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HF BRASIL/CEPEA: Após dois anos de alta acentuada, custos de produção de hortaliças se arrefecem em 2023 – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

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Cepea, 12/06/2023 – Depois de enfrentar dois anos de forte alta nos custos de produção, produtores de hortaliças devem finalmente passar por um período um pouco mais “tranquilo” em 2023. do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, para a edição junho Especial Hortaliças mostra que, no caso do tomate de mesa produzido na região de Mogi Guaçu (SP), o custo total pode aumentar apenas 1% de 2022 para 2023.

No entanto, a elevação dos custos de produção nos últimos anos tem sido muito acentuada, e esse cenário ainda limita a margem e os investimentos em área no setor in natura nacional. Os preços de fertilizantes e outros insumos atingiram patamares bastante elevados no início do segundo semestre de 2022. Assim, ao avaliar as safras 2020/21 a 2022/23, o aumento dos custos é bastante elevado – neste período, o aumento para o produtor de tomate (pequena escala) da região de Caçador (SC) chega a 93%.

E PARA 2023, COMO ESTÃO OS CUSTOS? – Para a época 2023/24, os dados atuais apontam para uma possível quebra de custos, mas as despesas ainda deverão ficar bem acima das registadas na época 2020/21. Esse contexto vai depender do cronograma de compra de insumos e também da intensidade do reajuste da mão de obra (salários) em 2023.

No contexto global, embora Rússia e Ucrânia ainda estejam em conflito, a região voltou a comercializar seus insumos, e outros fornecedores globais ganharam destaque no mercado global. Com o ajuste da cadeia produtiva em 2023, aliado a um crescimento global muito baixo neste ano, os preços das commodities recuaram e os agricultores brasileiros também desaceleraram a ânsia de aumentar a produção, o que, consequentemente, vem limitando a demanda por insumos agrícolas .

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E o insumo que registra uma das maiores desvalorizações é justamente o fertilizante, que vem sendo fortemente impulsionado nos últimos anos. Para os próximos meses, e ainda em 2024, essa tendência de reajuste de preços de insumos deve se manter, uma vez que, por enquanto, não há fundamentos externos e domésticos que indiquem maior demanda por alimentos e/ou insumos agrícolas.

Você também encontra nesta edição:

ALFACE – Com boa vazão, preço sobe em Teresópolis

BANANA – Oferta de prata aumenta em Delfinópolis em maio

BATATA – Safra das Águas está na reta final, mas oferta aumenta

CEBOLA – Ituporanga (SC) entra na reta final da safra

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CENOURA – Qualidade da oferta de verão aumenta em maio

CITRINOS – Preço da pera continua em queda em maio

MAÇÃ – Colheita de Fuji termina em maio

MAMÃO – Preço da formosa cai com menor calibre e qualidade

MANGO – Palmer está desvalorizado, e preço está abaixo do de maio de 2022

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MELANCIA – Preço sobe pelo segundo mês consecutivo

MELÃO – Chuva na primeira quinzena de maio controla oferta

TOMATE – Temperaturas mais baixas controlam oferta e preços ao produtor sobem

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UVA – Preço da BRS Vitória cai pelo 3º mês consecutivo no Vale do São Francisco

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ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado de frutas e hortaliças aqui e por meio do Cepea Comunicação, com a pesquisadora Margarete Boteon: [email protected].

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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