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Exports performance in the 1st semester is the 2nd best in all times

Cepea, 18 de julho de 2023

GADO – Apesar da paralisação dos embarques brasileiros de carne bovina (in natura) para a China (principal destino do produto) em fevereiro e março, no primeiro semestre de 2023, as exportações tiveram o segundo melhor desempenho de todos os tempos, considerando a série Secex. O volume embarcado entre janeiro e junho só foi inferior ao exportado no mesmo período de 2022.

Segundo dados da Secex, as exportações brasileiras de carne bovina somaram 882,67 mil toneladas no primeiro semestre de 2023, 5,33% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (que foi recorde), mas 13,54% acima do volume embarcado no primeiro semestre de 2020, que, até então, tinha o segundo melhor resultado.

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Embora o Real tenha se valorizado nos últimos meses, a carne bovina nacional continuou competitiva no mercado internacional, favorecendo um bom desempenho das exportações em junho. No mês passado, o Brasil embarcou 192,74 mil toneladas de carne bovina, 14,4% a mais do que exportou em maio.

Quanto ao preço pago pela carne bovina brasileira, a média de junho fechou em US$ 5.054,1 por tonelada, 0,88% abaixo do pago em maio e 26% inferior ao de junho/22.

A receita recebida em junho foi a segunda maior para um primeiro semestre em todos os tempos. Dados da Secex indicam que a receita com as exportações de carne bovina entre janeiro e junho de 2023 somou US$ 4,35 bilhões, 22,66% abaixo do recorde registrado no mesmo período do ano passado.

SUÍNOS – Depois de cair entre maio e junho, o preço médio mensal do suíno vivo entregue aos frigoríficos está em alta em julho.

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A tendência de alta de preços, observada em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea desde a segunda quinzena de junho, foi mais forte neste mês por causa do típico aumento da demanda na primeira quinzena, devido ao pagamento de salários à população. Com maior demanda no varejo, agentes de frigoríficos aumentaram as compras de suínos para abate.

Assim, na região da SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço médio do suíno vivo entregue aos frigoríficos na primeira quinzena de julho (3 a 14) fechou em R$ 6,63/kg, alta de 10% em relação a junho. Em Ponte Nova (MG), a média da primeira quinzena fechou em R$ 7,03/kg, 14,5% maior, na mesma comparação.

No sul do Brasil, as cotações também subiram. Em Arapoti (PR), os preços do suíno vivo (entregue ao frigorífico) aumentaram 10,5% entre junho e a primeira quinzena de julho, para R$ 6,52/kg. Em Braço do Norte (SC), as cotações subiram 11,4%, para R$ 6,04/kg. E em Erechim (RS), os valores subiram 7,66%, para R$ 6,32/kg na primeira quinzena.

No mercado de carne suína, as cotações da carcaça especial também subiram. No mercado atacadista da Grande São Paulo, os preços subiram impressionantes 10,4%, para R$ 9,88/kg, em média, na primeira quinzena de julho.

AVES – Apesar do início do mês, quando o poder de compra da população aumenta no Brasil por causa do pagamento dos salários dos trabalhadores, as cotações da carne de frango recuaram na primeira quinzena do mês na maior parte das regiões pesquisadas pelo Cepea.

A oferta de carne de frango tem estado alta no mercado brasileiro, enquanto os frigoríficos reduziram os preços pedidos na primeira quinzena do mês para manter a liquidez elevada e evitar o acúmulo de estoques. Além disso, segundo agentes ouvidos pelo Cepea, os vendedores estão tendo dificuldades para levantar pedidos no varejo.

Entre 30 de junho e 14 de julho, a carne de frango (inteira, congelada) desvalorizou 5,56% no mercado atacadista da Grande São Paulo, para R$ 5,61/kg no dia 14 de julho. Em Pará de Minas (MG), as cotações ficaram estáveis, com média de R$ 6,80/kg no dia 14 de julho.

Para o produto refrigerado vendido em SP, as cotações caíram 1,1%, para R$ 5,61/kg no dia 14 de julho. Em MG, os preços ficaram estáveis ​​na quinzena, em R$ 7,00/kg.

(Cepea-Brasil)

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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