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Ibovespa fecha com eleição pesando na Petrobras; BRF cai 11%

Ibovespa fecha com eleição pesando na Petrobras;  BRF cai 11%
Ibovespa fecha com eleição pesando na Petrobras; BRF cai 11%

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa caiu 1,2%, a 114.625,59 pontos.

Os investidores continuaram conjecturando sobre os possíveis resultados do segundo turno das eleições presidenciais no país, mas com a recente euforia pela volta de Jair Bolsonaro (PL) sobre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdendo força.

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Ainda digerindo os potenciais efeitos do ataque do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) contra a Polícia Federal no último domingo sobre o desempenho da campanha de Bolsonaro, os agentes também pesaram o risco de fraude eleitoral.

A campanha pela reeleição de Bolsonaro afirmou no dia anterior, em denúncia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que as rádios do país não têm veiculado adequadamente as inserções eleitorais do atual presidente.

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Em resposta à denúncia, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que os fatos narrados “não foram acompanhados de nenhuma prova e/ou documento grave” e alertou que uma acusação falsa pode ser vista como crime eleitoral.

Nesse contexto, as ações do chamado “kit Bolsonaro”, como Petrobras e Banco do Brasil, continuaram a sofrer na bolsa, enquanto as ações do “kit Lula”, que embarca educação e varejo, subiram, especialmente Magazine Luiza.

Pesquisas divulgadas desde o dia anterior, porém, ainda mostram um cenário bastante acirrado para o próximo dia 30.

Na visão de Lucas Xavier, analista técnico da Warren, o Ibovespa continuou corrigindo a forte alta que fez na semana passada (+7%), sofrendo com a volatilidade e notícias políticas na última semana antes das eleições.

Ele acrescentou que, dado o desempenho do Ibovespa na última semana, a expectativa era de que o índice pudesse corrigir, embora não fosse esperada uma queda de mais de 3%, como ocorreu na segunda-feira.

Para o analista, o Ibovespa está parado e suscetível à volatilidade devido ao calendário político e à proximidade da temporada de balanços.

No exterior, o S&P 500 dos EUA atingiu uma terceira alta consecutiva, com os rendimentos do Tesouro em declínio, em meio a dados econômicos sugerindo que a política monetária agressiva do Federal Reserve teve efeito.

DESTAQUES

– PETROBRAS PN rendeu 2,1%, a R$ 33,53, ainda pressionada pelo aumento das incertezas no cenário eleitoral, enquanto os preços do petróleo no exterior fecharam com leve alta.

A petroleira divulgou no dia anterior dados de produção do terceiro trimestre, que, segundo analistas do Goldman Sachs, já estavam bem mapeados pelo mercado.

A produção total de óleo e gás totalizou 2,644 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no terceiro trimestre. No dia anterior, as ações caíram mais de 9%.

Para o analista do Citi, Gabriel Barra, as dúvidas sobre o resultado da eleição devem continuar agregando volatilidade às ações.

– BRF ON caiu 11,24%, a 12,24 reais, mais uma vez na baixa do Ibovespa. Analistas do JPMorgan reduziram as estimativas para a empresa de alimentos e o preço-alvo da ação, de 16,5 para 15 reais, com recomendação mantida em “neutra”.

Eles esperam resultados fracos no balanço do terceiro trimestre, marcado para 9 de novembro.

Os analistas do Citi, por sua vez, reduziram a recomendação da BRF para “risco neutro/alto”, com preço-alvo de 18 reais, enquanto elevavam a Marfrig para “compra”, com preço-alvo de 17 reais. No setor de proteínas, MARFRIG ON aumentou 0,45%, MINERVA ON perdeu 3,3% e JBS ON caiu 0,42%.

– A REVISTA LUIZA ON valorizou 5,15%, a 4,29 reais, em sessão de alta do setor varejista, mesmo com o IPCA-15 de setembro acima da projeção dos economistas. VIA ON aumentou 1% e AMERICANAS ON aumentou 0,2%.

– O BANCO DO BRASIL ON recuou 1,72%, para 39,51 reais, também sofrendo com a situação política. No dia anterior, as ações do banco estatal caíram 10%. No setor, o ITAÚ UNIBANCO PN caiu 0,81% e o BRADESCO PN 0,6%.

– O VALE ON ficou estável em 71,93 reais, tendo como pano de fundo uma queda nos contratos futuros de minério de ferro, com o benchmark de Dalian.

Atingindo uma baixa de sete semanas, enquanto os preços em Cingapura caíram abaixo de US$ 89 a tonelada, com o pico de demanda de aço na China. um final com um resultado decepcionante.

– O CARREFOUR BRASIL ON perdeu 5,95%, a 18,34 reais, antes da prévia operacional do terceiro trimestre, prevista para após o fechamento do mercado na terça-feira. No setor supermercadista, o ASSAÍ ON caiu 5,35% e o GPA ON 3,07%.

– O IRB BRASIL ON caiu 7,22%, a 0,9 real, renovando mínimos históricos, em meio a preocupações dos agentes financeiros após a resseguradora reportar um novo prejuízo mensal.

– O YDUQS ON fechou em alta de 4,61%, a 13,15 reais, e o COGNA ON subiu 2,78%, a 2,96 reais, em um dia de recuperação no setor de educação.

– O MÉLIUZ ON fechou com alta de 3,74%, a 1,11 reais, após a empresa de programas de fidelidade anunciar estudos para a cisão de seu negócio de banco digital Bankly e possível listagem das ações como uma empresa separada.

Para os analistas do Itaú BBA, os estudos fazem sentido. “Eles visam melhorar o valor para os acionistas e ajudar o Bankly a atingir todo o seu potencial”, disseram eles em um relatório aos clientes.

– A SUZANO ON avançou 1,19%, a 52,03 reais, após anunciar na noite de segunda-feira um acordo para compra das operações de papel tissue da norte-americana Kimberly-Clark no Brasil, negócio que envolve uma fábrica com capacidade de 130 mil toneladas por ano no interior de São Paulo.

O valor da transação não foi divulgado, mas a Suzano afirmou que o negócio não tem impacto em sua alavancagem financeira. No setor, a UNIDADE KLABIN ganhou 0,38%.

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