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Crédito para inovação agrícola | Agronegócio

Empreendedora investe em inovação para aumentar a produtividade agrícola

A empreendedora Sheilane Magalhães, junto com seu marido, tem se destacado na produção de queijos especiais em Hidrolândia, Ceará. Após enfrentar desafios de produtividade no rebanho, ela buscou soluções inovadoras para melhorar a qualidade dos queijos e o rendimento da produção.

Com a ajuda do Banco do Nordeste, Sheilane conseguiu realizar investimentos que impactaram positivamente em sua produção de queijos. Atualmente, ela planeja construir uma câmara de maturação para um novo tipo de queijo, inspirado nos tradicionais queijos de Minas Gerais.

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Neste artigo, vamos explorar como instituições financeiras como o Banco do Nordeste, BNDES e bancos privados estão apoiando a inovação no agronegócio, fornecendo recursos e linhas de crédito para empreendedores rurais. Descubra como essas iniciativas estão impulsionando a produtividade e o desenvolvimento do setor agrícola no Brasil.

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Desenvolvimento

No Brasil, os bancos de fomento desempenham um papel fundamental no apoio à inovação e ao desenvolvimento do agronegócio. O Banco do Nordeste, por exemplo, concedeu um volume significativo de crédito para pequenos produtores, possibilitando investimentos em projetos inovadores. O Agroamigo, programa desenvolvido pela instituição, destina-se à digitalização da atividade agrícola, energias renováveis e outros projetos que visam a modernização do setor.

Bancos de fomento e inovação no agronegócio

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também desempenha um papel crucial no financiamento de projetos inovadores no setor agropecuário. A linha Mais Produção, com recursos da Finep e do BNDES, permite o financiamento de máquinas, equipamentos inteligentes, digitalização do campo e projetos de descarbonização. Nos últimos anos, milhões foram desembolsados para impulsionar a produtividade e a inovação no agronegócio.

O apoio dos bancos privados à produtividade agropecuária

Além dos bancos públicos, instituições financeiras privadas como Itaú BBA e Bradesco também estão engajadas em apoiar a produtividade do agro. O Itaú BBA, por exemplo, destinou recursos para projetos inovadores, como placas fotovoltaicas e melhoria de produtos com insumos biológicos. Já o Bradesco foca na produção de aves e suínos, buscando parcerias com a indústria de proteína animal para aprimorar o sistema produtivo.

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Construção de Câmara para Maturação: Próximo Passo da Empreendedora de Queijos

Diante do sucesso alcançado com a renovação do rebanho, Sheilane Magalhães já planeja sua próxima estratégia para aprimorar a qualidade dos queijos produzidos em seu negócio. Sua visão empreendedora a levou a buscar crédito para a construção de uma câmara de maturação, essencial para um dos tipos de queijo que fabrica. Inspirado nos queijos de Minas Gerais, esse produto precisa de um ambiente com umidade e temperatura amena, um desafio no clima do interior do Ceará.

O Papel dos Bancos de Fomento e Privados na Inovação do Agronegócio

A jornada de Sheilane não é única no contexto do agronegócio brasileiro. Bancos de fomento como o Banco do Nordeste e o BNDES têm desempenhado um papel crucial ao disponibilizar recursos para projetos inovadores e de aumento de produtividade. Além disso, instituições financeiras privadas, como o Itaú BBA e o Bradesco, também estão direcionando investimentos para impulsionar a inovação e a eficiência no setor agropecuário.

Desenvolvimento Sustentável e Qualidade no Agronegócio

A busca por práticas sustentáveis e aprimoramento constante da qualidade dos produtos são fundamentais para o crescimento e a competitividade do agronegócio brasileiro. Empreendedores como Sheilane Magalhães representam a essência dessa evolução, ao investir em melhorias e inovação em seus negócios para atender às demandas do mercado e garantir a sustentabilidade do setor a longo prazo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise do Fomento ao Agronegócio: Como a Empreendedora Sheilane Magalhães Aprimorou Sua Produção de Queijos

No interior do Ceará, a empreendedora Sheilane Magalhães e seu marido Edvando produzem queijo de coalho e creme de nata, buscando constantemente inovações na produção. Com o apoio financeiro do Banco do Nordeste, Sheilane conseguiu investir na troca do rebanho, aumentando a produtividade e qualidade dos queijos. Além disso, ela planeja construir uma câmara de maturação para um novo tipo de queijo, inspirado nos tradicionais queijos de Minas Gerais. A busca por crédito é fundamental para a expansão dos negócios no setor agropecuário.

FAQs sobre Crédito no Agronegócio

1. Quais instituições financeiras oferecem crédito para agricultores?

O Banco do Nordeste é uma das instituições que concedem crédito para pequenos produtores, incentivando projetos de inovação no campo.

2. Qual é o papel do BNDES no fomento à inovação no agronegócio?

O BNDES disponibiliza linhas de crédito específicas para o aumento de produtividade e a adoção de práticas inovadoras no setor agropecuário.

3. Como as instituições financeiras privadas contribuem para a produtividade no agro?

Bancos privados, como o Itaú BBA e o Bradesco, destinam recursos para projetos inovadores e de melhoria na produção de proteína animal, contribuindo para o desenvolvimento do setor.

4. Quais são os requisitos para obter crédito no Pronaf?

Para ter acesso ao crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), é necessário estar cadastrado no Pronaf e atender às exigências do programa.

