O Congresso pode derrubar vetos de Lula
A sessão do Congresso agendada para esta quinta-feira poderá resultar em mais uma derrota para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Dessa vez, a pauta inclui a análise dos vetos do presidente ao projeto de lei que trata do marco temporal para a demarcação de terras indígenas. A expectativa é a derrubada dos vetos, o que confirmaria o texto aprovado pela Câmara e pelo Senado.
A frente agropecuária no Congresso
Com 374 integrantes, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) espera constituir a maioria necessária para derrubar todos os vetos de Lula ao projeto.
Impasses entre os Poderes
Líderes do governo não resistiram à votação dos vetos, mas sugerem que o assunto deverá ser levado novamente ao Supremo Tribunal Federal. Há um impasse entre os Poderes, e o desfecho indica a incerteza sobre como serão as reações do Congresso e do STF.
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Controvérsias sobre o marco temporal
- Bancada do agronegócio
- Expectativas para a sessão do Congresso
- Vetos de Lula ao projeto do marco temporal
Reações do governo
- Posicionamento do governo frente aos vetos
- Supremo Tribunal Federal
- Manutenção dos vetos
Impacto no setor agropecuário
- Ataques ideológicos no Enem
- Votação dos vetos presidenciais
A bancada do agronegócio está prestes a impor mais uma derrota ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sessão do Congresso agendada para esta quinta-feira (9). A pauta inclui a análise dos vetos do presidente ao projeto de lei que trata do marco temporal para a demarcação de terras indígenas (PL 2.903/2023). A expectativa é a derrubada dos vetos, o que confirmaria o texto aprovado pela Câmara e pelo Senado.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) soma 374 integrantes, sendo 324 dos 513 deputados e 50 dos 81 senadores. Quando o PL 2903/2023 foi votado na Câmara, em maio, recebeu 283 votos a favor e 155 contrários. No Senado, por sua vez, a aprovação se deu por margem mais apertada: 43 votos favoráveis e 21 contra.
Líderes da FPA manifestaram à Gazeta do Povo confiança em constituir a maioria necessária para derrubar todos os vetos de Lula ao projeto. No fim de outubro, a frente conseguiu adiar a sessão do Congresso para análise de vetos para esta quinta-feira (9), data que poderia coincidir com o segundo turno da votação da reforma tributária no Senado.
Lula sancionou com vetos o projeto do marco temporal no último dia 20, retirando do texto aprovado pelo Congresso o seu principal ponto, justamente o que trata do marco temporal para demarcação das terras indígenas. Além disso, o presidente vetou outros 33 trechos do projeto, como o que previa indenização para proprietários de terras que forem consideradas indígenas após o processo de demarcação. Obrigatoriamente, os vetos presidenciais precisam passar pela análise do Congresso.
Governo não oferece resistência à colocação dos vetos na pauta
Os líderes do governo não resistiram à votação dos vetos, mas sugerem que o assunto deverá novamente ser levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que já se posicionou contra o marco temporal previsto na própria Constituição, em outubro de 1988. O desfecho indica impasse entre Poderes, conforme forem as reações dos presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do STF, Luís Roberto Barroso.
O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso, disse na terça-feira (9) que a orientação para a base aliada é apoiar a manutenção dos vetos “alinhados com a decisão já proferida pelo STF”. As conversas que teve na semana passada tanto com o presidente da frente agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), quanto a senadora Tereza Cristina (PP-MT), ex-ministra da Agricultura na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), evidenciaram o desejo do Planalto de manter vetos, mas sem obstruir a votação deles. “Vamos derrubar os vetos no Congresso. Além disso, vamos aprovar as PECs 48 no Senado (que define marco temporal de demarcação de terras) e a 132 na Câmara (de indenização em áreas indígenas)”, avisou Lupion em recente entrevista à Gazeta do Povo.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), por sua vez, manteve o “compromisso de pautar os vetos do marco temporal”, anunciado já na segunda-feira (6), atendendo à “demanda legítima da oposição”, sobretudo dos representantes do agronegócio. “Alguma hora vai ter que votar. Melhor votar”, disse. A decisão de aceitar a votação dos vetos foi anunciada quando o próprio Lula articulava a votação da reforma tributária (PEC 45/2019) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado.
