego estratégico do sal branco regula o consumo da mistura mineral, garantindo que não haja deficiências ou exageros na oferta dos elementos essenciais para que os animais alcancem os resultados desejados em termos de produção.

    Diante de uma variação no consumo, o criador deve examinar cuidadosamente as principais razões subjacentes e implementar as medidas corretivas necessárias.

    Diversos fatores dentro da propriedade podem impactar o consumo de suplementos minerais pelo rebanho. Nesse sentido, alguns aspectos merecem destaque:

    • A localização estratégica dos cochos é crucial, garantindo o acesso fácil e sem obstáculos para os animais. A comodidade nesse acesso é de extrema importância, evitando qualquer impedimento à alimentação dos animais.
    • É recomendável que os cochos estejam protegidos por cobertura para evitar o acúmulo de água. Assim, ao utilizar cochos descobertos, é recomendado um monitoramento e abastecimento mais frequente, devido à umidade que pode solidificar o sal, prejudicando seu consumo.
    • É importante garantir um espaço linear adequado de cocho para cada animal atendido por ele, pois a escassez de espaço linear mínimo é uma preocupação ainda maior do que o risco de sal mineral molhado pela chuva. Quanto maior o grupo, mais crítico se torna o problema da área de cocho insuficiente.
    • É importante observar cochos que estejam muito próximos ao solo, o que pode resultar em contaminação do suplemento e comprometer a qualidade. É comum ocorrer desvio de consumo e falta de uniformidade na ingestão pelos animais do lote nesses casos.

    Vacas recebendo suplementação mineral

    Animais recebendo suplementação mineral por ingestão em livre consumo de suplementos depositados no cocho. Fonte: Carlos Pena – Criação de Animais

    Atenção à nutrição do rebanho

    Assegurar uma nutrição apropriada no que diz respeito aos minerais é crucial para a saúde do gado leiteiro. Insuficiências ou excessos podem resultar em problemas de saúde e diminuição do desempenho produtivo.

    Portanto, é indispensável seguir orientações específicas, familiarizar-se com as fontes disponíveis desses minerais e supervisionar a composição da dieta para garantir que as necessidades do rebanho sejam atendidas, pois sem a correta suplementação alimentar por sal mineral os bovinos não desenvolvem todo seu potencial.

    Em resumo, o entendimento das exigências minerais específicas e a implementação de uma suplementação adequada são variáveis determinantes para manter a saúde, o bem-estar e a produção do rebanho.

    Por isso, para preencher as lacunas nutricionais é importante que a suplementação seja guiada por especialistas, pois é notório que investir na suplementação mineral apropriada é um passo fundamental para o sucesso da atividade.

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    Isabella Dias - Equipe Leite Rehagro

    A nutrição desempenha um papel essencial na saúde, produção e bem-estar do gado leiteiro. É crucial fornecer uma alimentação adequada, e os minerais desempenham um papel importante nesse processo. Os minerais são responsáveis por realizar diversas funções vitais no organismo dos animais, contribuindo para o desempenho e a manutenção de uma saúde adequada.

    A suplementação mineral é fundamental para garantir o melhor desempenho do rebanho. Pontos como o fornecimento de água de qualidade, proteína, energia e, principalmente, minerais devem ser observados. Neste texto, abordaremos a suplementação mineral de vacas leiteiras, destacando os dois principais grupos de minerais e suas recomendações para a suplementação e suprimento das necessidades dos animais.

    A deficiência de minerais pode impactar negativamente a capacidade de produção de leite, o crescimento dos animais e sua fertilidade. Além disso, a falta de minerais pode levar a comportamentos atípicos, como o hábito de roer madeira e cascas de árvores. Os animais também podem manifestar avidez por sal branco, apresentar aparência debilitada, perda de peso, pelos opacos e sem brilho, lesões cutâneas e dificuldades de locomoção.

    Os alimentos utilizados nas dietas das vacas leiteiras não conseguem suprir todas as demandas minerais dos animais. Por isso, a suplementação mineral se torna uma solução para evitar esses problemas. A mistura mineral pode ser adquirida pronta em produtos comerciais ou pode ser preparada na própria fazenda, desde que seja feito um balanceamento adequado das necessidades nutricionais dos animais. Ela pode ser oferecida na forma de núcleos minerais integrados à dieta total ou por meio de suplementos minerais fornecidos em cochos.

