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Definição e Diferencial do produto

    o que é, qual sua característica e diferencial?

    A importância e o crescimento dos cafés especiais

    A maior exigência do mercado e dos consumidores de café tem estimulado a produção de cafés com qualidade superior, conhecidos também como cafés especiais. Esses cafés, originados de locais especiais com microclima favorável, apresentam aspectos sensoriais únicos e exclusivos.

    A história dos cafés especiais remonta a 1978, quando o termo foi utilizado pela primeira vez em uma conferência internacional de café na França. No entanto, inicialmente havia pouca procura por esses cafés.

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    Tudo mudou com a fundação da Specialty Coffee Association of America (SCAA), que começou a valorizar os cafés de qualidade elevada e incentivar o consumo através de campanhas de divulgação. No Brasil, associações como a BSCA também contribuíram para a valorização dos cafés especiais.

    Para ser considerado especial, um café precisa obter no mínimo 80 pontos na escala de classificação da SCA e não pode conter nenhum tipo de defeito físico. Além disso, a qualidade dos grãos é influenciada pela origem ambiental e social dos plantios, as cultivares utilizadas, a localização da plantação, o aspecto dos grãos e os processos de colheita, pós-colheita e preparo.

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    O mercado de cafés especiais está em constante crescimento, com uma demanda mundial que cresce cerca de 15% ao ano. Esses cafés são uma ótima opção diante das oscilações de preço das commodities, gerando maior renda para os produtores.

    No Brasil, a exportação de cafés especiais teve um aumento significativo nos últimos anos, sendo os principais mercados consumidores os Estados Unidos, Alemanha e Bélgica.

    Diante desse cenário, é fundamental que os produtores conheçam e apliquem técnicas de gestão na produção de cafés especiais, visando a qualidade e o sucesso no mercado.

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    Sumário

    1. História do café especial

    2. Ênfase do café especial

    3. O que classifica o café como especial

    4. O que diferencia o café especial

    4.1 Origem ambiental e social dos plantios

    4.2 Cultivares

    4.3 A localização

    4.4 Aspecto dos grãos

    4.5 Colheita e pós-colheita

    4.6 Preparo do café

    5. Crescimento do segmento

    6. Mercado do café

    7. Quer continuar aprendendo?

    A maior exigência do mercado e dos consumidores de café, tem estimulado a produção de cafés com qualidade superior, conhecidos também como cafés especiais.

    História do café especial

    Esse termo “cafés especiais” foi utilizado pela primeira vez no discurso de Erna Knutsen, em uma conferência internacional de café em 1978 na França.

    Os cafés especiais eram aqueles originados de locais especiais, que possuíam microclima favorável e produziam grãos com aspectos sensoriais únicos e exclusivos (Rhinehart, 2009).

    Apesar de ser um fato, na época a procura por esses cafés denominados especiais, ainda era pequena.

     

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    Ênfase do café especial

    Foi a partir da fundação da Specialty Coffee Association of America (SCAA), que os cafés de qualidade elevada começaram a ter destaque e valorização mundial. A SCAA incentivou o consumo desses cafés com campanhas de divulgação do produto, bem como as várias pesquisas relacionadas à sua qualidade.

    Enquanto isso, no Brasil o surgimento de várias associações também contribuiu para a valorização dessa classe de cafés. Dentre elas, podemos citar a Brazilian Specialty Coffee Association (BSCA).

    A partir da década de 1990, a busca e o consumo de cafés especiais aumentaram fortemente e o Brasil teve melhorias relevantes, tanto no mercado interno quanto externo.

    O que classifica o café como especial

    Os cafés especiais não possuem definição específica, porém, todos os cafés especiais devem apresentar um elevado potencial de expressão de aroma e sabor na hora de sua prova na xícara e precisam ser notavelmente bons (Giomo e Borém, 2011).

    Para um café ser considerado especial, ele deve obter no mínimo 80 pontos na escala de classificação de cafés especiais da atual Specialty Coffee Association – SCA e isso equivale a um café de bebida mole, de acordo com a Instrução Normativa n° 8, de 11 de junho de 2003. Além disso, em sua amostra não poderá conter defeitos físicos de nenhum tipo de origem.

    Várias amostras de xícaras de café para determinação da qualidade

    Prova de xícaras para determinação da qualidade do café. Fonte: Joana Oliveira

    O que diferencia o café especial

    Para um café ser considerado de qualidade, não é apenas a bebida que conta, mas também as condições em que os grãos foram produzidos. Se diferenciando dos cafés comuns pelos seguintes fatores:

    Origem ambiental e social dos plantios

    A determinação de um café especial vai além das características sensoriais da bebida, englobando também aspectos sociais, culturais e ambientais.

