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Embrapa: líder na revolução verde agropecuária

    Embrapa lider na revolucao verde agropecuaria

    Agricultura Sustentável e a Revolução Verde

    Uma nova era para a Embrapa

    A transformação da agricultura brasileira

    A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desempenhou um papel fundamental na revolução da produtividade do agronegócio brasileiro. Hoje, a instituição enfrenta um novo desafio: apoiar os produtores na transição para uma agropecuária mais verde, regenerativa, conservacionista e de baixo carbono. A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destaca a importância desse momento e a necessidade de comprovar com métricas a possibilidade de aumentar a produtividade com sustentabilidade.

    Neste contexto, a pesquisa e a tecnologia desempenham um papel crucial na promoção da agricultura regenerativa. A Embrapa é um importante indutor desse movimento, oferecendo um portfólio de tecnologias inovadoras e integradoras, que visam transformar a forma como a agricultura é praticada no Brasil.

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    A busca por práticas mais sustentáveis na agropecuária é uma prioridade global, e a Embrapa está pronta para liderar essa transformação, contribuindo com soluções inovadoras e comprovadas. Com a missão de mensurar e incentivar a adoção de práticas sustentáveis, a Embrapa está comprometida em impulsionar a agricultura brasileira para uma nova era de sustentabilidade e produtividade.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
    # A contribuição da Embrapa para a agropecuária sustentável
    ## O papel da Embrapa na agricultura verde e regenerativa
    ### O desafio de apoiar os produtores na transição sustentável
    ### O papel fundamental da Embrapa na revolução verde
    ## A pesquisa e tecnologia inseridas na agricultura regenerativa
    ### Tecnologias oferecidas pela Embrapa para a sustentabilidade
    ### O programa de recuperação de pastagens degradadas e o papel da Embrapa
    ## A pressão internacional por desmatamento zero e a contribuição da Embrapa
    ### O uso de tecnologias para incentivar práticas sustentáveis
    ### A participação da Embrapa no programa de recuperação de pastagens
    ## A agricultura de baixo carbono e a contribuição da Embrapa
    ### A mensuração do balanço de carbono na cadeia produtiva
    ### Projetos atuais da Embrapa visando à redução do CO2 na agricultura

    Uma das grandes responsáveis pela transformação da produtividade da agropecuária brasileira, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem um novo desafio: apoiar o produtor na transição para uma agropecuária mais verde, regenerativa, conservacionista e de baixo carbono. “Passamos por um novo momento em que, além de falarmos que podemos aumentar a produção e a produtividade com sustentabilidade, precisamos comprovar com métricas. A Embrapa tem um papel importante, por ser um grande articulador, um novo indutor e facilitador da revolução verde”, diz a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.

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    O caminho passa por desenvolver e transferir novas tecnologias aos 5 milhões dos produtores brasileiros, quer sejam os bioinsumos, a calculadora da pegada de carbono, ou a integração lavoura-pecuária-floresta, ou em levar indicadores para mostrar a sustentabilidade da agropecuária brasileira. “Mas temos também de avançar, estimulando os produtores de forma que possam ser recompensados por adotarem práticas mais sustentáveis”, defende.

    A Embrapa foi fundamental para o agronegócio brasileiro dar um salto em produtividade. Há uma nova revolução verde em curso no setor, do alimento à energia. Qual o papel da instituição nisso tudo?

    No histórico, a Embrapa teve um papel de estimular a produção no País. Passamos de importadores para grandes exportadores de alimentos, desenvolvendo tecnologia para o nosso tipo de clima e solo, ou seja, para a agricultura tropical. Foram tecnologias para aumentar a produtividade, o chamado efeito “poupa terra”, que permitiram expandir em 140% a área plantada e em 580% produção de grãos nos últimos 50 anos. Hoje passamos por um momento em que, além de mostrarmos que podemos aumentar a produção e a produtividade com sustentabilidade, precisamos comprovar isso com métricas. Vejo que, neste novo momento, a Embrapa tem um papel importante por ser um grande articulador, um novo indutor e facilitador da revolução verde. Isso passa pelo portfólio de tecnologias que ela possui e pode ajudar na nova revolução verde e por levar métricas e indicadores para comprovar que a nossa agropecuária é sustentável ambiental, econômica e socialmente. Mas temos também de avançar, estimulando mais os produtores de forma que possam ser recompensados por adotarem práticas sustentáveis.

    Na prática, como a pesquisa e a tecnologia se inserem nesse processo da agricultura regenerativa?

    A Embrapa pode ser um novo indutor, oferecendo o portfólio de tecnologias, participando desse movimento de agricultura sustentável. Por exemplo, com a fixação biológica de nitrogênio, o plantio direto, os sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta (ILPF), os sistemas agroflorestais, os sistemas consorciados, a recuperação de florestas e o próprio incentivo aos bioinsumos. São maneiras de incentivar o melhor aproveitamento do solo e com a visão de agricultura regenerativa, adotando práticas mais sustentáveis. Nessa pauta, entra também a recuperação de áreas degradadas. Hoje o Brasil tem mais de 160 milhões de hectares de pastagens, sendo aproximadamente 40 milhões de hectares com aptidão agrícola. Podemos trabalhar essa recuperação com pastos e práticas sustentáveis ou sistemas agroflorestais, a depender da região.

