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Brasil ainda tem grande dependncia da China

Publicado em 11/07/2023

No primeiro semestre deste ano, a China se destacou como o principal importador da carne bovina brasileira, comprando 512.306 toneladas e gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. No entanto, em fevereiro, o Brasil enfrentou um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como “doença da vaca louca”, que levou à suspensão temporária das exportações para a China por 30 dias, impactando negativamente o setor.

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Os Estados Unidos ocupam o segundo lugar como mercado consumidor da carne brasileira, importando 71.398 toneladas e faturando US$ 428,6 milhões nos primeiros seis meses do ano. Só em carne in natura, o país importou 49.545 toneladas, totalizando US$ 225,6 milhões. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior fornecedor de carne in natura para o mercado norte-americano.

No mesmo período, as exportações de carne bovina brasileira para a União Européia registraram aumento de 7,7% em volume, totalizando 39.330 toneladas, com receita de US$ 287,2 milhões. Este foi o maior volume exportado para o bloco desde 2008.

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No Canadá, as exportações de carne bovina in natura também cresceram no primeiro semestre, totalizando cerca de 2,5 mil toneladas. Já para a Rússia, houve aumento significativo nas exportações, com crescimento de 44,7% nos embarques e de 40% na receita. Foram exportadas 23.556 toneladas, totalizando US$ 83,6 milhões.

No caso do México, as exportações de carne in natura começaram neste semestre, após a recente abertura comercial entre os dois países.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) espera que as exportações em 2023 se ajustem ao novo cenário, mantendo a liderança do Brasil nas exportações mundiais e consolidando a importância da carne brasileira, que representa 1 em cada 5 quilos comercializados globalmente.


**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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