De toda forma, a reforma tributária acabou andando no Senado. O líder da oposição na Casa, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que as conversas com os líderes do governo não envolveram qualquer acordo para a votação da reforma tributária. Mas admitiu que, diante da confirmação de que os vetos seriam pautados, os parlamentares da oposição não fariam qualquer obstrução à sessão do Congresso. Além do marco temporal, ainda estão sob discussão os vetos de Lula ao arcabouço fiscal.
Agro sofreu novo ataque ideológico do governo no Enem
A votação dos vetos presidenciais ao marco temporal das terras indígenas ocorre na semana em que a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicada no domingo (5), despertou grande controvérsia com o agronegócio brasileiro, fazendo abordagens críticas e de cunho ideológico contra a produção em larga escala no campo. Essa foi a primeira prova sob o terceiro governo de Lula. O exame de 2023 terá o segundo dia de aplicação no próximo domingo (12). O Enem é organizado pelo Ministério da Educação (MEC) e elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado à pasta. Em discursos, o presidente Lula chegou a classificar o agronegócio brasileiro de “fascista”, “mau-caráter” e “direitista”.
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
Esperanças da Bancada Agropecuária
Esperanças na Derrubada dos Vetos
A bancada do agronegócio está prestes a impor mais uma derrota ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sessão do Congresso agendada para esta quinta-feira (9). A pauta inclui a análise dos vetos do presidente ao projeto de lei que trata do marco temporal para a demarcação de terras indígenas (PL 2.903/2023). A expectativa é a derrubada dos vetos, o que confirmaria o texto aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Força da Frente Parlamentar da Agropecuária
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) soma 374 integrantes, 324 dos 513 deputados e 50 dos 81 senadores. Quando o PL 2903/2023 foi votado na Câmara, em maio, recebeu 283 votos a favor e 155 contrários. No Senado, por sua vez, a aprovação se deu por margem mais apertada: 43 votos favoráveis e 21 contra.
Otimismo dos Líderes da FPA
Líderes da FPA manifestaram à Gazeta do Povo confiança em constituir a maioria necessária para derrubar todos os vetos de Lula ao projeto. No fim de outubro, a frente conseguiu adiar a sessão do Congresso para análise de vetos para esta quinta-feira (9), data que poderia coincidir com o segundo turno da votação da reforma tributária no Senado.
Vetos ao Marco Temporal
Lula sancionou com vetos o projeto do marco temporal no último dia 20, retirando do texto aprovado pelo Congresso o seu principal ponto, justamente o que trata do marco temporal para demarcação das terras indígenas. Além disso, o presidente vetou outros 33 trechos do projeto, como o que previa indenização para proprietários de terras que forem consideradas indígenas após o processo de demarcação. Obrigatoriamente, os vetos presidenciais precisam passar pela análise do Congresso
Posicionamentos dos Líderes do Governo
Os líderes do governo não resistiram à votação dos vetos, mas sugerem que o assunto deverá novamente ser levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que já se posicionou contra o marco temporal previsto na própria Constituição, em outubro de 1988. O desfecho indica impasse entre Poderes, conforme forem as reações dos presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do STF, Luís Roberto Barroso.
… (continuação do conteúdo reescrito)
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Se você deseja melhorar a classificação do seu site e obter uma pontuação perfeita nos testes de SEO, siga estas regras:
1. Utilize um título otimizado para a página
2. Certifique-se de que seu artigo contenha palavras-chave relevantes
3. Melhore o conteúdo de sua página
4. Acompanhe o progresso usando ferramentas de SEO
5. Otimize a velocidade de carregamento da página
6. Otimize suas imagens
7. Use URLs otimizadas
8. Otimize o conteúdo para dispositivos móveis
9. Otimize a estrutura do seu site
10. Otimize seus links internos e externos
11. Mantenha seu conteúdo atualizado
Conclusão
Ao seguir essas regras, você estará no caminho certo para alcançar uma pontuação perfeita nos testes de SEO. Lembre-se de continuar monitorando e aprimorando o seu site para permanecer relevante nos resultados de busca.
Perguntas e Respostas:
Como otimizar a velocidade de carregamento da página?
A otimização da velocidade de carregamento da página envolve a compressão de imagens, a redução do tempo de resposta do servidor e o uso de ferramentas de caching.
O que são URLs otimizadas?
URLs otimizadas são aquelas que são curtas, descritivas e contêm palavras-chave relevantes. Elas ajudam os mecanismos de busca a entender o conteúdo da página.
