Nas praças de São Paulo, frigoríficos abriram nesta quarta-feira (30/8) oferecendo R$ 5/@ a menos na compra de “gado chinês” (abatido mais jovem, com até 30 meses) e animais “comuns”. ” (destinado ao mercado interno), informa Scot Consultoria.
Com isso, a carne bovina paulista está sendo comercializada a R$ 195/@, enquanto um animal padrão de exportação vale R$ 200/@ (preços bruto e futuro).
Por sua vez, no mercado paulista, uma vaca gorda é vendida por R$ 185/@ e uma novilha gorda é cotada a R$ 192/@, valores brutos a termo, acrescenta Scot.
A nível nacional, de acordo com o Insights globais de commodities da S&Ppersiste a fragilidade no mercado físico de boi gordo, acumulando novos ajustes negativos na arroba.
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“A pressão descendente vem da fraca procura por animais acabados em algumas regiões importantes do país”relacionado a S&P Globaladicionando: “Há cada vez mais relatos de matadouros reduzindo o nível de abate diário de animais, com o objetivo de descarregar os estoques de carne antes de retomarem as compras de gado”.
Na avaliação de S&P Globalneste momento, a oferta de bovinos gordos dá sinais de redução, mas a boa cobertura dos lotes em poder dos frigoríficos neutraliza a firmeza dos preços e continua abrindo espaço para ajustes.
De acordo com S&P Globalatualmente, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros estão, em média, entre 9 e 10 dias, seja pelo efeito da realocação ou pelo aumento da ociosidade nas operações.
“Muitos frigoríficos relataram que possuem câmaras frigoríficas bem abastecidas e precisam aumentar o fluxo de estoques”reforçam os analistas.
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A retomada mais firme dos embarques de carne bovina para o exterior e a virada do mês (período de recebimento de salários) podem facilitar o escoamento da proteína armazenada, acrescenta o S&P Global.
No entanto, prossegue a consultoria, com os horários de abate garantidos até depois do feriado nacional de 7 de setembro, a necessidade de aquisição de animais continuará a ser reduzida no curtíssimo prazo.
Por sua vez, os pecuaristas continuam liquidando lotes de animais acabados (tanto provenientes de pasto como de semi-confinamento/confinamento e/ou rebanhos), preocupados com a tendência de queda dos preços da arroba.
“Os gastos com ração renderam bem, mas a forte desvalorização da arroba não permite margens tão positivas para os pecuaristas”observa a S&P Global.
As expectativas atuais sugerem que a segunda ronda de confinamento deverá registar uma queda acentuada, influenciada pela fraca remuneração ao produtor.
Em substituição, o incentivo à compra de animais magros é extremamente baixo, informa o S&P Global.
Cotações máximas de homens e mulheres na quarta-feira, 30/08
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)
MS-Ouro:
bois a R$ 190/@ (à vista)
vaga a R$ 180/@ (à vista)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 192/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 182/@ (prazo)
vaca a R$ 167/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
bois a R$ 180/@ (à vista)
vaga a R$ 165/@ (à vista)
Colisor MT:
bois a R$ 180/@ (à vista)
vaga a R$ 165/@ (à vista)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 187/@ (prazo)
vaca R$ 177/@ (prazo)
GO-Sul:
carne bovina a R$ 187/@ (prazo)
vaca a R$ 172/@ (prazo)
PR-Maringá:
bois a R$ 197/@ (à vista)
vago a R$ 182/@ (à vista)
Triângulo MG:
carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 187/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)
BA-F. Santana:
bois a R$ 185/@ (à vista)
vaga a R$ 175/@ (à vista)
Fronteira RS:
bois a R$ 210/@ (à vista)
vaga a R$ 195/@ (à vista)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 184/@ (prazo)
vaca a R$ 174/@ (prazo)
Resgate PA:
carne bovina a R$ 184/@ (prazo)
vaca a R$ 174/@ (prazo)
PA-Paragomin:
carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 182/@ (prazo)
vaca a R$ 172/@ (prazo)
RO-Cacoal:
bois a R$ 180/@ (à vista)
vaga a R$ 165/@ (à vista)
MA-Açailândia:
bois a R$ 180/@ (à vista)
vaga a R$ 163/@ (à vista)
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