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CLIMATEMPO 26 de outubro de 2022, veja a previsão do tempo no Brasil

    CLIMATEMPO 26 de novembro de 2022, veja a previsão do tempo
    Veja agora a Previsão do Tempo
    Veja agora a Previsão do Tempo

    Nesta quarta-feira, as instabilidades mais fortes ainda estão concentradas na região do Matopiba, que inclui os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e também Bahia.

    Tem alerta de tempestade e o céu fica praticamente nublado durante todo o dia nessas regiões.

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    Essa chuva forte, volumosa e persistente também avança para a região de Salvador e as temperaturas ficam mais amenas ao longo do dia.

    Por outro lado, o sol ainda aparece e a temperatura sobe em grande parte do Norte do país.

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    No Centro-Oeste e também parte do Sudeste, ainda chove de forma isolada no Noroeste de Minas Gerais, na região de Brasília e também no Norte de Mato Grosso.

    Mas em grande parte da região Norte a temperatura ainda é bastante elevada e esta combinação de calor e humidade provoca tempestades de forma muito isolada.

    Não há previsão de chuva na capital Cuiabá, em Campo Grande, São Paulo, em Belo Horizonte e também no Rio de Janeiro.

    Mas em Vitória ainda haverá uma quarta-feira marcada por muita nebulosidade e chuva que acontece em vários horários do dia.

    Na maior parte do estado do Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina, o clima continua estável, mas o sol ainda aparece durante todo o dia no Rio Grande do Sul.

    A passagem de uma frente fria novamente provoca o risco de tempestades em todo o Oeste e extremo Sul do Gaúcho. As rajadas de vento podem ultrapassar 60 km por hora.

    Frio fora de época e até possibilidade de neve no sul do país

    Teremos a passagem de mais duas frentes frias até o final de outubro, que junto com o corredor de umidade e áreas de instabilidade trarão de volta as tempestades pelo sul do país nos dias seguintes.

    A partir desta quarta-feira, dia 26, no Rio Grande do Sul, com vendaval, granizo e acúmulos pontualmente altos.

    Mas o principal destaque é a forte onda de frio que se espera no início de novembro para a metade sul do país.

    O frio mais intenso será no dia 2 de novembro, com temperaturas que podem ser negativas, principalmente nas serras e planaltos de Santa Catarina e nas serras do Rio Grande do Sul.

    CLIMATEMPO 26 de outubro de 2022, veja a previsão do tempo no Brasil

    Como podemos ver nesta análise do Climatempo, a grande novidade é que pode até haver neve e chuva congelada durante todo o dia 1º de novembro, próxima terça-feira, sobre as serras e planaltos catarinenses, além das serras do Rio Grande do Sul, e estamos monitorando e se isso acontecer será a primeira vez na história que acontece em um mês de novembro no Brasil.

    Porque o frente fria passa na região, e com seu ciclone extratropical no litoral da Região Sul, trazendo a umidade constante do mar para o continente, e as fortes correntes de vento, chamadas de jato, somadas à entrada de uma forte onda de frio.

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    Depois disso, nos dias 2 e 3 de novembro deve haver até geada nas regiões do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além do Paraná, já que o céu fica mais limpo e a massa fria e seca predomina na metade sul do país.

    Aliás, nesta terça-feira (25) houve relatos de geadas nas primeiras horas do dia na serra catarinense, sendo a sétima em outubro deste ano de 2022.

    Com termômetros marcando 3,6°C em Vargem Bonita e 3,7°C em Urupema, em Santa Catarina. fontes: Ciram/Epagri e Joaquim Online.

    A explicação para esse frio fora de época está relacionada ao fenômeno La Niña (que atua pelo terceiro ano consecutivo), que auxilia na ocorrência do frio tardio no Brasil, além do aquecimento global ou mudanças climáticas, onde o planeta terra tenta entram em equilíbrio, o que contribui para que o frio extremo, em curto período, se distribua pelo planeta, e a influência da Oscilação Antártica (AAO) que será negativa no final de outubro auxiliando a volta das instabilidades ao sul e positiva no início de novembro, ajudando no frio presente nesta faixa da região.

    Explicando com mais detalhes a Oscilação Antártica (AAO) ou Modo Anular Sul (SAM) estará em forte fase negativa no final de outubro, com isso geralmente há um enfraquecimento do Vórtice Polar Estratosférico e dos ventos de oeste.

    Isso pode ser visto através da corrente de jato polar que começa a fazer um caminho com muitas curvas ao redor do Hemisfério Sul, dando suporte dinâmico para que frentes frias e ciclones extratropicais se desenvolvam em latitudes mais baixas (próximo ao Brasil, por exemplo), como isso acontecerá.

    E nessa fase negativa, consequentemente, há mais chuva na metade sul do país, como ocorrerá, devido à chegada do frio forte no final de outubro de 2022.

    Outro fator é o Oceano Pacífico, que é frio ( em La Niña) quando associada à AAO, em sua fase negativa, também há mais registros de bloqueios atmosféricos no Brasil, em comparação à fase positiva.

    Por outro lado, na fase positiva da AAO, que será no início de novembro, fica mais frio na metade sul, há uma intensificação do jato polar, além de deixar a metade sul do Brasil mais seca ( além de manter a massa fria nessas regiões), pois e geralmente quando essas condições existem, chove mais na metade norte do Sudeste, no Tocantins e na Bahia.

    ;Em suma, quando o índice AAO é positivo, significa que o Vórtice Polar Estratosférico centrado no polo sul está fortalecido.

    Desta forma, os ventos de oeste ao longo da Troposfera extratropical também são intensos e o ar gelado fica confinado na Antártida.

    É com essa configuração que frentes frias e ciclones extratropicais circundam preferencialmente apenas a Antártica.

    E com essa transição da fase de Oscilação Antártica (AAO), negativa permitindo a entrada da frente fria no final de outubro, e depois a fase positiva da AAO nos primeiros dias de novembro, justificam a entrada de ar mais frio no região.

    E de acordo com estudos de ondas frias, a onda fria pode ocorrer em ambas as fases, sendo que a negativa desencadeando a passagem de uma frente fria, com sua massa de ar frio na retaguarda, e a fase AAO positiva também ajudando a aumentar a probabilidade da frio nas latitudes médias da América do Sul.

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    Sobre as observações levantadas pelo Climatempo e ainda se especula se a fumaça do Vulcão Tonga pode ter afetado a circulação na estratosfera, quando ajudou a resfriá-la no início do ano.

    Mas agora está mais quente em parte da estratosfera e recentemente a Oscilação Quasi-Bienal (QBO) está para o oeste, na fase positiva.

    Assim, quando a Oscilação Quase Bienal (QBO) é positiva (+), com ventos de oeste, com ar mais quente (maior temperatura) na estratosfera há um afundamento acelerado, aumentando assim a intensidade dos jatos e trazendo frio intenso, e onde chove, em todo o país, também traz chuvas fortes.

    Em outras palavras, a Oscilação Quase Bienal (QBO) interfere na ocorrência de Ozônio, e os QBO são ventos na estratosfera, que mudam de leste para oeste na faixa equatorial.

    Cada fase do QBO dura em torno de 2 anos, entre 18 e 36 meses, em média 28 meses, e na fase negativa, os ventos na estratosfera são de leste, onde permaneceu de 2021 a meados de 2022, no último poucos meses.

    E isso leva a uma baixa atividade solar. Porém, agora, como mencionado, está na fase positiva, e ajuda na intensificação dos jatos e do frio também.

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