    Diante disso, diferentes regiões originam cafés com diferentes características, por isso há peculiaridades regionais. Estes são fatores importantes para a valorização, quando apresentam atributos desejáveis e/ou são produzidos em regiões específicas.

    Assim, a Identificação Geográfica (IG) é uma das formas de reconhecer uma região pela produção de determinado produto, como ocorre na cafeicultura. Além disso, a vinculação dessa origem, unido à tradição, também auxilia na valorização desse café. É o caso quando falam em “Cafés do Cerrado Mineiro” e os “Cafés da Alta Mogiana”.

    Cultivares

    Algumas cultivares apresentam geneticamente um maior potencial de produzir cafés com qualidade superior. Uma das mais conhecidas por esse aspecto é o Bourbon Amarelo, no entanto, novas cultivares estão aliando também a resistência a doenças e boa produtividade, como a Arara e a MGS Paraíso 2.

    Lavoura de café da cultivar Arara

    Lavoura da cultivar Arara. Fonte: Joana Oliveira

    A localização

    A localização é determinante na qualidade dos grãos devido aos fatores que ela engloba.

    De modo geral, maiores altitudes, solos com fertilidade construída, temperaturas amenas e bom volume de chuvas, são condições ideais para obtenção de bons cafés. No entanto, existem outras variáveis como a mineralogia do solo, a incidência de doenças e pragas entre outros que podem impactar no produto final.

    Fungo rosa em grãos de café, um fungo maléfico, beneficiado em condições climáticas ideais

    Aspergillus ochraceus (fungo rosa) em grãos de café, é um fungo maléfico, beneficiado em condições climáticas ideais. Fonte: Joana Oliveira

    Aspecto dos grãos

    Existem grãos de diferentes peneiras, diferentes formatos e com diferentes características intrínsecas e extrínsecas. Esses fatores são analisados e avaliados por meio da classificação física dos lotes, que também determina a qualidade do produto.

    Mão segurando uma porção de grãos de cafés para avaliação física

    Classificação física dos cafés. Foto: Larissa Cocato.

    Colheita e pós-colheita

    Os frutos que chegam à maturidade fisiológica, apresentam desenvolvimento completo e com isso, maior complexidade de compostos armazenados. Assim, para produzir um café especial, o ideal é trabalhar apenas com cafés maduros, podendo haver essa separação durante a colheita de forma seletiva, ou durante o processamento.

    Posteriormente, na pós-colheita, os cafés podem ser submetidos à fermentação, que apesar de opcional, tem se tornado uma prática frequente nas fazendas. Ela ajuda no realce e/ou com novas características à bebida, mas é necessário cautela e conhecimento para sua realização, pois há chances de ocorrerem fermentações indesejadas, o que prejudica o lote.

    Já o beneficiamento e o armazenamento são processos indispensáveis e podem afetar diretamente a qualidade, portanto também exigem cuidado. 

    Frutos de café maduros em processo de secagem para determinação do potencial de qualidade do lote

    Secagem de frutos de café maduros para determinação do potencial de qualidade do lote. Fonte: Joana Oliveira.

     

    Webinar Pós-colheita do café

     

    Preparo do café

    A torra, a moagem e o método de preparo utilizados são chaves para validar todo o processo anterior, mas se feitos incorretamente, desqualificam a bebida.

    Várias amostras de café em diferentes níveis de torras

    Diferentes níveis de torra em café. Fonte: Joana Oliveira.

    Crescimento do segmento

    Pode-se dizer que os cafés especiais representam um mercado que está em constante crescimento, onde segundo algumas certificadoras a demanda mundial pelo produto cresce cerca de 15% ao ano.

    Tal fato, faz com que os cafés especiais sejam uma ótima opção diante das oscilações de preço das commodities, onde o valor de sua venda é normalmente de 30% a 40% superior aos cafés convencionais. Em algumas situações pode ultrapassar os 100%, gerando maior renda, principalmente aos pequenos cafeicultores.

    Mercado do café

    Conforme o relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a exportação de cafés especiais correspondeu a 7,9 milhões de sacas em 2020, o maior volume dos últimos cinco anos.

    O volume representa 17,7% do total de café embarcado em 2020, com avanço de 4,4% em relação ao volume exportado no ano de 2019. Os principais mercados consumidores dos cafés especiais brasileiros foram: Estados Unidos, Alemanha e Bélgica, respectivamente.

