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Mercado brasileiro em ritmo indefinido e movimentos distintos nas cotações da arroba • Portal DBO

Nesta quinta-feira, 17 de novembro, o mercado físico de boi gordo registrou comportamentos diferenciados nas principais praças brasileiras, informa a IHS Markit.

O esgotamento gradativo da oferta de lotes de “boi a termo” (contratos de compra antecipada) em alguns frigoríficos tem aumentado a demanda por animais em algumas regiões pecuárias do Brasil, na esteira da redução das escalas de abate, informa a consultoria.

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Ao mesmo tempo, as expectativas de um movimento mais consistente no escoamento da produção de carne bovina, tanto no mercado interno quanto no externo, também apontam para a possibilidade de um quadro de sustentação dos preços do boi gordo, acrescenta o IHS.

No entanto, exportadores ainda buscam regular o ritmo de compra de gado de olho nos preços internacionais da proteína, principalmente em relação aos compradores da China, país que vem pressionando os preços para baixo mercadoria Brasileiro.

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Em algumas regiões pecuárias do país, as escalas de abate das indústrias frigoríficas estão cada vez mais curtas devido à retração gradativa na oferta de gado gordo.

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No Mato Grosso do Sul, segundo dados do IHS, os cronogramas de abate atendem entre 3 e 5 dias de operação entre as plantas locais.

Porém, em Dourados (MS), a arroba do boi gordo recuou nesta quinta-feira, mas a dificuldade em originar volumes maiores e alongar escalas deve limitar a pressão baixista no mercado local, acreditam analistas da IHS.

De qualquer forma, o Centro-Sul do país é a região onde o mercado de gado continua mais lateralizado, principalmente em São Paulo e no Paraná, observa a consultoria.

“As indústrias desses dois estados continuam atuando na compra de animais, notadamente com a maior parte de suas atividades voltadas para o atendimento ao mercado externo”informa o IHS.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, o dia amanheceu com o comprador ausente das negociações no interior de São Paulo, contribuindo para a estabilidade dos preços da arroba.

Assim, as cotações por arroba para boi gordo, vaca e novilha são de R$ 275/@, R$ 260/@ e R$ 270/@, respectivamente (preços brutos e futuros).

A carne destinada ao mercado chinês (abatida mais jovem, até 30 meses) ainda está cotada a R$ 280/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo), acrescenta Scot.

Já no Triângulo Mineiro, MG, os preços do boi gordo registraram leve queda nesta quinta-feira, passando de R$ 273/@ para R$ 270/@, após as indústrias avançarem com suas escalas, informa IHSHS🇧🇷

No Norte do Brasil, houve recuperação dos preços dos animais prontos para abate, principalmente no Pará. Assim, em Redenção, houve um aumento de R$ 241/@ para R$ 246/@ no preço da arroba negociada para pagamento à vista, informa o IHS.

Na avaliação dos analistas do IHS, a esperada recuperação do consumo doméstico, após a virada do mês, deve repercutir em um quadro de preços da arroba mais firmes, bem como em retomada das altas.

“O volume de gado gordo proveniente de rebanhos e parcerias com confinamentos dá sinais de esgotamento, o que recoloca parte dessas indústrias no mercado à vista”observa o IHS.

Firmeza nas exportações e consumo interno mais consistente devem garantir algum suporte nesta reta final de 2022, apontam analistas.

No atacado de carne bovina, a demanda por reposição na cadeia de distribuição é lenta.

Sazonalmente, a segunda quinzena do mês resulta em um fluxo mais fraco, condicionando ajustes nos preços da carne bovina, principalmente nos cortes dianteiro e vieira, informa o IHS.

“Os consumidores continuam optando por proteínas concorrentes com preços mais competitivos, como frango e porco”diz o IHS.

Apesar dos estoques nos armazéns não apresentarem volumes excedentes, os ajustes nas câmaras frigoríficas visaram manter o mínimo de consistência no escoamento da produção nesta reta final do ano, observa o IHS.

Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 17/11
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 278/@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)

MS-Gold:

carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)

MT-Tangará:

carne bovina a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)

MT-B. Garças:

carne bovina a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 228/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

carne bovina a R$ 244/@ (dinheiro)
vaca a R$ 230/@ (dinheiro)

MT-Collider:

carne bovina a R$ 240/@ (à vista)
vaca a R$ 230/@ (dinheiro)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca R$ 246/@ (prazo)

Vá para o sul:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

PR-Maringá:

carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (dinheiro)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)

BA-F. Santana:

carne bovina a R$ 269/@ (à vista)
vaca a R$ 259/@ (dinheiro)

RS-Porto Alegre:

carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 252/@ (dinheiro)

RS-Fronteira:

carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 252/@ (dinheiro)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 248/@ (prazo)
vaca a R$ 241/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 248/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)

PA-Paragominas:

carne bovina a R$ 259/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)

TO-Gurupi:

carne bovina a R$ 263/@ (à vista)
vaca a R$ 253/@ (dinheiro)

RO-Cacoal:

carne bovina a R$ 239/@ (à vista)
vaca a R$ 226/@ (dinheiro)

RJ-Campos:

carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

MA-Açailândia:

carne bovina a R$ 258/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

Fonte: Portal DBO

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