Pular para o conteúdo

Diferenças entre Translactação, Relactação e Indução à Lactação

    Translactação, relactação e indução à lactação: entenda as diferenças | Amamentação

    Relactação ou translactação: técnicas para mães com dificuldades de amamentação

    Introdução

    Você provavelmente já ouviu várias vezes que o leite materno é o melhor alimento para o bebê e que tem vários benefícios para a saúde e o desenvolvimento – a curto, médio e longo prazo. Porém, nem todas as mães têm a mesma facilidade, já que vários problemas podem atrapalhar o sucesso da amamentação. Felizmente, existem pediatras, enfermeiros, consultoras de amamentação e Bancos de Leite Humano, que podem ajudar a resolver a maioria desses desafios, com orientações e técnicas. A translactação e a relactação são algumas delas. Você conhece?

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Patrocinadores

    Sumário

    1. Introdução

    2. Relactação e translactação: o que são?

    2.1 Relactação

    2.2 Translactação

    3. Indicações para relactação e translactação

    4. Como funcionam as técnicas

    5. Cuidados com a higiene

    6. Eficácia das técnicas

    7. Indução de lactação

    8. Conclusão

    Você provavelmente já ouviu várias vezes que o leite materno é o melhor alimento para o bebê e que tem vários benefícios para a saúde e o desenvolvimento – a curto, médio e longo prazo. Porém, nem todas as mães têm a mesma facilidade, já que vários problemas podem atrapalhar o sucesso da amamentação. Felizmente, existem pediatras, enfermeiros, consultoras de amamentação e Bancos de Leite Humano, que podem ajudar a resolver a maioria desses desafios, com orientações e técnicas. A translactação e a relactação são algumas delas. Você conhece?

    Patrocinadores
    Relactação ou translactação podem ajudar mães com dificuldades de amamentar — Foto: Freepik

    “A relactação e a translactação são técnicas que permitem que o bebê seja amamentado ao seio com o uso de uma sonda”, explica a pediatra Renata Scatena, da Clínica Casa Crescer (SP). A diferença entre elas, segundo a médica, é que na translactação, o bebê recebe o leite da mãe, previamente ordenhado. Já na relactação, ele recebe outros tipos de leite, que podem ser a fórmula ou leite humano doado.

    “Ambas as técnicas têm o objeitvo de alimentar o recém-nascido e, ao mesmo tempo, estimular a produção de leite”, diz a consultora de amamentação e doula, Gil Ramos (SP). Como o leite materno é produzido conforme o bebê faz o estímulo, com a boca, a pontinha da sonda, no bico do seio vai ajudá-lo a receber ou leite ordenhado, doado ou a sonda, ao mesmo tempo em que ele faz o movimento de sucção, dando ao organismo materno o sinal verde, para aumentar a produção e a ejeção.

    Quando a relactação ou a translactação podem ser indicadas?

    Tanto a translactação, quanto a relactação, podem ser recomendadas pelo pediatra ou pela consultora de amamentação, em alguns casos de dificuldades permanentes ou transitórias na amamentação, como:

    • Bebês prematuros ou que ainda não conseguem mamar, que tenham dificuldade na pega e/ou sucção ineficaz.
    • Bebês que estejam com baixo ganho de peso, com indicação médica do uso de complemento sem necessitar de mamadeiras ou bicos artificiais.
    • Durante o tratamento das fissuras mamárias da mãe.
    • Apojadura tardia, que é quando há atraso na descida do leite.
    • Bebês com anquiloglossia (“língua presa”) ou outras dificuldades na mamada, até realização da correção.
    • Necessidade de aumentar a produção leite materno.
    • Casais homoafetivos ou no caso de recém-nascido adotado ou gestado por barriga solidária.
    • Qualquer condição em que o bebê não possa ou não consiga fazer muito esforço, como, por exemplo, cardiopatia congênita, obstrução nasal ou infecções virais.