    O mercado está aquecido, competitivo e cada vez mais exigente. Produtores que almejam grandes produções e com foco em qualidade, precisam conhecer as técnicas capazes de tornarem isso possível.

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    Curso Gestão na Produção de Café Arábica

    Larissa Cocato - Coordenadora de Ensino Café

    Joana Oliveira

    A maior exigência do mercado e dos consumidores de café tem estimulado a produção de cafés com qualidade superior, conhecidos também como cafés especiais. A história dos cafés especiais remonta ao discurso de Erna Knutsen em uma conferência internacional de café em 1978, na França. Na época, a procura por esses cafés ainda era pequena. No entanto, a fundação da Specialty Coffee Association of America (SCAA) impulsionou o consumo desses cafés de alta qualidade, com campanhas de divulgação e pesquisas relacionadas à sua qualidade. No Brasil, associações como a Brazilian Specialty Coffee Association (BSCA) também contribuíram para a valorização dos cafés especiais.

    Para ser considerado especial, um café deve obter no mínimo 80 pontos na escala de classificação de cafés especiais da SCA, o que equivale a um café de bebida mole, além de não apresentar defeitos físicos. Além da bebida, a produção dos grãos também desempenha um papel importante na classificação do café como especial. A origem ambiental e social dos plantios, as diferentes cultivares utilizadas, a localização das plantações, o aspecto dos grãos e os cuidados na colheita e pós-colheita são fatores que influenciam a qualidade do café especial.

    A valorização dos cafés especiais reflete-se no mercado. Segundo certificadoras, a demanda mundial por cafés especiais cresce cerca de 15% ao ano. O valor de venda desses cafés costuma ser de 30% a 40% superior aos cafés convencionais, podendo ultrapassar os 100% em algumas situações.

    No Brasil, a exportação de cafés especiais teve um crescimento significativo nos últimos anos, representando 17,7% do total de café embarcado em 2020. Os principais mercados consumidores dos cafés especiais brasileiros foram os Estados Unidos, Alemanha e Bélgica.

    Diante desse cenário aquecido e competitivo, é fundamental que os produtores conheçam as técnicas e práticas que garantem a qualidade dos cafés especiais. O curso “Gestão na Produção de Café Arábica” oferece conhecimentos e técnicas comprovadas na prática, por consultores renomados e com mais de 20 anos de experiência na cafeicultura. Mais de 98% dos ex-alunos indicam esse curso como uma fonte valiosa de aprendizado.

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    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão:

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    Além disso, discutimos sobre os cafés especiais, sua história, classificação e diferenciais. Os cafés especiais têm ganhado destaque no mercado devido à sua qualidade superior e características sensoriais únicas.

    No mercado atual, a demanda por cafés especiais está em constante crescimento, proporcionando uma excelente opção para os produtores e gerando maior renda. O Brasil é um grande produtor e exportador de cafés especiais, com os principais mercados consumidores sendo EUA, Alemanha e Bélgica.

    Para os produtores que desejam se destacar e obter bons resultados na produção de cafés especiais, é importante conhecer as técnicas e práticas recomendadas. Recomendamos o Curso Gestão na Produção de Café Arábica, oferecido por consultores renomados, que ensinam técnicas comprovadas na prática ao longo de mais de 20 anos de experiência na cafeicultura.

    Perguntas e respostas:

    1. O que são cafés especiais?

    Os cafés especiais são aqueles que possuem um elevado potencial de expressão de aroma e sabor, obtendo no mínimo 80 pontos na escala de classificação da Specialty Coffee Association (SCA).

    2. Qual a origem do termo “cafés especiais”?

    O termo “cafés especiais” foi utilizado pela primeira vez no discurso de Erna Knutsen em uma conferência internacional de café em 1978, na França.

    3. Quais fatores diferenciam o café especial?

    O café especial se diferencia pelos seguintes fatores: origem ambiental e social dos plantios, cultivares, localização, aspecto dos grãos, colheita e pós-colheita, e preparo do café.

    4. Como está o mercado de cafés especiais?

    O mercado de cafés especiais está em constante crescimento, com uma demanda mundial que cresce cerca de 15% ao ano. O valor de venda dos cafés especiais é normalmente 30% a 40% superior aos cafés convencionais.

    5. Qual a exportação de cafés especiais no Brasil?

    Em 2020, a exportação de cafés especiais do Brasil correspondeu a 7,9 milhões de sacas, representando 17,7% do total exportado. Os principais mercados consumidores foram Estados Unidos, Alemanha e Bélgica.

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