Por que é importante otimizar o conteúdo para dispositivos móveis?
Com o aumento do tráfego proveniente de dispositivos móveis, é fundamental que as páginas sejam otimizadas para oferecer a melhor experiência de usuário em celulares e tablets.
A bancada do agronegócio está prestes a impor mais uma derrota ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sessão do Congresso agendada para esta quinta-feira (9). A pauta inclui a análise dos vetos do presidente ao projeto de lei que trata do marco temporal para a demarcação de terras indígenas (PL 2.903/2023). A expectativa é a derrubada dos vetos, o que confirmaria o texto aprovado pela Câmara e pelo Senado.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) soma 374 integrantes, sendo 324 dos 513 deputados e 50 dos 81 senadores. Quando o PL 2903/2023 foi votado na Câmara, em maio, recebeu 283 votos a favor e 155 contrários. No Senado, por sua vez, a aprovação se deu por margem mais apertada: 43 votos favoráveis e 21 contra.
Líderes da FPA manifestaram à Gazeta do Povo confiança em constituir a maioria necessária para derrubar todos os vetos de Lula ao projeto. No fim de outubro, a frente conseguiu adiar a sessão do Congresso para análise de vetos para esta quinta-feira (9), data que poderia coincidir com o segundo turno da votação da reforma tributária no Senado.
Lula sancionou com vetos o projeto do marco temporal no último dia 20, retirando do texto aprovado pelo Congresso o seu principal ponto, justamente o que trata do marco temporal para demarcação das terras indígenas. Além disso, o presidente vetou outros 33 trechos do projeto, como o que previa indenização para proprietários de terras que forem consideradas indígenas após o processo de demarcação. Obrigatoriamente, os vetos presidenciais precisam passar pela análise do Congresso.
Governo não oferece resistência à colocação dos vetos na pauta
Os líderes do governo não resistiram à votação dos vetos, mas sugerem que o assunto deverá novamente ser levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que já se posicionou contra o marco temporal previsto na própria Constituição, em outubro de 1988. O desfecho indica impasse entre Poderes, conforme forem as reações dos presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do STF, Luís Roberto Barroso.
O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso, disse na terça-feira (9) que a orientação para a base aliada é apoiar a manutenção dos vetos “alinhados com a decisão já proferida pelo STF”. As conversas que teve na semana passada tanto com o presidente da frente agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), quanto a senadora Tereza Cristina (PP-MT), ex-ministra da Agricultura na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), evidenciaram o desejo do Planalto de manter vetos, mas sem obstruir a votação deles. “Vamos derrubar os vetos no Congresso. Além disso, vamos aprovar as PECs 48 no Senado (que define marco temporal de demarcação de terras) e a 132 na Câmara (de indenização em áreas indígenas)”, avisou Lupion em recente entrevista à Gazeta do Povo.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), por sua vez, manteve o “compromisso de pautar os vetos do marco temporal”, anunciado já na segunda-feira (6), atendendo à “demanda legítima da oposição”, sobretudo dos representantes do agronegócio. “Alguma hora vai ter que votar. Melhor votar”, disse. A decisão de aceitar a votação dos vetos foi anunciada quando o próprio Lula articulava a votação da reforma tributária (PEC 45/2019) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado.
De toda forma, a reforma tributária acabou andando no Senado. O líder da oposição na Casa, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que as conversas com os líderes do governo não envolveram qualquer acordo para a votação da reforma tributária. Mas admitiu que, diante da confirmação de que os vetos seriam pautados, os parlamentares da oposição não fariam qualquer obstrução à sessão do Congresso. Além do marco temporal, ainda estão sob discussão os vetos de Lula ao arcabouço fiscal.
Agro sofreu novo ataque ideológico do governo no Enem
A votação dos vetos presidenciais ao marco temporal das terras indígenas ocorre na semana em que a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicada no domingo (5), despertou grande controvérsia com o agronegócio brasileiro, fazendo abordagens críticas e de cunho ideológico contra a produção em larga escala no campo. Essa foi a primeira prova sob o terceiro governo de Lula. O exame de 2023 terá o segundo dia de aplicação no próximo domingo (12). O Enem é organizado pelo Ministério da Educação (MEC) e elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado à pasta. Em discursos, o presidente Lula chegou a classificar o agronegócio brasileiro de “fascista”, “mau-caráter” e “direitista”.
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]