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Comemoração dos 50 anos da Embrapa

Por Luiz Antonio Pinazza

As políticas públicas e o desenvolvimento institucional no Brasil foram dedicados à construção de uma cultura tropical moderna. De um lado, um movimento de conhecimento dos recursos naturais e humanos que possibilitaria a produção inabalável de grãos, fibras e bioenergia nos seis biomas do país. Por outro lado, a garantia de aprovisionamento interno e entrega de excedentes exportáveis ​​para atender a segurança nutrir.

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A Revolução Verdejante empreendida em meados do século XX modernizou a cultura baseada em tecnologias voltadas para o hemisfério de clima temperado. A preço histórica, econômica e social desse importante movimento trouxe muito da ciência enraizada para ser adaptada na zona tropical do planeta.

Sempre avançados, os passos estratégicos para a construção da cultura tropical moderna representaram a preciosa jornada da Embrapa. Tudo fundamentado em um padrão avançado para atender a demanda de uma população em manente incremento. A seguir, um rápido relato narrativo das influentes iniciativas desenvolvidas pela entidade. São cinco décadas marcantes de uma trajetória centrada na pesquisa, mas que se confunde com a do próprio setor no país.

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1ª Dez: 1973 – Transformação do Bioma Fechado

Porta de ingresso para a cultura na região Núcleo-Oeste, com 207 milhões de hectares, 24% do território pátrio, o segundo maior bioma do Brasil, depois da Amazônia. Hoje, dois terços de sua dimensão totalidade, murado de 139 milhões de hectares, são agricultáveis. O Sistema Plantio Direto (SPD), praticado em 20 milhões de hectares, com rotação de culturas, controle de erosão e cobertura permanente sem revolvimento do solo durante a semeadura. A recuperação de áreas degradadas, com Integração Agropecuária e Florestal (iLPF), nos próximos dez anos, está projetada para atingir 10 milhões de hectares.

2ª Dez: 1980 – Fixação Biológica de Nitrogênio (BNF)

Dois grandes marcos para o direcionamento da produção e uso de insumo biológico (inoculante) com microrganismos capazes de realizar atividades essenciais para o desenvolvimento das vegetação, principalmente da soja, durante a brecha das fronteiras agrícolas na região Núcleo-Oeste. 1ª Normas do Ministério da Cultivação para obtenção de registro e fiscalização de empresas produtoras de inoculantes. 2ª Reunião da Rede de Laboratórios para Recomendação, Normalização e Disseminação da Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola (RELARE), com o papel de aprimorar a legislação sobre inoculantes microbianos.

3ª Dez: 1990 – Zoneamento Agrícola de Risco Climatológico (ZARC)

Adoção de estratégias para ampliar as pesquisas de zoneamento climatológico. Os estudos iniciais começaram com o plantio do arroz. Depois a geração do ZARC, em 1995, o Ministério da Cultivação, por meio do Decreto nº 9.841, lança o Programa Pátrio do ZARC. O sistema fornece dados sobre riscos agroclimáticos referentes a 40 culturas cultivadas no país. Todas são classificadas em usinas de ciclo anual ou permanente, conforme os respectivos estados do país, e podem se beneficiar do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rústico (PSR).

4ª Dez: 2010 – Implantação de Sistemas Integrados de Produção (SIP’s)

Com base em bases científicas e tecnológicas, o Projecto de Cultivação de Ordinário Carbono (ABC), entre 2010 e 2020, reuniu tecnologias produtivas, que resultaram em redução de riscos e aumento da produção. Dessa forma, o Brasil conseguiu mitigar 170 milhões de toneladas de CO2 em uma dimensão de 52 milhões de hectares, superando a meta estabelecida em 46,5%. Com a combinação de duas ou três componentes da cultura, pecuária e silvicultura, os SIP’s contribuíram para depreender estes resultados favoráveis. Isso motivou o aumento das metas do ABC+ para o cenário 2030.

5ª Dez: 2020 – Lançamento de Bioinsumos

Detentor de uma das maiores biodiversidades do mundo, o Brasil tem posição privilegiada na produção de bioinsumos. Os seres vivos, uma vez que microorganismos, insetos e vegetação, podem ser utilizados para melhorar a fertilidade do solo ou controlar pragas e doenças nas lavouras, substituindo ou complementando o uso de defensivos químicos tradicionais (agroquímicos). Diversificado, o portfólio abrange temas de controle biológico de pragas, promoção do incremento vegetal e fitoquímicos.

INICIATIVAS PARA O FUTURO

Criada em 26 de abril de 1973, fruto de personalidades criativas e visionárias, ao completar 50 anos, a Embrapa segue carregando uma história virtuosa de iniciativas para a cultura tropical brasileira. Com base em sua forma original de atuar em diferentes produtos, temas e biomas, articulou-se com instituições no Brasil e no exterior. Ele acreditava no retorno da formação de recursos humanos, que se tornaram uma rede de pesquisadores e cientistas. Eles buscaram trazer soluções mais concretas para os desafios enfrentados pelos produtores rurais. Leste é um curso de ação que não é pacato com as mudanças que acontecem sem parar.

Mais: Portal Agrolink conversou com o atual presidente da Embrapa, Celso Moretti, veja entrevista completa:

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Fonte: Agro

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