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Gado Girolando: Mudança de preços no mercado do leite

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Descubra o aumento no número de registros de animais da raça girolando

Você sabia que o número de registros de animais da raça zebuína girolando, com aptidão para pecuária leiteira, aumentou em 4,1% em 2023? Isso representa um marco de crescimento após 25 anos de desvalorização do leite no Brasil.

Entendendo a mudança de cenário na pecuária leiteira

Neste artigo, vamos analisar esse movimento e entender por que os produtores estão enxergando o registro de animais não mais como um custo, mas sim como um investimento. Abordaremos também a importância do Registro de Nascimento e do Registro Definitivo na genética bovina leiteira e como isso impacta o mercado.

Explorando o valor da genética de animais certificados

Um mercado em crescimento mesmo em meio à crise

A valorização da genética de animais certificados tem se mantido mesmo em tempos de crise, com movimentações significativas em leilões e feiras. Descubra como esse mercado tem reagido bem e está se destacando, apesar dos desafios enfrentados pelo setor leiteiro.

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Descolamento entre genética e produtos lácteos

Vamos investigar também o descolamento cada vez maior entre o mercado de genética bovina leiteira e o de produtos lácteos. Entenda como essa mudança de cenário reflete uma maior conscientização dos produtores e uma busca por soluções mais adequadas às condições tropicais do Brasil.

Continue lendo para descobrir mais insights e informações valiosas sobre o mercado de genética bovina leiteira e os impactos dessas mudanças no setor pecuário nacional.

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Desenvolvimento

O aumento no número de registros de animais da raça zebuína girolando para pecuária leiteira reflete uma mudança de paradigma entre os produtores, que agora enxergam o registro como um investimento ao invés de um custo. Esse movimento é impulsionado pela valorização da genética bovina leiteira, que se descolou do mercado de lácteos, semelhante ao que já acontece na pecuária de corte.

Investimento em genética animal

O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Domício Arruda, destaca que o valor do registro, em torno de R$ 70 por animal, é mínimo se comparado ao valor dos animais certificados. Com estimativas de movimentação de mais de R$ 120 milhões em leilões no ano passado, fica evidente o potencial desse mercado de genética animal certificada, que se mantém valorizado mesmo em meio à crise.

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Mudança de cenário e conscientização dos produtores

Representantes de outras associações de criadores também confirmam a mudança de cenário, com aumento na demanda por genética do guzerá leiteiro. O vice-presidente da Associação de Criadores de Guzerá e Guzolando do Brasil, Eros Gazzinelli, destaca a contratação de um touro jovem, com alta produção de leite, como exemplo de como a genética brasileira está se destacando. Além disso, a conscientização dos produtores em relação à eficiência das raças zebu melhoradoras leiteiras em regiões tropicais vem impulsionando esse mercado.

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Conclusão

Diante do cenário apresentado, fica evidente que o mercado de genética bovina leiteira no Brasil está passando por um momento de valorização e crescimento, mesmo em meio a desafios como a queda no preço do leite cru. O aumento significativo nos registros de animais da raça zebuína girolando demonstra que os produtores estão enxergando o registro como um investimento crucial para o desenvolvimento e aprimoramento do rebanho.

Além disso, a conscientização dos produtores em relação à importância de utilizar touros nacionais de zebu para garantir melhor adaptação às condições tropicais do país também contribui para essa valorização. O descolamento entre o mercado de genética e de produtos lácteos indica uma mudança de mentalidade e uma busca por maior qualidade e desempenho nas criações, o que certamente impactará positivamente o setor no longo prazo.

Portanto, é fundamental acompanhar de perto essas transformações e investir na genética bovina como forma de garantir a sustentabilidade e competitividade da pecuária leiteira brasileira. O futuro do setor parece promissor, com oportunidades de crescimento e valorização para os produtores que apostam na qualidade e no desenvolvimento do rebanho.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise do Mercado de Genética Bovina Leiteira

O número de registros de animais da raça zebuína girolando, com aptidão para pecuária leiteira, registrou aumento de 4,1% em 2023, descolando-se pela primeira vez em 25 anos da desvalorização do leite no Brasil. Neste artigo, vamos explorar os motivos por trás desse crescimento e como ele está impactando o mercado de genética bovina leiteira no país.