    Como funcionam as técnicas

    Existem kits prontos para translactação ou relactação no mercado, mas também é possível adaptar com alguns acessórios, de custo, geralmente baixo. Geralmente, se usa uma sonda nasogástrica de número 4-6, um copo ou seringa de 20 ml e micropore para fixar a sonda. Então, se for fazer a translactação, você coloca o seu leite no copo ou na seringa. Se for a relactação, use o outro tipo de leite, disponível e recomendado pelo pediatra. Então:

    1. Posicione o frasco na altura dos mamilos.
    2. Coloque a sonda no seio, de modo que a ponta dela, fique na ponta do mamilo, sem ultrapassá-lo, ou posicione a ponta da sonda na lateral da boca do bebê depois de fazer a pega correta
    3. Fixe a sonda no seio com micropore
    4. Posicione o bebê adequadamente, barriga com barriga
    5. Ajude o bebê a fazer uma boa pega. Ele vai começar a sugar o seio, com a pontinha da sonda, e puxar o leite do copinho.

    A pediatra lembra que é importante observar o fluxo de leite pela sonda. “Se estiver muito alto, causando desconforto ou engasgo no bebê, você pode dar um nó na sonda (quanto mais firme o nó, menor o fluxo)”, ensina. “Outra opção é deixar o recipiente com o leite abaixo da linha dos mamilos”, diz. Assim, o leite demora um pouco mais para chegar até a boca do bebê. Ela também destaca a importância de garantir que o pequeno faça uma boa pega, para estimular adequadamente a produção de leite e garantir a eficácia da sução: o bebê precisa abocanhar o máximo da aréola, os lábios inferiores e superiores ficam invertidos, como uma boquinha de peixe, e não há covinhas nas bochechas ou barulhos como “estalinhos”. “Caso a pega não esteja adequada, é importante corrigir”, indica.

    Cuidado com a higiene!

    A consultora Gil reforça a importância da higiene dos componentes usados nas técnicas. “É essencial manter uma esterlização adequada”, diz ela. “O material pode ser reutilizado (desde que bem esterlizado), mas é recomendado que seja descartado após uma semana de uso”, ensina.

    No caso de reutilização, você pode esterilizar os itens em água fervida por 15 minutos. Depois do uso, lave com água e sabão e enxágue bem, utilizando uma seringa para lavar a parte interna da sonda. “Armazene em um recepiente, preferencialmente, de vidro e com tampa”, completa Renata.

    Funciona mesmo?

    Segundo a pediatra as chances de sucesso de o bebê conseguir mamar, com a correta utilização da translactação ou da relactação, são grandes, embora dependa de cada caso. “A relactação e a translactação funcionam melhor quando acompanhadas por um profissional de saúde experiente e apto para atender às demandas e oferecer suporte técnico e emocional para a família”, acrescenta. A especialista lembra ainda que é importante tratar a causa do problema ou a dificulfade. “O uso das técnicas, na maioria das vezes, é transitório. Costumo dizer para as famílias que é como uma ‘muleta’, que usaremos apenas enquanto ajustamos o que precisa ser ajustado”, compara.

    O que é indução de lactação?

    A indução de lactação é um processo de início da produção de leite em mulheres que nunca engravidaram ou que, pelo menos, não estiveram grávidas recentemente. “A técnica se justifica em alguns casos, como, adoção, barriga solidária, casais homoafetivos ou que tenha alguma outra relação, geralmente transgênera, em que um ou ambos os parceiros desejam amamentar”, explica a consultora Gil. Isso acontece com protocolos específicos de estímulos/ordenha com bombas elétricas, associados ao uso de medicamentos (precritos pelo médico) e ervas galactogogas (que também ajudam a aumentar a produção do leite materno). “É indispensável o acompanhamento de um profissional especialista em amamentação para apoiar essa lactante durante todo o processo”, completa a especialista.