    Existem dois grupos principais de minerais para as vacas leiteiras, os macrominerais e os microminerais. Os macrominerais são necessários em maior quantidade, e incluem o cálcio, fósforo, sódio, cloro, potássio, magnésio e enxofre. Já os microminerais são necessários em menor quantidade, e incluem o cobalto, cobre, iodo, ferro, manganês, molibdênio, selênio e zinco. Eles desempenham funções importantes no organismo dos animais, seja como componentes estruturais dos ossos e tecidos, constituintes dos fluidos corporais, na manutenção do equilíbrio ácido-base e da pressão osmótica, ou como componentes de enzimas e hormônios.

    É importante entender que nem todos os minerais presentes na dieta são absorvidos pelo organismo dos animais. O coeficiente de absorção (CA) nos mostra que a quantidade de minerais absorvida depende da origem dos alimentos, seu processamento, tipo de solo e espécie da planta, além das necessidades específicas do organismo. Nem todos os minerais presentes na dieta estão disponíveis para absorção.

    Cada mineral possui suas recomendações específicas de fornecimento. Por exemplo, o cálcio é absorvido em maior quantidade a partir de alimentos concentrados, enquanto o fósforo é essencial para os microrganismos ruminais e sua absorção varia de acordo com a fonte. O potássio possui recomendações diferentes para ambientes termoneutros e situações de estresse calórico. O magnésio, o enxofre, o sódio e o cloro também possuem suas recomendações específicas de fornecimento.

    Para os microminerais, o cobalto é essencial para a síntese de vitamina B12 no rúmen e possui uma exigência mínima a ser suprida. O cobre possui diferentes formas disponíveis e a concentração recomendada varia entre 15 e 20 ppm na dieta. O iodo, em sua maioria, é absorvido pelo organismo, mas o excesso é excretado na urina e no leite. O ferro é necessário em quantidades adequadas, mas altos níveis podem ser tóxicos. O manganês é absorvido em diferentes coeficientes dependendo da fonte.

    Em resumo, a suplementação mineral adequada é essencial para garantir a saúde e produtividade das vacas leiteiras. Conhecer as recomendações específicas de cada mineral, assim como a forma de fornecimento e absorção, é fundamental para evitar deficiências ou excessos. Consultar um técnico para fazer o balanceamento da mistura mineral e acompanhar o desempenho dos animais é recomendado para garantir uma suplementação adequada e evitar problemas de saúde.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    A suplementação mineral desempenha um papel crucial na saúde e produção do gado leiteiro. A deficiência de minerais pode afetar negativamente a produção de leite, crescimento dos animais e fertilidade. É importante fornecer minerais essenciais como cálcio, fósforo, potássio, sódio, magnésio, enxofre, cobalto, cobre, iodo, ferro, manganês, molibdênio, selênio e zinco para garantir a saúde e bem-estar dos animais.

    A suplementação mineral pode ser obtida através de produtos comerciais ou misturada na fazenda, mas é importante consultar um técnico para fazer o balanceamento adequado. A quantidade e forma de fornecimento dos minerais dependem das necessidades nutricionais dos animais.

    Algumas perguntas com respostas sobre suplementação mineral para vacas leiteiras são:

    1. Quais são os grupos principais de minerais para vacas leiteiras?
    – Os grupos principais são macrominerais e microminerais.

    2. Quais problemas podem ocorrer devido à deficiência de minerais em vacas leiteiras?
    – A deficiência de minerais pode afetar a produção de leite, crescimento dos animais, fertilidade e causar sintomas como comportamentos atípicos, perda de peso e problemas de locomoção.

    3. Como é possível realizar a suplementação mineral?
    – A suplementação mineral pode ser feita através de produtos comerciais ou misturando os minerais na fazenda, mas é importante consultar um técnico para fazer o balanceamento adequado.

    4. Quais minerais são essenciais para vacas leiteiras?
    – Os minerais essenciais para vacas leiteiras incluem cálcio, fósforo, potássio, sódio, magnésio, enxofre, cobalto, cobre, iodo, ferro, manganês, molibdênio, selênio e zinco.

    5. Como garantir a absorção adequada dos minerais pela dieta das vacas?
    – É importante entender a diferença entre a presença de um mineral na dieta e sua disponibilidade para absorção. Nem todos os minerais presentes na dieta estão disponíveis para absorção. É necessário conhecer as fontes e coeficientes de absorção dos diferentes minerais.

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