5. Quais são as opções de financiamento para projetos de sustentabilidade no campo?

Algumas instituições oferecem linhas de crédito para projetos sustentáveis, como energia solar, mecanização e soluções para problemas hídricos, visando o desenvolvimento sustentável do agronegócio.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

A empreendedora Sheilane Magalhães produz queijo de coalho e creme de nata em Hidrolândia, no interior do Ceará. Está no negócio há 14 anos ao lado do marido, Edvando. O casal aposta na produção de queijos diferenciados, seguindo as receitas da família. Na linha, que chega a 210 unidades mensais, há queijo de coalho frutado, com ervas finas e um tipo de queijo maturado. Os planos de ampliar a produção esbarravam na produtividade do rebanho. “Peguei dinheiro emprestado no Banco do Nordeste para trocar as vacas”, conta ela. “Agora, as nossas 12 matrizes são de uma espécie mais produtiva.”

Sheilane conta que já fez três empréstimos no Banco do Nordeste. O primeiro, de R$ 5 mil, foi em 2017. Depois, um novo de R$ 3 mil. Mais recentemente, emprestou R$ 12 mil, tudo investido na troca do rebanho. “Substituir as matrizes foi fundamental para ter o queijo com a qualidade que eu pretendia”, explica a empresária. Como resultado, ela calcula que hoje cada vaca produz em média 18 litros de leite por dia – muito acima dos 5 litros por matriz do rebanho antigo.

O próximo passo, afirma Sheilane, é tomar crédito para a construção de uma câmara para a maturação de um dos tipos de queijo que fabrica, que precisa de umidade e clima ameno, diferente do que é comum no interior do Ceará. “Esse queijo é inspirado nos de Minas Gerais e precisa de maturação por 30 dias em um local fresco e úmido”, diz.

O Banco do Nordeste, instituição de fomento voltada para o incentivo à economia da região, concedeu R$ 5,67 bilhões para pequenos produtores no ano passado, 48% a mais que em 2022, em mais de 585 mil operações. Neste ano, de janeiro a março, emprestou R$ 1,9 bilhão, para mais de 160 mil empreendedores. Boa parte do que empresta para pequenos agricultores é para projetos de inovação. “O Agroamigo financia atividades geradoras de renda no campo, sejam agrícolas, pecuárias ou outras atividades não agropecuárias no meio rural, como turismo rural, agroindústria, pesca, serviços e artesanato”, afirma Luiz Sérgio Farias Machado, superintendente de agronegócio e microfinança rural da instituição.

O programa é destinado à digitalização da atividade do campo, energia solar, mecanização, itens de convivência com a seca e solução para problemas hídricos, crédito para mulheres e projetos agroecológicos e orgânicos. Nessa linha, os clientes não pagam tarifas para obter crédito e a taxa de juros parte de 0,5% ao ano. A exigência é que o agricultor seja cadastrado no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

[Há] linhas para placas fotovoltaicas, insumos biológicos […] e até para a cobertura do solo”

— Pedro Fernandes

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é outro banco de fomento que apoia a inovação do agronegócio. José Luiz Gordon, diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior, conta que a área é prioridade, inserida entre as missões da política industrial do governo federal. “O banco tem uma linha chamada Mais Produção, com R$ 300 bilhões, sendo R$ 250 bilhões do BNDES e o restante da Finep [Financiadora de Estudos e Projetos, agência pública que financia pesquisa e inovação], em que parte será destinada ao agro, com custo de TR mais 2% ao ano, além do spread, que podemos financiar máquinas e equipamentos inteligentes, digitalização do campo e atividades ligadas a projetos de descarbonização”, diz.

Do início de 2021 a março deste ano foram desembolsados mais de R$ 2,5 bilhões para projetos inovadores e de aumento de produtividade do agronegócio pelo banco. Nos três primeiros meses deste ano, já ultrapassam R$ 320 milhões. Uma das beneficiadas é a Be8, fabricante de biodiesel com sede em Passo Fundo (RS). O BNDES liberou R$ 729 milhões para que a companhia construa uma fábrica de etanol e farelo a partir do processamento de cereais – R$ 500 milhões foram provenientes do Mais Inovação. A adequação do investimento se deu pela construção de uma planta de biocombustível a partir de matérias-primas que ainda não haviam sido utilizadas para esse fim no Brasil.

Bancos privados também dedicam atenção à produtividade do agro. No Itaú BBA, a prioridade é para projetos inovadores, na adoção de melhores práticas, em governança e gestão de riscos. Segundo Pedro Fernandes, diretor de agronegócio do banco, a meta para este ano é destinar R$ 2 bilhões para projetos de inovação, contra R$ 1,5 bilhão em 2023. “São linhas para placas fotovoltaicas, melhoria de produtos com insumos biológicos acima da média nacional e até para a cobertura do solo”, diz.

No Bradesco, o foco é na produção de aves e suínos. “Fazemos parcerias com as indústrias de proteína animal para projetos de melhoria do sistema produtivo”, conta Roberto França, diretor de agronegócios da instituição. A linha pode chegar a R$ 500 milhões de desembolsos em 2024. A taxa de juros cobrada é de 10,5% ao ano, com prazo de até 10 anos. “Neste ano, já alocamos 25% do total da linha”, afirma. O Bradesco também atua no âmbito do Pronaf, de fomento à agricultura familiar, e conta com recursos de R$ 1 bilhão para essa linha.

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