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Cavalgada é o tema do Mundo Mangalarga

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    Cavalgada é o tema do Mundo Mangalarga
    Cavalgada é o tema do Mundo Mangalarga

    Em 25 de setembro de 1934, incentivado por competentes técnicos e apoiado por iniciativas governamentais, foi fundada a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga, entidade que formataria, estimularia e consolidaria a raça em todo o território nacional.

    Voltando um pouco nessa importante história da criação nacional, no final do século 19 e início do século 20, iniciou-se um movimento pan-americano que visava a valorização das raças nativas para preservá-las.

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    Na época, havia muitos cruzamentos de animais regionais com estrangeiros, visando o melhoramento genético, mas que apresentavam poucas evidências, além de promover uma descaracterização generalizada das raças, colocando em risco séculos de adaptação ao novo ambiente.

    Esse movimento promoveu a oficialização das criações regionais, e começaram a surgir as primeiras associações de criadores.

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    Assim, a história da ABCCRM teve início em 1928, com a publicação do livro “Criação do Cavalo”, de Paulo de Lima Corrêa, que destacava a necessidade de sistematização e orientações unificadas para a criação do cavalo Mangalarga, com notas e registros genealógicos acreditado pelo selo de um “Stud Book”. Primeiro Show de Raça

    Segundo Raul Almeida Prado, criador e especialista na raça Mangalarga, a concretização da ideia em associação ainda levou seis anos. “Entretanto, um grupo de criadores formado por Celso Torquato Junqueira, Renato Junqueira Netto, Hermílio Franco, Gabriel Jorge Franco, José de Lima Franco, Francisco Junqueira Franco, Antonio Olyntho Diniz Junqueira, Magino Diniz Junqueira, José Jorge Diniz Junqueira, Mario Diniz Junqueira, Acácio Diniz Junqueira, Edmundo Diniz Junqueira e Saulo Junqueira, doaram quinze éguas ao Governo do Estado, para que fossem iniciadas as bases oficiais de criação e seleção do Cavalo Mangalarga na Fazenda Experimental de Sertãozinho”, aponta .

    Silvio Torquato Junqueira lembra que seu tio-avô Celso Torquato Junqueira viajou pessoalmente pelo sul de Minas Gerais pelas propriedades de seus parentes tentando convencê-los a aderir à associação.

    “Foi um trabalho feito pessoalmente, de imóvel em imóvel, conversando com os parentes para que eles entrassem na associação”, diz Junqueira. Celso Junqueira

    Com o apoio técnico de membros do governo estadual e federal, uma circular dirigida a um grupo de criadores, assinada por Paulo de Lima Corrêa, da Secretaria de Agricultura, e Augusto de Oliveira Lopes, do Ministério da Agricultura, incentivou a fundação da associação.

    Uma Comissão Organizadora convocou os criadores da raça e sob a presidência de Gabriel Jorge Franco, declararam fundada e instalada a Associação dos Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga.

    A Assembleia aprovou o primeiro regimento elaborado pela Comissão Organizadora e elegeu a primeira Diretoria presidida por Renato Junqueira Netto. Renato Junqueira Netto, primeiro presidente da ABCCRM

    Nesses 88 anos de história, diversos momentos foram importantes para o desenvolvimento e crescimento da raça, principalmente dos animais que nortearam formas de criação.

    “O primeiro cavalo referenciado como ideal na criação foi o Colorado, e até hoje sua linhagem é difundida entre os criadores.

    E em mais um momento da história final da década de 70 Turban JO, vem marcar a outra face da história da raça com sua linhagem”, expõe Raul de Almeida Prado. Colorado

    Podemos destacar também a mudança no perfil dos usuários e criadores da raça, que, a partir da década de 1980, sai exclusivamente das mãos de fazendeiros e proprietários rurais e passa a ser utilizada e investida por empresários, industriais e profissionais liberais. Turbante

    Hoje, 88 anos depois, a ABCCRM contabiliza 200 mil animais cadastrados. Em 2021, foram realizados 25 leilões de raças com faturamento de até R$ 3 milhões, uma média de R$ 120 mil/animal.

    Em 2022, até o momento, foram 15 leilões, com faturamento acima de R$ 4 milhões e média de R$ 266 mil, um aumento de 33% em relação ao ano anterior.

    “São 88 anos de história, que mostram a representatividade e importância da nossa raça no país.

    Esta Nacional será uma grande festa, com a união de todos os criadores do Brasil”, conclui Eduardo Rabinovich, atual presidente da ABCCRM.

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