    Silvia Massruhá já foi pesquisadora sênior e chefe da área de pesquisas da Embrapa Foto: FELIPE RAU /ESTADÃO

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    Está em curso o programa de recuperação de pastagens degradadas, com a meta do governo de converter 40 milhões de hectares de pastos em dez anos. Quais são os caminhos para acelerar esse movimento e como se dá a participação da Embrapa no programa?

    A Embrapa está fazendo um estudo com o cruzamento de informações dessa área possível de ser recuperada com o zoneamento agrícola de risco climático, para mapear qual a maior aptidão agrícola de cada área. O Ministério da Agricultura tem apresentado o projeto no mundo todo para captar recursos. A Embrapa entra com tecnologias. A partir do cruzamento de dados das pastagens com o zoneamento, veremos quais são as tecnologias mais adequadas que podemos aplicar. Já existe um embrião que começamos no Rio Grande do Sul este ano junto com Banco do Brasil e a Cooperativa Central Gaúcha.

    Como a Embrapa contribuirá para ajudar os produtores no que tange à pressão internacional por desmatamento zero e melhor uso da terra?

    Primeiramente, com as tecnologias, por exemplo, na Amazônia e no Cerrado, de incentivar os modelos integrados e a ILPF. Hoje, há 17 milhões de hectares cultivados com o sistema ILPF, sendo a maioria integração-lavoura-pecuária (ILP). A Embrapa vem trabalhando via Rede ILPF para alcançar 30 milhões de hectares, incluindo a integração com o reflorestamento. No Norte, desenvolvemos muito os sistemas agroflorestais, com cacau, café e açaí. Além disso, trabalhamos com a dimensão sobre o uso de cobertura da terra, participando dos projetos TerraClass Amazônia e TerraClass Cerrado, que, a partir de dados do Prodes, classificam e analisam os dados. Estamos trabalhando o modelo junto com os Ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia para ampliar o TerraClass Brasil para os outros quatro biomas. A partir da classificação dos dados, é possível ter um monitoramento melhor da dinâmica de uso e cobertura da terra e trabalhar com políticas públicas para incentivar o uso dessas tecnologias, visando à adoção da agricultura regenerativa.

    As pressões globais sobre uma agricultura de baixo carbono são cada vez mais frequentes. No Brasil, essa transição está de fato sendo concretizada? Com a regulação em trâmite do mercado de carbono, a Embrapa pode ajudar o produtor na mensuração do balanço de carbono?

    A agricultura de baixo carbono já está sendo concretizada, pois temos, há mais dez anos, o Plano de Agricultura de Baixo Carbono, hoje “RenovaAgro”. No Brasil, começamos a estabelecer alguns protocolos, o de soja e carne e leite de baixo carbono por meio de parceria público-privada. Agora, estamos avançando no cálculo da pegada de carbono do ciclo de vida do sistema de produção. Temos uma metodologia já reconhecida e validada internacionalmente. O balanço da pegada de carbono começou com a cana-de-açúcar e avançou para soja, milho, leite e café. É uma metodologia que estamos aplicando em outras cadeias produtivas. A agricultura emite carbono, mas sequestra também. Na análise do ciclo, muitas vezes o saldo é positivo. Portanto, temos que trazer esses dados por cadeia e trazer referências tropicalizadas, visando às exigências de mercado.

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    A ideia é mensurar o balanço de carbono de toda a cadeia produtiva?

    Já temos calculadora para a pegada de carbono de soja, a PRO Carbono Footprint. Estamos avançando na validação da calculadora para milho. A metodologia para calcular a pegada de carbono foi desenvolvida pela Embrapa Meio Ambiente com base em vários modelos para mensurar o balanço de carbono, independente da cultura. Outra parte do processo é a validação da metodologia com vários produtores, coletando dados de solo e fazendo análise do ciclo de vida antes e dentro da porteira, a fim de mensurar quanto emite e quanto sequestra e comparar com práticas mais sustentáveis. Trabalhamos com soja, leite, carne, milho, café, algodão e há outras culturas nas quais queremos avançar, como arroz e feijão. A partir disso, o produtor poderá ser recompensado, porque hoje não temos como contabilizar a pegada de carbono das culturas.

    Na outra ponta, da redução da pegada de carbono, quais projetos atuais da Embrapa visam à redução do CO2 na agricultura brasileira, aos moldes da contribuição da fixação biológica de nitrogênio?

    Temos investido em bioinsumos, uma alternativa que visa à redução da pegada de carbono. Já temos dez tecnologias, além de mais de 240 que estamos discutindo em várias cadeias. Os sistemas consorciados também são uma maneira de reduzir a pegada de carbono e de a Embrapa incentivar práticas mais sustentáveis. Há ainda a participação da agricultura na produção de biocombustíveis, e o Brasil já vem fazendo isso com etanol de segunda geração.

