A atividade agrícola no Brasil traz grandes desafios para produtores e técnicos, em especial, devido à enorme diversidade de condições edafoclimáticas encontradas nas diferentes regiões produtoras, incluindo relevo, geologia, tipo de solo, radiação solar e clima. Plantas com raízes mais longas e volumosas têm condições favoráveis para tolerar períodos de escassez hídrica, cada vez mais comuns, além de acessarem maior volume de solo, podendo captar mais água e nutrientes, favorecendo assim seu crescimento. Segundo o Dr. Sérgio Mazaro, professor da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), o cuidado na fase inicial de desenvolvimento da planta é fundamental justamente para conseguir raízes bem formadas e, consequentemente, maior produtividade na lavoura.
Nesse sentido, um dos cuidados mais importantes para garantir plantas mais tolerantes às intempéries é um plantio bem feito que proporcione um crescimento inicial vigoroso e a formação de um sistema radicular volumoso e profundo. “O rápido desenvolvimento das plantas e do sistema radicular também torna as lavouras menos suscetíveis ao ataque de fungos e pragas de solo, como Fusarium e nematóides”, diz o pesquisador. Ele destaca ainda que fatores como sementes com bom vigor, boa umidade na época do plantio e adubação balanceada são importantes para o bom crescimento das raízes.
Mas ainda existem outras tecnologias que podem ser importantes aliadas do produtor, como o uso de complexos nutricionais com bioestimulantes no tratamento de sementes ou aplicados no sulco de plantio. Segundo resultados obtidos por um estudo realizado pelo Grupo Floss, empresa de consultoria especializada em agronegócio do Rio Grande do Sul, ao receber manejo nutricional e fisiológico adequado no tratamento de sementes, a cultura da soja pode ter maior vigor inicial na germinação e desenvolvimento, o que levou a um aumento de 4,2% no rendimento de grãos. Também houve impacto positivo no volume da raiz, com aumento de 24,4%, enquanto o comprimento da raiz foi 19% maior.
O resultado é semelhante ao obtido pelo produtor rural Afonso Egídio Salvetti, na produção de soja que mantém em Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia. O resultado mais expressivo que tivemos foi mais qualidade e uniformidade dos grãos. Além disso, tínhamos sacas extras”, comenta Afonso, que também tem produção de soja no Paraná. O produtor explica que a safra do ano passado rendeu mais devido ao tratamento dado às sementes na época do plantio. Eles receberam o ST PRO, solução multifuncional da multinacional brasileira Agrocete, que traz benefícios fisiológicos, como maior resistência ao estresse, e benefícios nutricionais, como melhor fixação biológica de nitrogênio (BNF), processo natural em que o nitrogênio é captado do ar, fixado por bactérias diazotróficas nas raízes das plantas, que acessam o nutriente de forma facilmente assimilável, reduzindo ou mesmo eliminando o uso de fertilizantes químicos nitrogenados.
Os resultados também são positivos quanto ao aumento dos nódulos radiculares, responsáveis pela fixação biológica de nitrogênio. Para Afonso Salvetti, esse é um dos principais benefícios de um manejo nutricional adequado. Segundo ele, o produto utilizado tem baixo índice de salinidade, essencial para a fixação biológica. O estímulo é fundamental para garantir esse crescimento equilibrado, que resultará em aumento de produtividade.
Andrea de Figueiredo Giroldo, Diretora de Marketing e Desenvolvimento Técnico da Agrocete, explica que isso é resultado de um trabalho árduo de pesquisa e desenvolvimento, capaz de identificar e atender às necessidades da cultura. “O plantio é talvez a etapa mais importante para as culturas agrícolas. Direcionar esse ato para oferecer tecnologias que favoreçam o desenvolvimento inicial das lavouras é prevenir prejuízos futuros. Por isso, investimos em produtos que nos ofereçam essa compensação”, reforça. Tanto que a aplicação adequada de bioestimulantes na fase inicial de desenvolvimento das plantas vem garantindo bons resultados para a produção de soja de norte a sul do Brasil.
A falta de nutrientes importantes, como o nitrogênio, que pode ocorrer ao longo do ciclo da soja, deve ser evitada com soluções aplicadas desde o plantio, garantindo uma boa fixação biológica do nitrogênio, estimulando o processo germinativo de maneira uniforme, garantindo um crescimento vigoroso. Andrea explica que esse é o objetivo da empresa ao investir no desenvolvimento de novos produtos. “É o nosso propósito como multinacional genuinamente brasileira. Pesquisar e usar a tecnologia para desenvolver soluções que façam a diferença, como o que estamos realizando com o ST PRO”, finaliza.
Com informações consultivas*
