Instalação de unidade da Inpasa em Balsas impulsiona economia do Maranhão
Recentemente, o estado do Maranhão recebeu o maior investimento dos últimos anos, que promete atrair uma série de oportunidades para a região. A instalação de uma unidade da Inpasa em Balsas, localizada no cerrado sul maranhense, representa um marco para a economia estadual. A empresa, fundada em 2008, é reconhecida como a maior indústria de transformação de milho e renováveis da América Latina.
A Inpasa processa anualmente 7,5 milhões de toneladas de milho, gerando produtos como etanol, óleo premium, energia elétrica e DDGS (grãos secos de destilaria). Com investimentos de R$ 1,2 bilhão na primeira fase de instalação e R$ 2,5 bilhões na segunda fase de operação, a empresa planeja iniciar as obras em janeiro de 2024 e a produção em janeiro de 2025.
Com a planta instalada no Maranhão, a expectativa é processar um milhão de toneladas de cereais por ano, transformando-os em diversos produtos, como DDGS, óleo premium, etanol e energia elétrica renovável. Além disso, a instalação da unidade deve gerar cerca de 350 vagas diretas de emprego.
Diante desse novo cenário, surgem desafios e oportunidades. Dentre eles, estão o desenvolvimento do cultivo de segunda safra de milho e outras culturas, o fomento ao uso da proteína vegetal, a cadeia de fornecimento de biomassa, o consumo de etanol e o desenvolvimento da cadeia de suprimentos e mão de obra no estado.
Para isso, a Inpasa conta com parcerias estratégicas que possam preparar profissionais e fornecedores para atender às demandas do empreendimento. Além disso, a indústria busca incentivar os produtores locais a aumentarem a produção de milho, estabelecendo uma relação de cooperação com a região.
A expectativa é que, com a chegada da Inpasa, a economia do Maranhão seja impulsionada, atraindo não apenas novos investimentos, mas também gerando empregos e oportunidades para o setor agropecuário local.
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Sumário:
1. Maior investimento no Maranhão atrai novos investimentos e geração de empregos
2. Empresa Inpasa e suas atividades de transformação de milho
3. Investimentos planejados para a instalação da unidade em Balsas
4. Previsões de processamento e produção da indústria no Maranhão
5. Desafios e oportunidades para o desenvolvimento do setor
6. Gerente corporativa destaca necessidade de parcerias e mão de obra especializada
7. Incentivo aos produtores locais e oferta de assistência técnica
8. Compromisso da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão
9. Reunião para fechamento de planejamento e ações futuras
10. Mobilização das entidades empresariais e debate de apoio ao projeto
“Esse é o maior investimento recebido no Maranhão, nos últimos anos, e deve atrair ainda uma série de novos investimentos que vão incrementar a nossa economia e a geração de empregos”, comemorou o secretário de estado da Indústria e Comércio, Júnior Marreca, durante reunião de trabalho realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão para apresentar as oportunidades e demandas oriundas da instalação de uma unidade da Inpasa em Balsas, no cerrado sul maranhense.
A empresa, fundada em 2008, na cidade de Esperança, no Paraguai, é a maior indústria de transformação de milho e renováveis da América Latina, e processa anualmente 7,5 milhões de toneladas de milho, transformado em etanol, óleo premium, energia elétrica e DDGS (grãos secos de destilaria), que é um subproduto da produção do etanol, obtido através da fermentação do amido de grãos de milho.
De acordo com o gerente corporativo de suprimentos da Inpasa Brasil, Thiago Mattos de Sousa, no ano passado, a indústria produziu 3,5 bilhões de litros de etanol de milho e gerou mais de 3.800 MW de energia renovável. “Para a nossa planta a ser instalada em Balsas estão programados investimentos de R$ 1,2 bilhão na primeira fase, de instalação, e R# 2,5 bilhões na segunda fase, de operação”, anunciou, informando que planejam iniciar as obras de instalação já em janeiro de 2024 e a operação a partir de janeiro de 2025.
No Maranhão, a indústria espera processar um milhão de toneladas de cereais por ano, para serem transformados em 230 mil ton/ano de DDGS, 23 mil ton / ano de óleo premium, 460 milhões de litros/ano de etanol e 200 GWH de energia elétrica renovável.
“Entre os nossos grandes desafios aqui no estado estão: desenvolver o cultivo da segunda safra de milho e outras culturas, como o sorgo; fomentar o uso da proteína vegetal proveniente da transformação de cereais; desenvolver a cadeia de fornecimento de biomassa; estimular o consumo de etanol e desenvolver a cadeia de suprimentos e mão de obra no estado”, apresentou o executivio Thiago Sousa.
A gerente corporativa de Desenvolvimento Organizacional e Atração da indústria, Adriane Viana, informou que atualmente empregam diretamente 2 mil pessoas na América Latina, e que serão abertas cerca de 350 vagas diretas para a unidade de Balsas. “Na fase de operação vamos precisar de mão-de-obra especializada, tanto para o nosso time quanto para os serviços que vamos contratar de forma terceirizada. Por isso, é fundamental a parceria com o Sistema S e demais instituições que possam preparar profissionais e fornecedores que possam atender as nossas demandas”, afirmou.
Oportunidades para o agro – Entre as oportunidades apresentadas para futuros fornecedores da indústria latina destaca-se a demanda por produtos agrícolas, especialmente o milho e matérias-primas para biomassa. “Queremos incentivar os produtores locais a cultivarem as duas safras do milho, pois vamos comprar toda a produção disponível na região”, prometeu Thiago Sousa.
Ele esclareceu que a empresa não tem planos de manter uma produção própria e sim fomentar e absorver a produção local.