    • 📲 Siga o canal da Crescer no WhatsApp
    • 📧 Newsletter: Quer ficar por dentro das notícias sobre o universo da maternidade/paternidade? Assine grátis a newsletter semanal da CRESCER, com as principais notícias da semana
    • ✅ Saiba como assinar a Crescer para ter acesso a nossos conteúdos exclusivos

    O leite materno é frequentemente considerado o melhor alimento para o bebê, oferecendo uma série de benefícios para a saúde e o desenvolvimento a curto, médio e longo prazo. No entanto, é importante destacar que nem todas as mães encontram facilidade na amamentação, pois diversos problemas podem dificultar esse processo. Felizmente, existem profissionais como pediatras, enfermeiros, consultoras de amamentação e Bancos de Leite Humano que podem ajudar a superar esses desafios por meio de orientações e técnicas. A relactação e a translactação são exemplos de técnicas utilizadas nesses casos.

    A relactação e a translactação são técnicas que permitem que o bebê seja amamentado ao seio com o auxílio de uma sonda. A diferença entre elas é que na translactação, o bebê recebe o leite materno ordenhado previamente. Já na relactação, ele recebe outros tipos de leite, como fórmulas ou leite humano doado. Ambas as técnicas têm como objetivo alimentar o recém-nascido e, ao mesmo tempo, estimular a produção de leite.

    Essas técnicas podem ser recomendadas por pediatras ou consultoras de amamentação em diversos casos, como quando o bebê é prematuro, quando há dificuldade na pega ou sucção ineficiente, quando o bebê apresenta baixo ganho de peso, quando a mãe está tratando fissuras mamárias, quando há atraso na descida do leite, quando o bebê apresenta anquiloglossia (ou “língua presa”) ou outras dificuldades na amamentação, quando é necessário aumentar a produção de leite materno, em casos de casais homoafetivos ou de bebês adotados ou gestados por barriga solidária, e em situações em que o bebê não pode fazer muito esforço, como em casos de cardiopatia congênita, obstrução nasal ou infecções virais.

    O funcionamento dessas técnicas envolve o uso de kits prontos para relactação ou translactação disponíveis no mercado, mas também é possível adaptá-los utilizando acessórios de baixo custo. Geralmente, é utilizado uma sonda nasogástrica de número 4-6, um copo ou seringa de 20 ml e micropore para fixar a sonda. Para a translactação, o leite materno é colocado no copo ou na seringa, enquanto que, para a relactação, utiliza-se outro tipo de leite recomendado pelo pediatra. A sonda é posicionada no seio, de modo que a ponta fique na ponta do mamilo, ou na lateral da boca do bebê após uma pega correta, e fixada com micropore. O bebê é posicionado adequadamente e estimulado a fazer uma boa pega, sugando o seio juntamente com a sonda que irá direcionar o leite do copo. É importante observar o fluxo de leite pela sonda e ajustá-lo conforme a necessidade do bebê.

    É fundamental manter uma boa higiene dos componentes utilizados nessas técnicas, garantindo uma esterilização adequada, que pode incluir a fervura dos itens em água por 15 minutos. No caso de reutilização, é recomendado que os componentes sejam descartados após uma semana de uso. O armazenamento do material deve ser feito em um recipiente de vidro com tampa.

    Embora o sucesso da amamentação por meio da relactação ou da translactação dependa de cada caso, as chances de o bebê conseguir mamar adequadamente são altas quando essas técnicas são corretamente utilizadas e acompanhadas por profissionais de saúde experientes. É importante tratar a causa do problema ou dificuldade enfrentada e utilizar essas técnicas de forma transitória, utilizando-as apenas enquanto ajustes são feitos.

    Além das técnicas de relactação e translactação, existe também a indução de lactação, um processo que possibilita o início da produção de leite em mulheres que nunca engravidaram ou que não estiveram grávidas recentemente. A indução de lactação pode ser indicada em casos como adoção, barriga solidária, casais homoafetivos ou outras situações específicas, e envolve protocolos de estímulos e ordenha com bombas elétricas, uso de medicamentos prescritos por médicos e ervas galactogogas. É essencial que haja acompanhamento especializado durante todo o processo.

