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Incertezas crescentes na safra de soja 23/24, alerta Aprosoja BR

    De replantio à classificação, incertezas sobre safra de soja 23/24 são crescentes, afirma Aprosoja BR

    Previsões sombrias para a safra de grãos no Brasil

    Presidente da Aprosoja Brasil alerta para colheita menor e prejuízos iminentes

    Impacto do El Niño e desafios na classificação dos grãos

    O presidente da associação acredita em colheita nacional menor do que a do ano passado diante das grandes áreas que necessitarão de replantio, além dos efeitos do El Niño que ainda serão sentidos pela safra. Alertas são ainda mais intensos sobre os prejuízos que poderão ser contabilizados na segunda safra de milho de 2024.

    Diante desse cenário, Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil, ressalta a gravidade da situação: “Nunca vimos isso, nunca aconteceu isso da quantidade de áreas de replantio. Será uma safra abaixo do ano passado com certeza. Com o clima que temos agora e o El Niño consolidado, será uma desastre, na nossa visão, em relação à safra passada”.

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    Além da questão das chuvas, Galvan também comenta sobre as discussões em torno da classificação dos grãos no país, como a proposta de redução do teor de umidade da soja de 14% para 13%, que poderia prejudicar o setor produtivo.

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    Sumário

    1. Condições da Safra

    1.1 Impacto do El Niño

    1.2 Irregularidade das Chuvas

    2. Preocupações com a Segunda Safra de Milho

    3. Classificação de Grãos

    3.1 Proposta de Mudança na Classificação da Soja

    3.2 Contraproposta dos Produtores

    Presidente da associação acredita em colheita nacional menor do que a do ano passado diante das grandes áreas que necessitarão de replantio, além dos efeitos do El Niño que ainda serão sentidos pela safra. Alertas são ainda mais intensos sobre os prejuízos que poderão ser contabilizados na segunda safra de milho de 2024.

    “Pelo que está se espelhando neste início de plantio é um cenário gravíssimo. Nunca vimos isso, nunca aconteceu isso da quantidade de áreas de replantio”, relatou o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan em entrevista ao Bom Dia Agronegócio desta terça-feira (7), no Notícias Agrícolas. “Será uma safra abaixo do ano passado com certeza. Com o clima que temos agora e o El Niño consolidado, será uma desastre, na nossa visão, em relação à safra passada”. 

    Galvan destacou a irregularidade das chuvas no Centro Norte do país, bem como o excesso de chuvas no sul do país, já sinalizando também os alertas sobre a segunda safra de milho, que já está bastante comprometida por todo o atraso que se registra na safra de soja até este momento. 

    CLASSIFICAÇÃO DE GRÃOS

    O presidente da Aprosoja Brasil ainda comentou sobre as atuais discussões em torno da classificação dos grãos no país, em especial soja e milho e o pedido de mudança de 14% para 13%, o que poderia prejudicar muito o setor produtivo. “Nós já cobramos isso há muitos anos, a classificação da soja é um pesadelo e o Ministério tem que normatizar isso”, diz. 

    A redução do teor, como relata Galvan, foi uma proposta vinda do MAPA que, na sequência, recebeu uma contraproposta dos produtores que pudessem ser negociados um ágio e um deságio. “Quando se apresentou esta proposta, dos 13% mas com as empresas tendo de aceitar o ágio no caso de umidade abaixo, não teve conversa, não aceitaram. Mas como vamos perder esse grau de umidade?”, questiona o presidente da Aprosoja BR. 

    Veja o posicionamento completo no vídeo acima. 

    Presidente da Aprosoja Brasil prevê colheita menor e alerta para os prejuízos da safra de milho de 2024

    O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, expressou preocupação com a perspectiva de uma colheita nacional menor em comparação com o ano passado. Ele destacou a necessidade de replantio em grandes áreas e os efeitos contínuos do fenômeno El Niño na safra. Além disso, alertou para os prejuízos que podem afetar a segunda safra de milho de 2024.

    Cenário preocupante

    De acordo com Galvan, o início do plantio reflete um cenário gravíssimo, com uma quantidade sem precedentes de áreas que precisarão ser replantadas. Ele ressaltou que nunca havia sido observada uma situação como essa. O presidente da Aprosoja Brasil enfatizou que a safra será, sem dúvida, menor do que a do ano passado, devido ao clima atual e à consolidação do El Niño, que devem resultar em um desastre em comparação com a safra passada.

    Impacto das chuvas

    Galvan também destacou a irregularidade das chuvas no Centro Norte do Brasil, assim como o excesso de chuvas no sul do país. Ele alertou para as consequências disso na segunda safra de milho, que já está comprometida devido ao atraso na safra de soja até o momento.

    Discussões sobre classificação de grãos

    O presidente da Aprosoja Brasil abordou as discussões em andamento sobre a classificação dos grãos, especialmente soja e milho, e o pedido de mudança de 14% para 13% no teor de umidade. Ele expressou preocupação com o impacto negativo que essa mudança poderia ter no setor produtivo e pediu uma normatização por parte do Ministério responsável.

    Galvan mencionou que a redução do teor de umidade foi uma proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que recebeu uma contraproposta dos produtores. No entanto, ele ressaltou que a proposta foi rejeitada pelas empresas. Ele questionou como o setor lidaria com a perda desse grau de umidade e expressou preocupação com a falta de negociação sobre o tema.

    Para conferir o posicionamento completo, assista ao vídeo acima.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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