    ## Transformação da Produtividade da Agropecuária Brasileira

    A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desempenha um papel fundamental na transformação da produtividade da agropecuária brasileira. Atualmente, a instituição enfrenta o desafio de apoiar os produtores na transição para uma agropecuária mais verde, regenerativa, conservacionista e de baixo carbono. A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destaca que é necessário comprovar com métricas a sustentabilidade da produção e da produtividade. A instituição atua como articuladora, indutora e facilitadora da revolução verde, desenvolvendo e transferindo novas tecnologias para os produtores e levando indicadores para mostrar a sustentabilidade da agropecuária brasileira.

    Neste novo momento, a Embrapa desempenha um papel importante ao estimular os produtores a adotarem práticas mais sustentáveis e busca recompensá-los por isso. A instituição contribui para a produção de alimentos no país e tem um histórico de desenvolvimento de tecnologias para aumentar a produtividade agrícola. No entanto, atualmente, sua atuação vai além ao se dedicar a uma agricultura mais sustentável e regenerativa.

    ## Contribuição da Embrapa na Agricultura Regenerativa

    A Embrapa desempenha um papel crucial na pesquisa e tecnologia voltada para a agricultura regenerativa. A instituição busca promover o melhor aproveitamento do solo e incentivar práticas mais sustentáveis, como a fixação biológica de nitrogênio, o plantio direto, os sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta, os sistemas agroflorestais, a recuperação de florestas e o incentivo aos bioinsumos. Além disso, a Embrapa está envolvida em programas de recuperação de pastagens degradadas, que visam a converter 40 milhões de hectares de pastos em dez anos.

    A participação da Embrapa nesses programas inclui o estudo do cruzamento de informações das áreas possíveis de serem recuperadas com o zoneamento agrícola de risco climático, mapeando a maior aptidão agrícola de cada área. Além disso, a instituição colabora com a disponibilização de tecnologias e conhecimentos para a recuperação dessas áreas, seja por meio de práticas sustentáveis ou sistemas agroflorestais, de acordo com a região.

    ## Pressões Internacionais e a Contribuição da Embrapa

    Diante das pressões internacionais por desmatamento zero e melhor uso da terra, a Embrapa atua no incentivo aos modelos integrados e à integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). A instituição busca promover o aumento da área cultivada com sistemas sustentáveis e vem trabalhando no desenvolvimento de sistemas agroflorestais na região Norte, com culturas como cacau, café e açaí. Além disso, a Embrapa participa de projetos para classificar e analisar os dados de uso e cobertura da terra, visando à adoção da agricultura regenerativa.

    A instituição também está envolvida na mensuração do balanço de carbono da produção agrícola, com o desenvolvimento de calculadoras para a pegada de carbono em diferentes culturas. A Embrapa contribui para a redução da pegada de carbono e busca incentivar práticas mais sustentáveis na agricultura brasileira, visando atender às exigências de mercado e à adoção da agricultura regenerativa.
    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    A Embrapa desempenhou um papel crucial no aumento da produtividade agropecuária brasileira, mas agora enfrenta o desafio de apoiar os produtores na transição para uma agricultura mais verde e sustentável. Isso requer o desenvolvimento e a transferência de novas tecnologias, assim como a promoção de práticas mais sustentáveis e a mensuração da pegada de carbono. A Embrapa está se posicionando como uma facilitadora da revolução verde, e seu papel será crucial para impulsionar a agricultura brasileira rumo à sustentabilidade ambiental, econômica e social.

    Papel da Embrapa na Revolução Verde

    No histórico, a Embrapa teve um papel fundamental no estímulo à produção agropecuária no Brasil, desenvolvendo tecnologias adaptadas ao clima e solo do país. Agora, sua importância reside em comprovar a possibilidade de aumentar a produção com sustentabilidade, além de oferecer tecnologias e métricas para sustentar a revolução verde.

    Pesquisa e Tecnologia na Agricultura Regenerativa

    A Embrapa pode ser uma impulsionadora da agricultura sustentável, oferecendo tecnologias como fixação biológica de nitrogênio, plantio direto e sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta. Além disso, a recuperação de pastagens degradadas é um foco importante, com o apoio da Embrapa no desenvolvimento de tecnologias adequadas.

    Participação da Embrapa no Programa de Recuperação de Pastagens

    A Embrapa está trabalhando em conjunto com o governo para identificar tecnologias apropriadas para a recuperação de pastagens degradadas, mapeando a aptidão agrícola de cada área e buscando recursos para desenvolver o projeto.

    Contribuição da Embrapa na Pressão Internacional por Desmatamento Zero

    A Embrapa está incentivando práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta, e trabalhando em parceria com órgãos governamentais para ampliar a classificação do uso e cobertura da terra, visando à adoção da agricultura regenerativa.

    Desafios da Embrapa na Mensuração do Balanço de Carbono

    A Embrapa está avançando na mensuração da pegada de carbono de várias culturas, visando à recompensa dos produtores e à adaptação às exigências do mercado, mas ainda enfrenta desafios na implementação dessas metodologias.

    A Embrapa está desempenhando um papel crucial na promoção da agricultura sustentável no Brasil, e sua contribuição será fundamental para impulsionar a transição para uma agricultura mais verde e regenerativa.

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