    Ao seguir as orientações e técnicas adequadas, é possível superar as dificuldades na amamentação e garantir o melhor alimento para o bebê. É importante lembrar que cada caso é único, e contar com o apoio de profissionais qualificados é fundamental para o sucesso da amamentação.

    (Texto reescrito e adaptado com base nas regras de SEO do site https://rankmath.com/kb/score-100-in-tests/)

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    A seguir, apresento as regras de SEO a serem seguidas com base no site fornecido:

    1. Título da página: O título da página deve ser relevante e conter palavras-chave relacionadas ao conteúdo do artigo. É recomendado que o título seja escrito dentro das tags HTML ““.

    2. URL otimizada: A URL da página deve ser amigável, contendo palavras-chave relevantes separadas por hífens. É recomendado que a URL seja escrita dentro das tags HTML ““.

    3. Meta descrição atrativa: A meta descrição deve ser uma breve descrição do conteúdo da página e deve ser escrita de forma a atrair os usuários a clicarem no link da página nos resultados de busca. É recomendado que a meta descrição seja escrita dentro das tags HTML ““.

    4. Uso adequado de headers HTML: Os títulos do artigo devem ser divididos em diferentes níveis de header HTML (h2, h3, h4). Cada header deve ser relevante e conter palavras-chave relacionadas ao conteúdo que o segue.

    5. Palavras-chave relevantes: É importante utilizar palavras-chave relevantes ao longo do artigo de forma natural. As palavras-chave devem ser escolhidas com base nas principais perguntas e tópicos abordados no texto.

    6. Conteúdo de qualidade e bem estruturado: O artigo deve ser escrito de forma clara, concisa e bem estruturada. É recomendado utilizar parágrafos curtos, subtítulos e listas para facilitar a leitura.

    Aqui estão as perguntas adicionais com suas respectivas respostas:

    O que é relactação?

    A relactação é uma técnica que permite que o bebê seja amamentado ao seio com o uso de uma sonda. Nessa técnica, o bebê recebe outros tipos de leite, que podem ser a fórmula ou leite humano doado, estimulando ao mesmo tempo a produção de leite materno.

    Quando a relactação ou a translactação podem ser indicadas?

    Tanto a relactação quanto a translactação podem ser recomendadas em casos de dificuldades permanentes ou transitórias na amamentação, como bebês prematuros, dificuldade na pega e sucção ineficaz, baixo ganho de peso, entre outros.

    Como funcionam as técnicas de relactação e translactação?

    As técnicas de relactação e translactação envolvem o uso de uma sonda nasogástrica, um copo ou seringa para alimentar o bebê. O leite materno ou outros tipos de leite são colocados no copo ou seringa, e a sonda é posicionada no seio do bebê, permitindo que ele faça a sucção e receba o leite ao mesmo tempo.

    É importante garantir a higiene dos componentes utilizados nas técnicas?

    Sim, é essencial manter uma esterilização adequada dos componentes utilizados nas técnicas. Os itens podem ser reutilizados desde que estejam devidamente esterilizados, mas é recomendado que sejam descartados após uma semana de uso. Os itens devem ser lavados com água e sabão e enxaguados bem, utilizando uma seringa para lavar a parte interna da sonda. É recomendado armazenar os itens em um recipiente de vidro com tampa.

    As técnicas de relactação e translactação funcionam?

    Sim, as técnicas de relactação e translactação têm grandes chances de sucesso quando utilizadas corretamente. No entanto, é importante que sejam acompanhadas por um profissional de saúde experiente e que a causa do problema ou dificuldade seja tratada. O uso das técnicas é geralmente transitório, sendo utilizado apenas enquanto são feitos os ajustes necessários.

    Verifique a Fonte Aqui