Raimundo Coelho, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão – FAEMA, comprometeu-se a contribuir com o projeto por meio da oferta de assistência técnica e gerencial para propriedades rurais que queiram aumentar a produtividade de suas lavouras, com manejo sustentável e aplicação de tecnologias de custo acessível. “Vamos intensificar as ações na região para garantir que os produtores rurais locais possam aumentar sua produtividade e faturamento com as oportunidades que virão. Além da assistência técnica, planejamos outras ações de capacitação técnica, e formações de educação rural que oferecerão aos jovens da região oportunidades para carreiras bem sucedidas no agro”, explica o presidente.
As lideranças empresariais e equipes técnicas envolvidas devem se reunir novamente no dia 14 de novembro, em Balsas, para fechar o planejamento de trabalho e ações a serem executadas para apoiar o planejamento de implantação e operação do projeto da Inpasa no Maranhão.
A empresa Inpasa, fundada em 2008, está realizando um grande investimento no Maranhão, que promete impulsionar a economia e a geração de empregos no estado. O secretário de estado da Indústria e Comércio, Júnior Marreca, comemorou essa oportunidade durante uma reunião de trabalho na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão.
A Inpasa é a maior indústria de transformação de milho e renováveis da América Latina, processando anualmente 7,5 milhões de toneladas de milho para a produção de etanol, óleo premium, energia elétrica e DDGS (grãos secos de destilaria). A empresa tem planos de instalar uma unidade em Balsas, no cerrado sul maranhense, e para isso estão previstos investimentos de R$ 1,2 bilhão na primeira fase, de instalação, e R$ 2,5 bilhões na segunda fase, de operação. As obras de instalação devem começar em janeiro de 2024, com previsão de operação a partir de janeiro de 2025.
A expectativa é que a unidade em Balsas processe um milhão de toneladas de cereais por ano, resultando em 230 mil ton/ano de DDGS, 23 mil ton/ano de óleo premium, 460 milhões de litros/ano de etanol e 200 GWH de energia elétrica renovável.
A Inpasa tem como desafios no estado do Maranhão o desenvolvimento do cultivo da segunda safra de milho e outras culturas, como o sorgo, o estímulo ao consumo de etanol, o desenvolvimento da cadeia de fornecimento de biomassa e a capacitação da mão de obra local.
A instalação da unidade em Balsas vai gerar cerca de 350 vagas diretas de emprego. A empresa busca mão-de-obra especializada, tanto para seu time quanto para serviços terceirizados, e pretende estabelecer parcerias com instituições que possam preparar profissionais para atender suas demandas.
Além disso, a instalação da unidade da Inpasa em Balsas oferece oportunidades para fornecedores locais. A empresa tem interesse em comprar toda a produção disponível na região, no que diz respeito a produtos agrícolas, em especial o milho e matérias-primas para biomassa.
A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FAEMA) se comprometeu a contribuir com o projeto, oferecendo assistência técnica e gerencial para propriedades rurais que desejem aumentar sua produtividade, com manejo sustentável e aplicação de tecnologias acessíveis. A FAEMA planeja intensificar as ações na região e oferecer capacitação técnica e formações de educação rural para os jovens.
Para fechar o planejamento de trabalho e ações de apoio ao projeto da Inpasa, as lideranças empresariais e equipes técnicas envolvidas devem se reunir novamente em Balsas no dia 14 de novembro. Essas entidades empresariais estão mobilizadas para debater estratégias de apoio à instalação da unidade de indústria de etanol de milho.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Em recente reunião realizada no Maranhão, foi anunciado o maior investimento recebido pelo estado nos últimos anos: a instalação de uma unidade da Inpasa em Balsas. A Inpasa é a maior indústria de transformação de milho e renováveis da América Latina, processando anualmente milhões de toneladas de milho para a produção de etanol, óleo premium, energia elétrica e DDGS. Com investimentos de R$ 1,2 bilhão na primeira fase e R$ 2,5 bilhões na segunda fase, a indústria espera processar um milhão de toneladas de cereais por ano no Maranhão, gerando empregos e impulsionando a economia local.
A expectativa é de que sejam abertas cerca de 350 vagas diretas na unidade de Balsas. A empresa também está em busca de fornecedores locais, incentivando os produtores a cultivarem milho e outras culturas. Além disso, a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão – FAEMA se comprometeu em oferecer assistência técnica e gerencial para propriedades rurais interessadas em aumentar a produtividade e aplicar tecnologias sustentáveis.
As lideranças empresariais e equipes técnicas se reunirão novamente no dia 14 de novembro para definir o planejamento de trabalho e ações de apoio ao projeto da Inpasa no Maranhão.
Perguntas e Respostas
1. Qual é o maior investimento recebido pelo Maranhão nos últimos anos?
O maior investimento recebido pelo Maranhão nos últimos anos é a instalação de uma unidade da Inpasa em Balsas.
2. O que a Inpasa produz?
A Inpasa é a maior indústria de transformação de milho e renováveis da América Latina, produzindo etanol, óleo premium, energia elétrica e DDGS a partir do milho.
3. Quais são os investimentos programados para a unidade de Balsas?
Para a unidade de Balsas, estão programados investimentos de R$ 1,2 bilhão na primeira fase de instalação e R$ 2,5 bilhões na segunda fase de operação.
4. Quantas vagas de emprego serão abertas na unidade de Balsas?
Estima-se que cerca de 350 vagas diretas serão abertas na unidade de Balsas.
5. Como a FAEMA pretende apoiar o projeto da Inpasa?
A FAEMA se comprometeu em oferecer assistência técnica e gerencial para propriedades rurais interessadas em aumentar a produtividade e aplicar tecnologias sustentáveis.