FAQs

1. Qual foi o crescimento dos registros de animais girolando em 2023?

O número de registros de animais girolando teve um aumento de 4,1% em 2023.

2. Como essa alta nos registros está impactando o mercado de genética bovina leiteira?

A alta nos registros reflete um movimento dos produtores em enxergar o registro como um investimento, impulsionando o mercado de genética bovina leiteira.

3. Qual é o valor do registro de um animal girolando?

O valor do registro gira em torno de R$ 70 por animal, considerado um investimento pequeno frente ao valor dos animais.

4. Por que o mercado de genética bovina leiteira está se descolando da desvalorização do leite?

O mercado está se descolando devido a um maior entendimento dos produtores sobre a importância da genética de zebu melhorador leiteiro brasileiro, em detrimento de raças europeias.

5. Qual o impacto dessa mudança no mercado de genética bovina leiteira?

A mudança no mercado reflete uma valorização da genética certificada, mesmo em meio à crise, impulsionando o setor de forma positiva.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

O número de registros de animais da raça zebuína girolando, com aptidão para pecuária leiteira, registrou aumento de 4,1% em 2023 descolando-se pela primeira vez em 25 anos da desvalorização do leite no Brasil. No mesmo período, o preço pago ao produtor pelo leite cru teve queda de 10,2%.

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“O que a gente está entendendo é que há um movimento do produtor começar a enxergar o registro não mais como um custo, mas sim como um investimento”, avalia o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Domício Arruda.

Nas categorias Registro de Nascimento e Registro Definitivo, equivalentes à Certidão de Nascimento e ao RG numa analogia com humanos, houve recorde de registros: 42.640 e 37.586, respectivamente, representando crescimento de 6,9% e 4% em relação a 2022.

Segundo o dirigente, o movimento está se repetindo este ano, descolando o mercado de genética bovina leiteira do de produtos lácteos – assim como já ocorre na pecuária de corte, onde o valor da arroba bovina não interfere na precificação dos animais melhoradores.

“Pela primeira vez a gente tem enxergado isso. Ano passado aconteceu esse fato e este ano já está se repetindo. O mês de março fechamos com um volume bem expressivo de serviço”, observa o presidente da Associação.

Segundo Arruda, o valor do registro gira em torno de R$ 70 por animal – um investimento pequeno se comparado ao valor desses animais, da ordem de centena de milhares de reais. Ele estima que, só em leilões, o setor tenha movimentado mais de R$ 120 milhões no ano passado.

“Esse mercado de genética de animais certificados ele tem valorizado apesar da crise e a gente tem acompanhado isso nos leilões e feiras. Então todo esse mercado tem reagido bem na genética, apesar da crise”, comenta o presidente da Girolando.

Procurada, a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) informou que não possui os dados de registro dos animais de raças zebuínas por aptidão, divido entre corte e leite. Contudo, representantes de outras associações de criadores confirmam a mudança de cenário.

“A experiencia própria que eu tenho dentro da nossa fazenda é que a demanda pela genética do guzerá leiteiro cresceu substancialmente”, afirma o vice-presidente da Associação de Criadores de Guzerá e Guzolando do Brasil (ACGB), Eros Gazzinelli. Ele cita como exemplo a recente contratação de um touro de seus touros mais jovens, de apenas 83 meses, por uma central de inseminação de olho no mercado lácteo.

“É o único animal da raça guzerá que detém mais de 100 mil litros de leite entre mãe e avos oficialmente auferidos pela ABCZ, então é um animal que vai quebrar barreiras por ter uma consistência genética incrível”, explica o criador. Na avaliação dele, o descolamento entre o mercado de genética e de produtos lácteos também reflete uma maior conscientização dos produtores.

“O mundo já entendeu que raças europeias não produzem em regiões tropicais como produzem na Europa, com climas mais amenos. Então muitos pecuaristas já não compram sêmen de touros importados europeus e sim de zebu melhorador leiteiro brasileiro, o que faz muito mais sentido”, completa Gazzinelli.

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